PREFEITURA DE ARARI CHEFIA DE GABINETE |
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LEI
Nº 041, DE 29 SETEMBRO DE 2017 |
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Dispõe alterações do código tributário
municipal do município de Arari/MA e dá outras providências à Lei Nº 724 de
26/12/2005. |
O PREFEITO
MUNICIPAL DE ARARI, ESTADO DO MARANHÃO, no exercício de suas atribuições
legais e de acordo com a legislação em espécie, faz saber que a Câmara
Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: A
Lei nº 128 de 2013, passa a vigorar com as seguintes alterações: LEI
MUNICIPAL COMPLEMENTAR Nº 041/2017 Disciplina o Sistema Tributário do
Município e institui o Novo Código Tributário Municipal. DAS
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art.
1º. Esta Lei Complementar disciplina o Sistema Tributário do Município de
Arari e institui novos regramentos com fundamento na Constituição Federal e
no Código Tributário Nacional e leis complementares, dispondo sobre fatos
geradores, contribuintes, responsáveis, base de cálculo, alíquotas,
incidência, lançamento, arrecadação e fiscalização de cada tributo,
disciplinando a aplicação de penalidades, a concessão de isenções, a
administração tributária e os direitos e obrigações que emanam das relações
jurídicas referentes aos tributos de competência Municipal, nas relações
entre a Fazenda Municipal, os contribuintes e terceiros. Parágrafo
único. Esta Lei tem a denominação de "Código Tributário do Município de
Arari”. TÍTULO
I DA
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA CAPÍTULO
I DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS Art.
2o. A legislação tributária do Município de Arari compreende
as leis, os decretos e as normas complementares que versam, no todo ou em
parte, sobre os tributos de sua competência e as relações jurídicas a eles
pertinentes. Parágrafo
único. São normas complementares das leis e dos decretos: I
- os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas, tais como
portarias, circulares, instruções, avisos e ordens de serviço, expedidas pelo
Secretário Municipal de Fazenda e encarregados da aplicação da lei; II
- as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa
a que a lei atribua eficácia normativa; III
- os convênios celebrados pelo Município com a União, o Estado, o Distrito
Federal, outros Municípios e Empresas. Art.
3º. Para sua aplicação, a lei tributária poderá ser regulamentada por
decreto, que tem seu conteúdo e alcance restritos às leis que lhe deram
origem, com observância das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei. CAPÍTULO
II DA
APLICAÇÃO E VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Art.
4o. A lei tributária tem aplicação em todo o território do
Município e estabelece a relação jurídico-tributária no momento em que tiver
lugar o ato ou fato tributável, salvo disposição em contrário. Art.
5o. A lei tributária tem aplicação obrigatória pelas autoridades
administrativas, não constituindo motivo para deixar de aplicá-la o silêncio,
a omissão ou a obscuridade de seu texto. Art.
6o. Quando ocorrer dúvida ao contribuinte, quanto à aplicação de
dispositivo da lei, este poderá, mediante petição, consultar à hipótese
concreta do fato. CAPÍTULO
III DA
INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Art.
7o. Na aplicação da legislação tributária são admissíveis
quaisquer métodos ou processos de interpretação, observado o disposto neste
capítulo. §1º.
Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a
legislação tributária utilizará, sucessivamente, na ordem indicada: I
- a analogia; II
- os princípios gerais de direito tributário; III
- os princípios gerais de direito público; IV
- a equidade. §2o.
O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não
previsto em lei. §3o.
O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento do tributo
devido. Art.
8º. Interpreta-se literalmente esta Lei, sempre que dispuser sobre: I
- suspensão ou exclusão de crédito tributário; II
- outorga de isenção; III
- dispensa de cumprimento de obrigações tributárias acessórias. Art.
9º. Interpreta-se esta Lei de maneira mais favorável ao infrator, no que se
refere à definição de infrações e à cominação de penalidades, nos casos de
dúvida quanto: I
- à capitulação legal do fato; II
- à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou
extensão dos seus efeitos; III
- à autoria, imputabilidade ou punibilidade; IV
- à natureza da penalidade aplicável ou à sua graduação. TÍTULO
II DA
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA CAPÍTULO
I DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS Art.
10.º Decorre a obrigação tributária do fato de encontrar-se a pessoa física
ou jurídica nas condições previstas em lei, dando lugar à referida obrigação. Art.
11.º A obrigação tributária é principal ou acessória. §1°.
A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por seu
objeto o pagamento do tributo ou penalidade pecuniária, extinguindo-se
juntamente com o crédito dela decorrente. §2°.
A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto
prestações positivas ou negativas nela prevista no interesse do lançamento,
da cobrança e da fiscalização dos tributos. §3°.
A obrigação acessória, pelo simples fato da sua não observância, converte-se
em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. Art.
12.º Se não for fixado o tempo do pagamento, o vencimento da obrigação
tributária ocorre 30 (trinta) dias após a data da apresentação da declaração
do lançamento ou da notificação do sujeito passivo. CAPÍTULO
II DO
FATO GERADOR Art.
13º. O fato gerador da obrigação tributária principal é a situação definida
nesta Lei como necessária e suficiente para justificar o lançamento e a
cobrança de cada um dos tributos do Município. Art.
14.º O fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma
da legislação aplicável, imponha a prática ou a abstenção de ato que não
configure obrigação principal. Art.15.º
O lançamento do tributo e a definição legal do fato gerador são interpretados
independentemente, abstraindo-se: I
- a validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis
ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; II
- os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. Art.
16.ºSalvo disposição em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e
existentes os seus efeitos: I
- tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as
circunstâncias materiais necessárias a que produzam os efeitos que
normalmente lhe são próprios; II
- tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que ela esteja
definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável. CAPÍTULO
III DO
SUJEITO ATIVO Art.
17º. Sujeito ativo da obrigação é o Município de Arari. CAPÍTULO
IV DO
SUJEITO PASSIVO Art.
18.º Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento
de tributo ou penalidade pecuniária. Parágrafo
único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I
- contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que
constitua o respectivo fato gerador; II-
responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação
decorra de disposição expressa em lei. Art.
19. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada à prática ou à
abstenção de atos discriminados na legislação tributária do Município, que
não configurem obrigação principal de tributo ou penalidade pecuniária. Art.
20. O sujeito passivo, quando convocado, fica obrigado a prestar as
declarações solicitadas pela autoridade administrativa que, quando julgá-las
insuficientes ou imprecisas, poderá exigir que sejam completadas ou esclarecidas. §1°.
A convocação do contribuinte será feita por quaisquer dos meios previstos
nesta Lei. §2°.
Feita a convocação do contribuinte, terá ele o prazo de 20 (vinte) dias para
prestar os esclarecimentos solicitados, sob pena de que se proceda ao lançamento
de oficio, sem prejuízo da aplicação das demais sanções cabíveis, a contar: I
- da data da ciência aposta no auto; II
- da data do recebimento, por via postal ou telegráfica; se a data for
omitida, contar-se-á este após a entrega da intimação à agência postal
telegráfica; II
- da data da publicação do edital, se este for o meio utilizado. CAPÍTULO
V DA
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA Art. 21.
A capacidade tributária passiva independe: I
- da capacidade civil das pessoas naturais; II
- de encontrar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou
limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais ou da
administração direta de seus bens e negócios; III
- de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure
uma unidade econômica ou profissional. CAPÍTULO
VI DO
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO Art.
22. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio
tributário, para os fins desta Lei, considera-se como tal: I
- quanto às pessoas físicas, a sua residência habitual ou, sendo esta incerta
ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade, no território do
Município; III
- quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o
lugar de cada estabelecimento situado no território do Município; IV
- quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas
repartições no território do Município. §1°.
Quando não couber a aplicação das regras previstas em quaisquer dos incisos
deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou
responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos que derem
origem à obrigação. §2°.
A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando
impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo,
aplicando-se então a regra do parágrafo anterior. §3°.
Os contribuintes comunicarão à repartição competente a mudança de domicilio
no prazo máximo de 30 (trinta) dias. §4°.
O domicílio fiscal e o número de inscrição respectivo serão obrigatoriamente
consignados nos documentos e papéis dirigidos às repartições fiscais do
Município. CAPÍTULO
VII DA
SOLIDARIEDADE Art.
23. São solidariamente obrigadas: I
- as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato da
obrigação principal; II
- as pessoas expressamente designadas por lei; III
- todos os que, por qualquer meio ou em razão de ofício, participem ou
guardem vínculo ao fato gerador da obrigação tributária. §1°
A solidariedade não comporta benefício de ordem. §2°.
A solidariedade subsiste em relação a cada um dos devedores solidários, até a
extinção do crédito fiscal. Art.
24. Salvo disposição em contrário, são os seguintes os efeitos da
solidariedade: I
- o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; II
- a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se
outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, neste caso, a solidariedade
quanto aos demais pelo saldo; III
- a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece
ou prejudica os demais. CAPÍTULO
VIII DA
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA SEÇÃO
I DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS Art.
25. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a Lei pode atribuir de modo expresso
a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao
fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do
contribuinte ou atribuindo a este, em caráter supletivo, o cumprimento total
ou parcial da referida obrigação. SEÇÃO
II DA
RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES Art.
26. O disposto nesta seção se aplica por igual aos créditos tributários
definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela
referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que
relativos às obrigações tributárias surgidas até a referida data. Art.
27. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a
propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim relativos
a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens ou a contribuições
de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando
conste do título a prova de sua quitação. Parágrafo
único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o
respectivo preço. Art.
28. São pessoalmente responsáveis: I
- o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou
remidos; II
- o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos até
a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante
do quinhão, do legado ou da meação; III
- o espólio, pelos tributos devidos pelo “de cujus” até a data da abertura da
sucessão. Art.
29. A pessoa jurídica de direito privado que resultar da fusão, transformação
ou incorporação de outra é responsável pelos tributos devidos pelas pessoas
jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas, até a
data do respectivo ato. Parágrafo
único. O disposto neste artigo se aplica aos casos de extinção de pessoas
jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade
seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma
ou outra razão social ou firma individual. Art.
30. A pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por
qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial
ou profissional e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra
razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos,
relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do
ato: I
- integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou
atividade; II
- subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou
iniciar, dentro de 6 (seis) meses a contar da data da alienação, nova
atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou
profissão. SEÇÃO
III DA
RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS Art.
31. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação
principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este, nos atos que
intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: I
- os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II
- os tutores ou curadores, pelos tributos devidos pelos seus tutelados ou
curatelados; III
- os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por
estes; IV
- o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; V
- o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo
concordatário; VI
- os tabeliães, escrivães e demais serventuários de oficio, pelos tributos
devidos pelos atos praticados por eles, ou perante eles, em razão de seu
ofício; VII
- os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. Parágrafo
único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidade, às de
caráter moratório. Art.
32. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes às
obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes
ou infração de lei, contrato social ou estatutos: I
- as pessoas referidas no artigo anterior; II
- os mandatários, prepostos e empregados; III
- os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito
privado. SEÇÃO
IV DA
RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES Art.
33. Constitui infração fiscal toda ação ou omissão que importe em não
observância, por parte do contribuinte, responsável ou terceiro, das normas
estabelecidas na lei tributária. Parágrafo
único. A responsabilidade por infrações desta lei independe da intenção do
agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do
ato. Art.
34. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração,
acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de
mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa,
quando o montante do tributo dependa de apuração. Parágrafo
único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de
qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados
com a infração. TÍTULO
III DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS Art.
35. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma
natureza desta. Art.
36. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou
seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que
excluam sua exigibilidade, não afetam a obrigação tributária que lhe deu
origem. Art.
37. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou
extingue, ou tem a sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos
previstos em lei, fora dos quais não podem ser dispensados, sob pena de
responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as
respectivas garantias. Art.
38. Qualquer anistia ou remissão que envolva matéria tributária somente
poderá ser concedida através de lei específica municipal, nos termos do art.
150, §6°, da Constituição Federal. CAPÍTULO
II DA
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DO
LANÇAMENTO Art.
39. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito
tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo
tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a
aplicação da penalidade cabível. Parágrafo
único. A atividade administrativa do lançamento é vinculada e obrigatória,
sob pena de responsabilidade funcional. Art.
40. O lançamento se reporta à data da
ocorrência do fato gerador da obrigação e é regido pela então lei vigente,
ainda que posteriormente modificada ou revogada. Parágrafo
único. Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência
do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou
processos de fiscalização, ampliando os poderes de investigação das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros. Art.
41. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo somente pode ser
alterado em virtude de: I
- impugnação do sujeito passivo; II
- recurso de oficio; III
- iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no
art. 49, desta lei. Art.
42. Considera-se o contribuinte notificado do lançamento ou de qualquer
alteração que ocorra posteriormente, daí se contando o prazo para reclamação,
relativamente às inscrições nela indicadas, através: I
- da notificação direta; II
- da afixação de edital no quadro de
editais da Prefeitura Municipal; III
- da publicação em pelo menos um dos jornais de circulação regular no
Município; IV
- da publicação no órgão de imprensa oficial do Município; V
- da remessa do aviso por via postal. §
1°. Quando o domicílio tributário do contribuinte se localizar fora do
território do Município, considerar-se-á feita notificação direta com a
remessa do aviso por via postal. §
2°. Na impossibilidade de se localizar pessoalmente o sujeito passivo, quer
através da entrega pessoal da notificação, quer através de sua remessa por
via postal, reputar-se-á efetivado o lançamento ou as suas alterações
mediante a comunicação na forma dos incisos II, III e IV deste artigo. §
3°. A recusa do sujeito passivo em receber a comunicação do lançamento, ou a
impossibilidade de localizá-lo pessoalmente ou através de via postal, não
implica dilatação do prazo concedido para o cumprimento da obrigação
tributária ou para a apresentação de reclamações ou interposição de recursos. §
4°. A notificação de lançamento conterá: I
- o nome do sujeito passivo e seu domicílio tributário; II
- a denominação do tributo e o exercício a que se refere; III
- o valor do tributo, sua alíquota e a base de cálculo; IV
- o prazo para recebimento ou impugnação; V
- o comprovante, para o órgão fiscal, de recebimento pelo contribuinte; VI
- demais elementos estipulados em
regulamento. §
5°. Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública, poderão ser efetuados
lançamentos omitidos ou procedidas a revisão e a retificação daqueles que
contiverem irregularidade ou erro. §
6°. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser
alterado em virtude de: I
- impugnação procedente do sujeito passivo; II
- recurso de oficio; III
- iniciativa de oficio da autoridade administrativa, nos casos previstos no
parágrafo anterior. Art.
43. Será sempre de 20 (vinte) dias, contados a partir do recebimento da
notificação, o prazo mínimo para pagamento e máximo para impugnação do
lançamento, se outro prazo não for estipulado, especificamente nesta lei. Art.
44. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração o
valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade
lançadora arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou que
não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os
documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente
obrigado, ressalvado, em caso de contestação, avaliação contraditória,
administrativa ou judicial. Art.
45. É facultado ainda à Fazenda Municipal o arbitramento de bases
tributárias, quando ocorrer sonegação cujo montante não se possa conhecer
exatamente ou em decorrência de ocorrência de fato que impossibilite a
obtenção de dados exatos ou dos elementos necessários à fixação da base de
cálculo ou alíquota do tributo. Art.
46. A modificação introduzida, de oficio ou em consequência de decisão
administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade
administrativa no exercício do lançamento, somente pode ser efetivada, em
relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido
posteriormente à sua introdução. Art.
47. O lançamento é efetuado: I
- com base em declaração do contribuinte ou de seu representante legal; II
- de ofício, nos casos previstos neste capítulo. Art.
48. Far-se-á o lançamento com base na declaração do contribuinte, quando este
prestar à autoridade administrativa informações sobre a matéria de fato,
indispensáveis à efetivação do lançamento. §
1° A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante quando
vise reduzir ou excluir tributo só é admissível mediante comprovação do erro
em que se funde e antes de notificado o lançamento. §
2°. Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão
retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão
daquela. Art.
49. O lançamento é efetuado ou revisto de ofício pelas autoridades
administrativas nos seguintes casos: I
- quando a lei assim o determine; II
- quando a declaração não seja prestada por quem de direito, no prazo e na
forma desta lei; III
- quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração, nos
termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo, ao pedido de
esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a
prestá-lo ou não preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; IV
- quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento
definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; V
- quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte de pessoa legalmente
obrigada, nos casos de lançamento por homologação a que se refere o artigo
seguinte; VI
- quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo ou de terceiro
legalmente obrigado, que conceda lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII
- quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em beneficio daquele,
agiu com dolo, fraude ou simulação; VIII
- quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado quando do
lançamento anterior; IX
- quando se comprove que no lançamento anterior ocorreu fraude ou falta
funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de
ato ou formalidade essencial; X
- quando se comprove que no lançamento anterior ocorreu erro na apreciação
dos fatos ou na aplicação da lei. Parágrafo
único. Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública Municipal, poderão
ser efetuados lançamentos omitidos ou procedidas a revisão e a retificação
daqueles que contiverem irregularidade ou erro. Art.
50. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja
legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem
prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a
referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo
obrigado, expressamente o homologue. §
1°. O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o
crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação do lançamento. §
2°. Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à
homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à
extinção total ou parcial do crédito. §
3°. Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão considerados na
apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de
penalidade ou sua graduação. §4°.
O prazo para a homologação será de 5 (cinco) anos a contar da ocorrência do
fato gerador. §
5°. Expirado o prazo previsto no parágrafo anterior sem que a Fazenda Pública
tenha se pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente
extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou
simulação. Art.
51. A declaração ou comunicação fora do prazo, para efeito de lançamento, não
desobriga o contribuinte do pagamento das multas e atualização monetária. Art.
52. Nos termos do inciso VI do art. 134 do Código Tributário Nacional, até o
dia 10 (dez) de cada mês os serventuários da Justiça enviarão à Secretaria
Municipal da Fazenda, conforme modelos regulamentares, extratos ou
comunicações de atos relativos a imóveis, inclusive escrituras de enfiteuse,
anticrese, hipotecas, arrendamentos ou locação, bem como das averbações,
inscrições ou transações realizadas no mês anterior. Parágrafo
único. Os cartórios e tabelionatos serão obrigados a exigir, sob pena de
responsabilidade, sem prejuízo das penas previstas no art. 212 deste Código,
para efeito de lavratura de transferência ou venda de imóvel, além da
comprovação de prévia quitação do ITBI inter vivos, a certidão de aprovação
do loteamento, quando couber, e enviar à Fazenda Pública Municipal os dados
das operações realizadas com imóveis nos termos deste artigo. CAPÍTULO
III DA
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS Art.
53. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I
- a moratória; II
- o depósito do seu montante integral; III
- as reclamações e os recursos nos termos deste do Código; IV
- a concessão de medida liminar em mandado de segurança. Parágrafo
único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso ou dela
consequentes. Art.
54. Constitui moratória a concessão, mediante lei específica, de novo prazo
ao sujeito passivo, após o vencimento do prazo originalmente assinalado para
o pagamento do crédito tributário. §1°.
A moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data
da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido
iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. §2°.
A moratória não aproveita os casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito
passivo ou de terceiro em beneficio daquele. Art.
55. A moratória somente será concedida: I
– em caráter geral, por Lei, que circunscrever expressamente a sua
aplicabilidade a determinada região do território do Município ou a
determinada classe ou categoria de sujeitos passivos; II
– em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa,
observados os requisitos legais e a requerimento do sujeito passivo. Parágrafo
único. A lei concessiva da moratória pode circunscrever expressamente a sua
aplicabilidade a determinada área do Município ou a determinada classe ou
categoria de sujeitos passivos. Art.
56. A lei que conceder a moratória especificará, sem prejuízo de outros
requisitos: I
- o prazo de duração do favor; II
- as condições da concessão; III
- os tributos alcançados pela moratória; IV
- o número de prestações não excederá a 12 (doze) e o seu vencimento será
mensal e consecutivo, aplicando-se juros de mora de 1% ao mês ou fração; V
- garantias; VI
- o não pagamento de uma das parcelas implicará no cancelamento automático do
parcelamento, independentemente de prévio aviso ou notificação promovendo-se
de imediato a inscrição do saldo devedor na Dívida Ativa, para cobrança
executiva. Art.
57. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os
créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a
conceder, ou cujo lançamento já tenha sido efetuado àquela data por ato
regularmente notificado ao sujeito passivo. Art.
58. A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido
e será revogada de oficio sempre que se apurar que o beneficiado não satisfez
ou deixou de satisfazer as condições ou não cumpriu ou deixou de cumprir os
requisitos para concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros
e atualização monetária: I
- com imposição de penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do
beneficiado ou de terceiro em beneficio daquele; II
- sem imposição de penalidade, nos demais casos. §1°.
No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão da
moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito
à cobrança do crédito. §2°.
No caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de
prescrito o referido direito. SEÇÃO
III Art.
59. O sujeito passivo poderá efetuar o depósito do montante integral ou
parcial da obrigação tributária: I
– quando preferir o depósito à consignação judicial; II
– para atribuir efeito suspensivo: a)
à consulta formulada na forma deste Código; b)
a qualquer outro ato por ele impetrado, administrativa ou judicialmente,
visando a modificação, extinção ou exclusão total ou parcial da obrigação
tributária. Art.
60. A lei municipal poderá estabelecer hipóteses de obrigatoriedade de
depósito prévio: I
– para garantia de instância, na forma prevista nas normas processuais deste
Código; II
– como garantia a ser oferecida pelo sujeito passivo, nos casos de
compensação; III
– como concessão por parte do sujeito passivo, nos casos de transação; IV
– em quaisquer outras circunstâncias nas quais se fizer necessário resguardar
os interesses do fisco; Art.
61. A importância a ser depositada corresponderá ao valor integral do crédito
tributário apurado: I
– pelo fisco, nos casos de: a)
lançamento direto; b)
lançamento por declaração; c)
alteração ou substituição do lançamento original, qualquer que tenha sido a
sua modalidade; d)
aplicação de penalidades pecuniárias; II
– pelo próprio sujeito passivo, nos casos de: a)
lançamento por homologação; b)
retificação da declaração, nos casos de lançamento por declaração, por
iniciativa do próprio declarante; c)
confissão espontânea da obrigação, antes do início de qualquer procedimento
fiscal; III
– na decisão administrativa desfavorável, no todo ou em parte, ao sujeito
passivo; IV
– mediante estimativa ou arbitramento procedido pelo fisco, sempre que não
puder ser determinado o montante integral do crédito tributário. Art.
62. Considerar-se-á suspensa a exigibilidade do crédito tributário, a partir
da data da efetivação do depósito na Tesouraria da Prefeitura, observado o
disposto no artigo seguinte. Art.
63. O depósito poderá ser efetuado nas seguintes modalidades: I
– em moeda corrente do país; II
– por cheque; III
– em títulos da dívida pública municipal; Parágrafo
único. O depósito efetuado por cheque somente suspende a exigibilidade do
crédito tributário com o resgate deste pelo sacado. Art.
64. Cabe ao sujeito passivo, por ocasião da efetivação do depósito,
especificar qual o crédito tributário ou a sua parcela, quando este for
exigido em prestações, por ele abrangido. Parágrafo
único. A efetivação do depósito não importa em suspensão de exigibilidade do
crédito tributário: I
– quando parcial, das prestações vincendas em que tenha sido decomposto; II
– quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos
ou penalidades pecuniárias. SEÇÃO
IV DA
CESSAÇÃO DO EFEITO SUSPENSIVO Art.
65 Cessam os efeitos suspensivos relacionados com a exigibilidade do crédito
tributário: I
- pela extinção do crédito tributário, por qualquer das formas previstas
neste Código; II
- pela exclusão do crédito tributário, por qualquer das formas previstas
neste Código; III
- pela decisão administrativa desfavorável, no todo ou em parte; IV
- pela cassação da medida liminar concedida em mandado de segurança. CAPÍTULO
IV DA
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 66 Extinguem o
crédito tributário: I
- o pagamento; II
- a compensação; III
- a transação; IV
- a remissão; V
- a prescrição e a decadência, nos termos do Código Tributário Nacional; VI
- a conversão do depósito em renda; VII
- o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto
no art. 50 desta lei; VIII
- a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na
órbita administrativa; IX
- a decisão judicial transitada em julgado; X
- a consignação em pagamento julgada procedente, nos termos da lei. SEÇÃO
II DO
PAGAMENTO E DA RESTITUIÇÃO Art.
67. O pagamento de tributos e rendas municipais é efetuado em moeda corrente
ou cheques, dentro dos prazos estabelecidos em lei ou fixados pela
Administração. §
1°. O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate
deste pelo sacado. §
2°. O pagamento é efetuado no órgão arrecadador, sob pena de nulidade,
ressalvada a cobrança em qualquer estabelecimento autorizado por ato
executivo. Art.
68. O Poder Executivo poderá conceder desconto pela antecipação do pagamento,
nas condições que estabelecer o regulamento. Art.
69. Nenhum recolhimento de tributo ou penalidade pecuniária será efetuado sem
que se expeça o competente documento de arrecadação municipal, na forma
estabelecida em regulamento. Parágrafo
único. No caso de expedição fraudulenta de documento de arrecadação
municipal, responderão, civilmente, criminalmente e administrativamente,
todos aqueles, servidores ou não, que houverem subscrito, emitido ou
fornecido. Art.
70 É facultada à Administração a cobrança em conjunto de impostos e taxas,
observadas as disposições regulamentares. Art.
71 O contribuinte ou responsável que deixar de efetuar o pagamento de tributo
ou demais créditos fiscais nos prazos regulamentares, ou que for autuado em processo
administrativo-fiscal, ou ainda notificado para pagamento em decorrência de
lançamento de ofício, ficará sujeito aos seguintes acréscimos legais: I
- atualização monetária; II
- multa de mora; III
- juros de mora; IV
- multa de infração. §1°.
A atualização monetária será calculada mensalmente, em função da variação do
poder aquisitivo da moeda, de acordo com os índices oficiais da variação
nominal das Unidades Fiscais de Referência (UFIRs), fixadas pelo Poder
Executivo. §2°.
O principal será atualizado monetariamente mediante aplicação do coeficiente
obtido pela divisão do valor nominal reajustado da UFIR do mês em que se
efetivar o pagamento, pelo valor da mesma Unidade vigente no mês fixado para
pagamento ou segundo coeficientes aplicáveis pelas repartições fiscais da
União. §3°.
A multa de mora é calculada sobre o valor do principal atualizado à data do
seu pagamento, à razão de 1% (um por cento) ao mês ou fração, não podendo o
seu percentual acumulado ultrapassar 20% (vinte por cento) do valor do
débito. §4°.
Os juros de mora serão contados à razão de 1% (um por cento) ao mês ou
fração, calculados do dia seguinte ao do vencimento sobre o valor do
principal atualizado. §5°.
A multa de infração será aplicada quando for apurada ação ou omissão do contribuinte
que importe em inobservância de dispositivo da legislação tributária. §6°.
Entende-se como valor do principal o que corresponde ao débito, excluídas as
parcelas relativas à atualização monetária, multa de mora, juros de mora e
multa de infração. §7°.
No caso de créditos fiscais decorrentes de multas ou de tributos sujeitos à
homologação, ou ainda quando tenham sua base de cálculo fixada em Unidades
Fiscais de Referência (UFIRs), será feita a atualização destes levando-se em
conta, para tanto, a data em que os mesmos deveriam ser pagos. §8°.
No caso de tributos recolhidos por iniciativa do contribuinte sem lançamento
prévio pela repartição competente, ou ainda quando estejam sujeitos a
recolhimento parcelado, o seu pagamento sem o adimplemento concomitante, no
todo ou em parte dos acréscimos legais a que o mesmo esteja sujeito, essa
parte acessória passará a constituir débito autônomo, sujeito a plena
atualização dos valores e demais acréscimos legais, sob a forma de diferença
a ser recolhida de oficio, por notificação da autoridade administrativa, sem
prejuízo das demais sanções cabíveis. §9°.
As disposições deste artigo aplicam-se a quaisquer débitos fiscais anteriores
a esta lei, apurados ou não. Art.
72 Se dentro do prazo fixado para pagamento o contribuinte efetuar depósito,
na forma regulamentar, da importância que julgar devida, o crédito fiscal
ficará sujeito aos acréscimos legais, até o limite da respectiva importância
depositada. Parágrafo
único. Caso o depósito de que trata este artigo for efetuado fora do prazo,
deverá o contribuinte recolher, juntamente com o principal, os acréscimos
legais já devidos nessa oportunidade. Art.73
O ajuizamento de crédito fiscal sujeita o devedor ao pagamento do débito,
seus acréscimos legais e das demais cominações legais. Art.
74 O recolhimento de tributos em atraso, motivado por culpa ou dolo de
servidor, sujeitará este a norma contida no parágrafo único do art.69 deste
Código. Art.
75 O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento: I
- quando parcial, das prestações em que se decomponha; II
- quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos. Art.
76 Nenhum pagamento intempestivo de tributo poderá ser efetuado sem que o
infrator pague, no ato, o que for calculado sob a rubrica de penalidade. Art.
77 A imposição de penalidades não elide o pagamento integral do crédito
tributário. Art.
78 O contribuinte terá direito à restituição total ou parcial do tributo,
seja qual for a modalidade de pagamento, nos seguintes casos: I
- cobrança ou pagamento espontâneo de tributos indevidos ou maior que o
devido, em face da legislação tributária municipal ou de natureza e
circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido; II
- erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota
aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência
de qualquer documento relativo ao pagamento; III
- reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. §1°.
O pedido de restituição será instruído com os documentos originais que
comprovem a ilegalidade ou irregularidade do pagamento. §2°.
Os valores da restituição a que alude o caput deste artigo serão atualizados
monetariamente a partir da data do efetivo recolhimento. Art.
79 A restituição de tributos que comportem, por natureza, transferência do
respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido
o referido encargo ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por
este expressamente autorizado a recebê-la. Art.
80 A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à devolução, na mesma
proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo as
infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição. Art.
81 O direito de pleitear a restituição total ou parcial do tributo
extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados: I
- nas hipóteses dos incisos I e II do art. 78 deste Código, da data da
extinção do crédito tributário; II
- na hipótese do inciso III do art. 78 deste Código, da data em que se tornar
definitiva a decisão administrativa ou transitar em julgado a decisão
judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão
condenatória. Art.
82 Prescreve em 2 (dois) anos a ação anulatória de decisão administrativa que
denegar a restituição. Parágrafo
único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial,
recomeçando o seu curso, por metade, a partir da data da intimação
validamente feita ao representante da Fazenda Municipal. Art.
83 O pedido de restituição será feito à autoridade administrativa através de
requerimento da parte interessada que apresentará prova do pagamento e as
razões da ilegalidade ou irregularidade do crédito. Art.
84 A importância será restituída dentro de um prazo máximo de 30 (trinta)
dias a contar da decisão final que defira o pedido. Parágrafo
único. A não restituição no prazo definido neste artigo implicará, a partir
de então, em atualização monetária da quantia em questão e na incidência de
juros não capitalizáveis de 1% (um por cento) ao mês sobre o valor
atualizado. Art.
85 Somente após decisão irrecorrível, favorável ao contribuinte, no todo ou
em parte, serão restituídas, de oficio, ao impugnante as importâncias
relativas ao montante do crédito tributário depositadas na repartição fiscal
para efeito de discussão. SEÇÃO
III DA
COMPENSAÇÃO E DA TRANSAÇÃO Art.
86 A compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos,
vencidos ou vincendos do sujeito passivo, poderá ser efetivada pela
autoridade competente, mediante a demonstração, em processo, da satisfação
total dos créditos da Fazenda Municipal, sem antecipação de suas obrigações e
nas condições fixadas em regulamento. §1°.
É competente para autorizar a transação o Secretário Municipal de Fazenda,
mediante fundamentado despacho em processo regular. §2°.
Sendo o valor do crédito do contribuinte inferior ao seu débito, o saldo
apurado poderá ser objeto de parcelamento, obedecidas as normas vigentes. §3°.
Sendo o crédito do contribuinte superior ao débito, a diferença em seu favor
será paga de acordo com as normas de administração financeira vigente. §4°.
Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, seu montante será reduzido de 1%
(um por cento) por mês que decorrer entre a data da compensação e a do
vencimento. §5°.
O Poder Executivo poderá estabelecer sistemas especiais de compensação, com
condições e garantias estipuladas em convênio e em regulamento, quando o
sujeito passivo da obrigação for: I
- empresa pública ou sociedade de economia mista federal, estadual ou
municipal; II
- estabelecimento de ensino; III
- empresa de rádio, jornal e televisão; IV
- estabelecimento de saúde. §6°.
As compensações de crédito a que se referem os incisos II e IV do parágrafo anterior
somente efetuar-se-ão para beneficio dos servidores municipais, ativos e
inativos e seus filhos menores ou inválidos, cônjuge e ascendentes sem renda
própria para seu sustento. Art.
87 Fica o Executivo Municipal autorizado, sob condições e garantias
especiais, a efetuar transação, judicial e extrajudicial, com o sujeito
passivo de obrigação tributária para, mediante concessões mútuas,
resguardados os interesses municipais, terminar litígio e extinguir o crédito
tributário. Parágrafo
único. A transação a que se refere este artigo será autorizada pelo prefeito
Municipal, baseado no parecer do Procurado Geral do Município e limitar-se-á
á dispensa, parcial ou total, dos acréscimos legais referentes à multa de
infração, multa de mora, juros e encargos da dívida ativa, quando: I
- o montante do tributo tenha sido fixado por estimativa ou arbitramento; II
- a incidência ou o critério de cálculo do tributo for matéria controvertida; III
- ocorrer erro ou ignorância escusável do sujeito passivo quanto à matéria de
fato; IV
- ocorrer conflito de competência com outras pessoas de direito público
interno; V
- a demora na solução normal do litígio seja onerosa ou temerária ao
Município. Art.
88 Para que a transação seja autorizada é necessária a justificação, em processo
regular, caso a caso, do interesse da Administração no fim da lide, não
podendo a liberdade atingir o principal do crédito tributário atualizado, nem
o valor da multa fiscal por infração dolosa ou reincidência. SEÇÃO
IV DA
REMISSÃO Art.
89 Lei específica poderá autorizar remissão total ou parcial com base em
despacho fundamentado em processo regular, atendendo: I
- à situação econômica do sujeito passivo; II
- ao erro ou à ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto à matéria de
fato; III
- à diminuta importância do crédito tributário; IV
- a considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou
materiais do fato; V-
a condições peculiares a determinada região do território do Município. Parágrafo
único. A concessão referida neste artigo não gera direito adquirido e será
revogada de oficio sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou
deixou de satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou de cumprir os
requisitos necessários à sua obtenção, sem prejuízo da aplicação das
penalidades cabíveis nos casos de dolo ou simulação do beneficiário. SEÇÃO
V DA
PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA Art.
90 A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 5 (cinco) anos,
contados da data de sua constituição definitiva. Art.
91 A prescrição se interrompe: I
- pela citação pessoal feita ao devedor; II
- pelo protesto feito ao devedor; III
- por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; IV
- por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento
do débito pelo devedor; V
- durante o prazo da moratória concedida até a sua revogação em caso de dolo
ou simulação do beneficiário ou de terceiro por aquele. Art.
92 O direito da Fazenda Municipal constituir o crédito tributário decai após 5
(cinco) anos, contados: I
- do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia
ter sido efetuado; II
- da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício
formal, o lançamento anteriormente efetuado. Parágrafo
único. O direito a que se refere este artigo se extingue definitivamente com
o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada
a constituição do crédito tributário, pela notificação ao sujeito passivo de
qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento. Art.
93 Ocorrendo a prescrição abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as
responsabilidades na forma da lei. Parágrafo
único. A autoridade municipal, qualquer que seja seu cargo ou função e
independentemente do vínculo empregatício ou funcional, responderá civil,
criminal e administrativamente pela prescrição de débitos tributáveis sob sua
responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o Município do valor dos débitos
prescritos. SEÇÃO
VI DAS
DEMAIS FORMAS DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art.
94 Extingue o crédito tributário a decisão administrativa ou judicial que
expressamente, em conjunto ou isoladamente: I
- declare a irregularidade de sua constituição; II
- reconheça a inexistência da obrigação que lhe deu origem; III
- exonere o sujeito passivo do cumprimento da obrigação; IV
- declare a incompetência do sujeito ativo para exigir o cumprimento da
obrigação. §
1º Extinguem crédito tributário: I
- a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na
órbita administrativa que não mais possa ser objeto de ação anulatória; II
- a decisão judicial passada em julgado. §
2°. Enquanto não tornada definitiva a decisão administrativa ou passada em
julgado a decisão judicial, continuará o sujeito passivo obrigado nos termos
da legislação tributária, ressalvadas as hipóteses de suspensão da
exigibilidade do crédito, previstas no art. 53 deste Código. Art.
95. Extingue ainda o crédito tributário a conversão em renda de depósito em
dinheiro previamente efetuado pelo sujeito passivo: I
- para garantia de instância; II
- em decorrência de qualquer outra exigência da legislação tributária. Parágrafo
único. Convertido o depósito em renda, o saldo porventura apurado contra ou a
favor do fisco será exigido ou restituído da seguinte forma: I
- a diferença a favor da Fazenda Municipal será exigida através de
notificação direta publicada ou entregue pessoalmente ao sujeito passivo, na
forma e nos prazos previstos em regulamento; II
- o saldo a favor do contribuinte será restituído de ofício, independente de
prévio protesto, na forma estabelecida para as restituições totais ou
parciais do crédito tributário. CAPÍTULO
V DA
EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS Art.
96 Excluem o crédito tributário: I
- a isenção; II
- a anistia. Parágrafo
único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja
excluído, ou dela consequentes. SEÇÃO
II DA
ISENÇÃO Art.
97 A isenção é sempre decorrente de lei que especifique as condições e os
requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e,
sendo o caso, o prazo de sua duração. Art.
98 Salvo disposição em contrário, a isenção só atingirá os impostos. Art.
99 A isenção, exceto se concedida por prazo certo ou em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer
tempo, porém, só terá eficácia a partir do exercício seguinte àquele em que
tenha sido modificada ou revogada a isenção. Art.
100 A isenção pode ser concedida: I
- em caráter geral, embora a sua aplicabilidade possa ser restrita a
determinada área ou zona do Município, em função de condições peculiares; II
- em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, em
requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das condições
e do cumprimento dos requisitos previstos na lei para sua concessão. §1°.
Os prazos e os procedimentos relativos à renovação das isenções serão
definidos em ato do Poder Executivo, cessando automaticamente os efeitos do
beneficio a partir do primeiro dia do período para o qual o interessado
deixar de promover a continuidade do reconhecimento da isenção. §2°.
O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido e será revogado
de oficio, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de
satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos
para a concessão do benefício. SEÇÃO
III DA
ANISTIA Art.
101 A anistia, assim entendidos o perdão das infrações cometidas e a
conseqüente dispensa dos pagamentos das penalidades pecuniárias a elas
relativas, abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à
vigência da lei que a conceder, não se aplicando: I
- aos atos praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou
por terceiros em benefício daquele; II
- aos atos qualificados como crime de sonegação fiscal, nos termos da Lei Federal
no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e alterações posteriores; III
- às infrações resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou
jurídicas. Art.
102 A lei que conceder anistia poderá fazê-lo: I
- em caráter geral; II
- limitadamente: III
- às infrações da legislação relativa a determinado tributo; IV
- às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante,
conjugadas ou não com penalidades de outra natureza; V
- à determinada região do território do Município, em função das condições a
ela peculiares; VI
- sob condição do pagamento do tributo no prazo fixado pela lei que a
conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela lei à autoridade
administrativa. §1°.
Quando não concedida em caráter geral, a anistia é efetivada, em cada ano,
por despacho do Prefeito, ou autoridade delegada, em requerimento no qual o
interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos
requisitos previstos na lei para a sua concessão. §2°.
O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido e será revogado
de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de
satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos
para a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora,
com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do
beneficiado ou de terceiro em benefício daquele. TÍTULO
IV DAS
INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES CAPÍTULO
I DAS
INFRAÇÕES Art.
103. Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições das
leis tributárias e, em especial, desta lei. Parágrafo
único. Não será passível de penalidade a ação ou omissão que proceder em
conformidade com decisão de autoridade competente, nem que se encontrar na
pendência de consulta regularmente apresentada ou enquanto perdurar o prazo
nela fixado. Art.
104 Constituem agravantes de infração: I
- a circunstância de a infração depender ou resultar de outra prevista em
lei, tributária ou não; II
- a reincidência; III
- a sonegação. Art.
105 Constituem circunstâncias atenuantes da infração fiscal, com a respectiva
redução de culpa, aquelas previstas na lei civil, a critério da Fazenda
Pública. Art.
106 Considera-se reincidência a repetição de falta idêntica cometida pela
mesma pessoa natural ou jurídica dentro de 5 (cinco) anos da data em que
passar em julgado, administrativamente, a decisão condenatória referente à
infração anterior. Art.
107 A sonegação se configura procedimento do contribuinte em: I
- prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que
deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público
interno, com a intenção de se eximir, total ou parcialmente, do pagamento de
tributos e quaisquer adicionais devidos por lei; II
- inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer
natureza de documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção
de se exonerar do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública Municipal; III
- alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com
o propósito de fraudar a Fazenda Pública Municipal; IV
- fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, com o objetivo
de obter dedução de tributos à Fazenda Pública Municipal, sem prejuízo das
sanções administrativas cabíveis. Art.
108 O contribuinte ou responsável poderá apresentar denúncia espontânea de
infração, ficando excluída a respectiva penalidade, desde que a falta seja
corrigida imediatamente ou, se for o caso, efetuado o pagamento do tributo
devido, atualizado e com os acréscimos legais cabíveis, ou depositada a
importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do
tributo dependa de apuração. §1º
Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o inicio de qualquer
procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a
infração. §2°.
A apresentação de documentos obrigatórios à Administração não importa em
denúncia espontânea, para os fins do disposto neste artigo. Art.
109 Salvo quando expressamente autorizado por lei, nenhum departamento da
Administração Pública Municipal, ou de suas autarquias, celebrará contrato ou
aceitará proposta em licitação sem que o contratante ou proponente faça prova
da quitação de todos os tributos devidos à Fazenda, relativos à atividade em
cujo exercício contrata ou concorre. CAPÍTULO
II DAS
PENALIDADES Art.
110 São penalidades tributárias previstas nesta lei, aplicáveis separada ou
cumulativamente, sem prejuízo das cominadas pelo mesmo fato por lei criminal: I
- a multa; II
- a perda de desconto, abatimento ou deduções; III
- a cassação do benefício da isenção; IV
- a revogação dos benefícios de anistia ou moratória; V
- a proibição de transacionar com qualquer órgão da Administração Municipal; VI
- a sujeição a regime especial de fiscalização. Parágrafo
único. A aplicação de penalidades, de qualquer natureza, não dispensa o
pagamento do tributo, dos juros de mora e atualização monetária, nem isenta o
infrator do dano resultante da infração, na forma da lei civil. Art.
111 A penalidade, além de impor a obrigação de fazer ou deixar de fazer, será
pecuniária, quando consista em multa, e deverá ter em vista: I
- as circunstâncias atenuantes; II
- as circunstâncias agravantes. §1°.
Nos casos do inciso I deste artigo, reduzir-se-á a multa prevista em 50%
(cinqüenta por cento). §2°.
Nos casos do inciso II deste artigo, aplicar-se-á, na reincidência, o dobro
da penalidade prevista. Art.
112 Independente das penalidades previstas para cada tributo nos capítulos
próprios, serão punidas: I
- com multa de 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto, quaisquer
pessoas, independentemente de cargo, ofício ou função, ministério, atividade ou
profissão, que embaraçarem, elidirem ou dificultarem a cão da Fazenda
Municipal; II
- com multa de 20% (vinte por cento) do valor do imposto, quaisquer pessoas,
físicas ou jurídicas, que infringirem dispositivos da legislação tributária
do Município para as quais não tenham sido especificadas penalidades próprias
nesta lei. Art.
113 Apurada a prática de crime de sonegação fiscal, a Fazenda Municipal
solicitará ao órgão de Segurança Pública as providências de caráter policial
necessárias à apuração do ilícito penal, dando conhecimento dessa solicitação
ao órgão do Ministério Público local, por meio de encaminhamento dos
elementos comprobatórios da infração penal. TÍTULO
V DA
INSCRIÇÃO E DO CADASTRO FISCAL CAPÍTULO
ÚNICO DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS Art.
114 Toda pessoa física ou jurídica, sujeita à obrigação tributária, deverá
promover a inscrição no Cadastro Fiscal da Prefeitura, mesmo que isenta de
tributos, de acordo com as formalidades exigidas nesta lei ou em regulamento,
ou ainda pelos atos administrativos de caráter normativo destinados a
complementá-los. Art.
115 O Cadastro Fiscal da Prefeitura é composto: §1°.
do Cadastro Imobiliário Fiscal; I
- pelo proprietário ou seu representante legal; II
- por qualquer dos condôminos em se tratando de condomínio pro-indiviso; III
- através de cada um dos condôminos, em se tratando de condomínio
pro-indiviso; IV
- pelo compromissário vendedor ou comprador, no caso de compromisso de compra
e venda; V
- pelo inventariante, síndico, liquidante ou sucessor, quando se tratar de
imóvel pertencente ao espólio, massa falida ou sociedade em liquidação ou
sucessão; VI
- pelo possuidor a legítimo título; VII
- de oficio, quando constatada a inércia das pessoas constantes nos incisos
anteriores, sem prejuízo da aplicação das penalidades referentes à omissão. §2°.
do Cadastro de atividades Econômicas- sociais, abrangendo: I
- atividades de produção; II
- atividades de indústria; III
- atividades de comércio; IV
- atividades de prestação de serviços; §3°
- de outros cadastros não compreendidos nos itens anteriores, necessários a
atender às exigências da Prefeitura, com relação ao poder de polícia
administrativa ou à organização dos seus serviços. I
- O Poder Executivo definirá, em regulamento, as normas relativas a
inscrição, averbação e atualização cadastrais, assim como os respectivos
procedimentos administrativos e fiscais, fixando as penalidades aplicáveis a
cada caso, limitadas estas, quando de cunho pecuniário, a 255 (duzentas e
cinquenta e cinco) UFIRs ou valor equivalente, observadas as demais
disposições desta lei. II
- Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a celebrar convênio com a
União, Estados e Municípios, bem como com entidades de classe, com vistas à
ampliação e à operação de informações cadastrais. LIVRO
II DOS
TRIBUTOS MUNICIPAIS E OUTRAS RECEITAS DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS Art.
116 Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor
nela possa exprimir que não constitua sanção de ato ilícito, instituído por
lei, nos limites da competência constitucional e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada. Art.
117 A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador
da respectiva obrigação, sendo irrelevante para qualificá-la: I
- a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II
- a destinação legal do produto da sua arrecadação. Art.
118. Os tributos são: impostos, taxas e contribuição de melhoria. §1°.
imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte. §2°.
Taxa é o tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de
polícia ou a utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e
divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. §3°.
Contribuição de melhoria é o tributo instituído para fazer face ao custo de
obras públicas de que decorra valorização imobiliária. CAPÍTULO
II DA
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Art.119
O Município de Arari, ressalvadas as limitações de competência tributária de
ordem constitucional, da lei complementar e desta lei, tem competência
legislativa plena, quanto a incidência, arrecadação e fiscalização dos
tributos municipais. Art.120
A competência tributária é indelegável. §1°.
Poderá ser delegada, através desta ou de lei específica, a capacidade
tributária ativa, compreendendo esta as atribuições de cobrar e arrecadar, ou
executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria
tributária. §2°.
Podem ser revogadas a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa de direito
público que as conferir, as atribuições delegadas nos termos do parágrafo
anterior. §3°.
Compreendem as atribuições referidas nos §§ Io e 2o as
garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de
direito público que as conferir. §4°.
Não constitui delegação de competência o cometimento à pessoa jurídica de
direito privado do encargo ou função de cobrar ou arrecadar tributos. CAPÍTULO
III DAS
LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Art.
121 É vedado ao Município: I
- exigir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça; II
- instituir tratamento desigual entre contribuições que se encontrem em
situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional
ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos
rendimentos, títulos ou direitos; III
- cobrar tributos: IV
- em relação a fatos geradores ocorridos antes do inicio da vigência da lei
que os houver instituído ou aumentado; V
- no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou; VI
- utilizar tributo com efeito de confisco; VII
- estabelecer limitações ao tráfego em seu território, de pessoas ou de
mercadorias, por meio de tributos; VIII
- cobrar imposto sobre: IX
- o patrimônio ou serviços da União, dos Estados e outros Municípios; X
- o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas
fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de
educação e de assistência social sem fins lucrativos, atendidos os requisitos
da lei; XI
- templos de qualquer culto; XII
- livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão; XIII
- estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza
em razão de sua competência ou destino. §1°.
A vedação do inciso VI, alínea “a”, é extensiva às autarquias e às fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à
renda e aos serviços, vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas
decorrentes. §2°.
As vedações do inciso VI, “a”, e do parágrafo anterior não se aplicam ao
patrimônio, à renda e aos serviços relacionados com a exploração de
atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos
privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preço ou tarifa pelo
usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto
relativamente ao bem imóvel. §3°.
As vedações expressas no inciso VI, alíneas “b” e “c”, compreendem somente o
patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais
das entidades nelas mencionadas. §4°.
O disposto no inciso VI não exclui a atribuição por lei, às entidades nele
referidas, da condição de responsável pelos tributos que lhes caiba reter na
fonte e não as dispensa da prática de atos previstos em lei, assecuratórias
do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros. §5°
O disposto na alínea “b” do inciso VI é subordinado à observância, pelas
entidades nele referidas, dos requisitos seguintes: I
- não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a
título que possa representar rendimento, ganho ou lucro para os respectivos
beneficiários; II
- aplicarem integralmente no país os seus recursos na manutenção dos seus
objetivos institucionais; III
- manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de
formalidades capazes de assegurar sua exatidão. §6°
Não se considera instituição sem fins lucrativos aquela que: I
- praticar preços de mercado; II
- realizar propaganda comercial; III
- desenvolver atividades comerciais não vinculadas à finalidade da
instituição. §7°.
No reconhecimento da imunidade poderá o Município verificar os sinais
exteriores de riqueza dos sócios e dos dirigentes das entidades, assim como
as relações comerciais, se houverem, mantidas com empresas comerciais
pertencentes aos mesmos sócios. §8°
No caso do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, quando reconhecida a
imunidade do contribuinte, o tributo ficará suspenso até 12 (doze) meses,
findos os quais, se não houver aproveitamento do imóvel nas finalidades
estritas da instituição, caberá o pagamento total do tributo, acrescido das
cominações legais previstas em lei. §9°.
Na falta do cumprimento do disposto nos §§ 1o, 3o, 4o
e 5o deste artigo, a autoridade competente pode suspender a
aplicação do beneficio. Art.
122 Cessa o privilégio da imunidade para as pessoas de direito privado ou
público, quanto aos imóveis prometidos à venda, desde o momento em que se
constituir o ato. Parágrafo
único. Nos casos de transferência de domínio ou de posse de imóvel,
pertencentes à entidades referidas neste artigo, a imposição fiscal recairá
sobre o promitente comprador, enfiteuta, fiduciário, usufrutuário,
concessionário, comodatário, permissionário ou possuidor a qualquer título. Art.
123 A imunidade não abrangerá em caso algum as taxas devidas a qualquer
título. Art.
124 A concessão de título de utilidade pública não importa em reconhecimento
de imunidade. CAPÍTULO
IV
Art.
125 Os impostos de competência privativa do Município são os seguintes: I
- Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza; II
- Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; III
- Imposto Sobre Transmissão inter vivos de Bens Imóveis. TÍTULO
II DO
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA CAPÍTULO
I DA
INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR Art.
126 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador à prestação
de serviços constantes da lista referida neste artigo, ainda que esses não se
constituam como atividade preponderante do prestador: 1
– Serviços de informática e congêneres. 1.01
– Análise e desenvolvimento de sistemas. 1.02
– Programação. 1.03 - Processamento, armazenamento ou
hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas,
aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e
congêneres. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 1.04
- Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos,
independentemente da arquitetura construtiva da máquina em que o programa
será executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 1.05
– Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação. 1.06
– Assessoria e consultoria em informática. 1.07
– Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e
manutenção de programas de computação e bancos de dados. 1.08
– Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. 1.09
- Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo,
imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros,
jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de
Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei no 12.485,
de 12 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS). (Incluído
pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 2
– Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 2.01
– Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 3
– Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres. 3.01
– (VETADO) 3.02
– Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3.03
– Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios
virtuais, stands, quadras
esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de
diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de
qualquer natureza. 3.04
– Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos
de qualquer natureza. 3.05
– Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso
temporário. 4
– Serviços de saúde, assistência médica e congêneres. 4.01
– Medicina e biomedicina. 4.02
– Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia,
ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres. 4.03
– Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde,
prontos-socorros, ambulatórios e congêneres. 4.04
– Instrumentação cirúrgica. 4.05
– Acupuntura. 4.06
– Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 4.07
– Serviços farmacêuticos. 4.08
– Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 4.09
– Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e
mental. 4.10
– Nutrição. 4.11
– Obstetrícia. 4.12
– Odontologia. 4.13
– Ortóptica. 4.14
– Próteses sob encomenda. 4.15
– Psicanálise. 4.16
– Psicologia. 4.17
– Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres. 4.18
– Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 4.19
– Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. 4.20
– Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de
qualquer espécie. 4.21
– Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 4.22
– Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de
assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres. 4.23
– Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros
contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano
mediante indicação do beneficiário. 5
– Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres. 5.01
– Medicina veterinária e zootecnia. 5.02
– Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área
veterinária. 5.03
– Laboratórios de análise na área veterinária. 5.04
– Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 5.05
– Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. 5.06
– Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de
qualquer espécie. 5.07
– Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 5.08
– Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres. 5.09
– Planos de atendimento e assistência médico-veterinária. 6
– Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres. 6.01
– Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres. 6.02
– Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. 6.03
– Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. 6.04
– Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades
físicas. 6.05
– Centros de emagrecimento, spa e
congêneres. 6.06
- Aplicação de tatuagens, piercings e
congêneres. (Incluído
pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 7
– Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo,
construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e
congêneres. 7.01
– Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo,
paisagismo e congêneres. 7.02
– Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de
construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes,
inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,
terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de
produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7.03
– Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos
organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia;
elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para
trabalhos de engenharia. 7.04
– Demolição. 7.05
– Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e
congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador
dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao
ICMS). 7.06
– Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas,
revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres,
com material fornecido pelo tomador do serviço. 7.07
– Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres. 7.08
– Calafetação. 7.09
– Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer. 7.10
– Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres. 7.11
– Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. 7.12
– Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes
físicos, químicos e biológicos. 7.13
– Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização,
desratização, pulverização e congêneres. 7.14
– (VETADO) 7.15
– (VETADO) 7.16
- Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo,
plantio, silagem, colheita, corte e descascamento de árvores, silvicultura,
exploração florestal e dos serviços congêneres indissociáveis da formação,
manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e por quaisquer
meios. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 7.17
– Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. 7.18
– Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas,
açudes e congêneres. 7.19
– Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia,
arquitetura e urbanismo. 7.20
– Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento,
levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos,
geológicos, geofísicos e congêneres. 7.21
– Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação,
testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a
exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos
minerais. 7.22
– Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. 8
– Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional,
instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza. 8.01
– Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. 8.02
– Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de
conhecimentos de qualquer natureza. 9
– Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres. 9.01
– Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima,
motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de
serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da
diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços). 9.02
– Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas
de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres. 9.03
– Guias de turismo. 10
– Serviços de intermediação e congêneres. 10.01
– Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões
de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada. 10.02
– Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores
mobiliários e contratos quaisquer. 10.03
– Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade
industrial, artística ou literária. 10.04
– Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento
mercantil (leasing), de
franquia (franchising) e de
faturização (factoring). 10.05
– Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não
abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no
âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios. 10.06
– Agenciamento marítimo. 10.07
– Agenciamento de notícias. 10.08
– Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de
veiculação por quaisquer meios. 10.09
– Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. 10.10
– Distribuição de bens de terceiros. 11
– Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres. 11.01
– Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e
de embarcações. 11.02 - Vigilância, segurança ou
monitoramento de bens, pessoas e semoventes. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 11.03
– Escolta, inclusive de veículos e cargas. 11.04
– Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de
qualquer espécie. 12
– Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres. 12.01
– Espetáculos teatrais. 12.02
– Exibições cinematográficas. 12.03
– Espetáculos circenses. 12.04
– Programas de auditório. 12.05
– Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 12.06
– Boates, taxi-dancing e
congêneres. 12.07
– Shows, ballet, danças, desfiles, bailes,
óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 12.08
– Feiras, exposições, congressos e congêneres. 12.09
– Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 12.10
– Corridas e competições de animais. 12.11
– Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a
participação do espectador. 12.12
– Execução de música. 12.13
– Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos,
entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes,
teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 12.14
– Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão
por qualquer processo. 12.15
– Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e
congêneres. 12.16
– Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas,
competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres. 12.17
– Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. 13
– Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia. 13.01
– (VETADO) 13.02
– Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e
congêneres. 13.03
– Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia,
reprodução, trucagem e congêneres. 13.04
– Reprografia, microfilmagem e digitalização. 13.05 - Composição gráfica, inclusive
confecção de impressos gráficos, fotocomposição, clicheria, zincografia,
litografia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação de
comercialização ou industrialização, ainda que incorporados, de qualquer
forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais
como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais
técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 14
– Serviços relativos a bens de terceiros. 14.01
– Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto,
restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos,
aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto
peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.02
– Assistência técnica. 14.03
– Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam
sujeitas ao ICMS). 14.04
– Recauchutagem ou regeneração de pneus. 14.05 - Restauração, recondicionamento,
acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento,
galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação, costura, acabamento,
polimento e congêneres de objetos quaisquer. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 14.06
– Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive
montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material
por ele fornecido. 14.07
– Colocação de molduras e congêneres. 14.08
– Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres. 14.09
– Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final,
exceto aviamento. 14.10
– Tinturaria e lavanderia. 14.11
– Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 14.12
– Funilaria e lanternagem. 14.13
– Carpintaria e serralheria. 14.14 - Guincho intramunicipal, guindaste e
içamento. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 15
– Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles
prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou
por quem de direito. 15.01
– Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou
débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres. 15.02
– Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de
investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem
como a manutenção das referidas contas ativas e inativas. 15.03
– Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de
terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral. 15.04
– Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de
idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres. 15.05
– Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres,
inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou
em quaisquer outros bancos cadastrais. 15.06
– Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em
geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores;
comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento
eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou
depositário; devolução de bens em custódia. 15.07
– Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por
qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e
telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas;
acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e
demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou
processo. 15.08
– Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e
registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de
crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança,
anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para
quaisquer fins. 15.09
– Arrendamento mercantil (leasing)
de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de
garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços
relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). 15.10
– Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de
títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de
terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por
máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou
pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos
em geral. 15.11
– Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção
de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados. 15.12
– Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários. 15.13
– Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração,
prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro
de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão,
fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento,
transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de
importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de
mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio. 15.14
– Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão
magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres. 15.15
– Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a
depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por
qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de
atendimento. 15.16
– Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens
de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo;
serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e
similares, inclusive entre contas em geral. 15.17
– Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de
cheques quaisquer, avulso ou por talão. 15.18
– Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel
ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração,
transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de
quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário. 16
– Serviços de transporte de natureza municipal. 16.01 - Serviços de transporte
coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de
passageiros. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 16.02
- Outros serviços de transporte de natureza municipal. (Incluído
pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 17
– Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e
congêneres. 17.01
– Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens
desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de
dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares. 17.02
– Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral,
resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e
infra-estrutura administrativa e congêneres. 17.03
– Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira
ou administrativa. 17.04
– Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra. 17.05
– Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de
empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo
prestador de serviço. 17.06
– Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de
campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais
materiais publicitários. 17.07
– (VETADO) 17.08
– Franquia (franchising). 17.09
– Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 17.10
– Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos
e congêneres. 17.11
– Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de
alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 17.12
– Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros. 17.13
– Leilão e congêneres. 17.14
– Advocacia. 17.15
– Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 17.16
– Auditoria. 17.17
– Análise de Organização e Métodos. 17.18
– Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. 17.19
– Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 17.20
– Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 17.21
– Estatística. 17.22
– Cobrança em geral. 17.23
– Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção,
gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e
em geral, relacionados a operações de faturização (factoring). 17.24
– Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres. 17.25 - Inserção de textos, desenhos e
outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em
livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão
sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita). (Incluído
pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 18
– Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros;
inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros;
prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. 18.01
- Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros;
inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros;
prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. 19
– Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria,
bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os
decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. 19.01
- Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria,
bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os
decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. 20
– Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais
rodoviários, ferroviários e metroviários. 20.01
– Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de
passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação,
desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer
natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio
marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva,
conferência, logística e congêneres. 20.02
– Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de
passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de
aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios,
movimentação de mercadorias, logística e congêneres. 20.03
– Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação
de passageiros, mercadorias, inclusive suas
operações, logística e congêneres. 21
– Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 21.01
- Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 22
– Serviços de exploração de rodovia. 22.01
– Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos
usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção,
melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação,
monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em
contratos, atos de concessão ou de permissão ou em
normas oficiais. 23
– Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e
congêneres. 23.01
– Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. 24
– Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização
visual, banners, adesivos
e congêneres. 24.01
- Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização
visual, banners, adesivos
e congêneres. 25
- Serviços funerários. 25.01
– Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de
capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e
outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu,
essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou
restauração de cadáveres. 25.02 - Translado intramunicipal e cremação
de corpos e partes de corpos cadavéricos. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 25.03
– Planos ou convênio funerários. 25.04
– Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios. 25.05 - Cessão de uso de espaços em
cemitérios para sepultamento. (Incluído
pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 26
– Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos,
objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências
franqueadas; courrier e
congêneres. 26.01
– Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos,
objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências
franqueadas; courrier e
congêneres. 27
– Serviços de assistência social. 27.01
– Serviços de assistência social. 28
– Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 28.01
– Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 29
– Serviços de biblioteconomia. 29.01
– Serviços de biblioteconomia. 30
– Serviços de biologia, biotecnologia e química. 30.01
– Serviços de biologia, biotecnologia e química. 31
– Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres. 31.01
- Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres. 32
– Serviços de desenhos técnicos. 32.01
- Serviços de desenhos técnicos. 33
– Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. 33.01
- Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. 34
– Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 34.01
- Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 35
– Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações
públicas. 35.01
- Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações
públicas. 36
– Serviços de meteorologia. 36.01
– Serviços de meteorologia. 37
– Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 37.01
- Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 38
– Serviços de museologia. 38.01
– Serviços de museologia. 39
– Serviços de ourivesaria e lapidação. 39.01
- Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo
tomador do serviço). 40
– Serviços relativos a obras de arte sob encomenda. 40.01
- Obras de arte sob encomenda. I-
O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou
cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. II-
Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela
mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transportes
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua
prestação envolva fornecimento de mercadorias. III
O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre serviços
prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados
economicamente mediante autorização, permissão e concessão, com pagamento de
tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. IV-
A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado. Art. 126- B O imposto Sobre Serviço de
Qualquer Natureza não incide sobre: I – as exportações de serviços para o exterior do
País; II – a prestação de serviços em relação de emprego,
dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou
de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e
dos gerentes-delegados; III – o valor intermediado no mercado de títulos
e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e
acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por
instituições financeiras. Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no
inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se
verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. Art. 127. O serviço considera-se
prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na
falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas
hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no
local: I
– do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1o do
art. 126 deste Código; II
– da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso
dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa; III
– da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19
da lista anexa; IV
– da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista
anexa; V
– das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso
dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa; VI
– da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento,
reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos
quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa; VII
– da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros
públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso
dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa; VIII
– da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso
dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa; IX
– do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes
físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem
7.12 da lista anexa; X
– (VETADO) XI
– (VETADO) XII
- do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo,
plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura,
exploração florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação,
manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por quaisquer
meios; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016) XIII
– da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres,
no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa; XIV
– da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da
lista anexa; XV
– onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos
no subitem 11.01 da lista anexa; XVI
- dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou
monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista
anexa; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016) XVII
– do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no
caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa; XVIII
– da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres,
no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da
lista anexa; XIX
- do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços
descritos pelo item 16 da lista anexa; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016) XX
– do estabelecimento do tomador da mão de obra ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos
pelo subitem 17.05 da lista; . XXI
– da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o
planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos
pelo subitem 17.10 da lista; XXII
– do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou
metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista; XXIII
- do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e
5.09; (Incluído
pela Lei Complementar nº 157, de 2016); XXIV
- do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas
administradoras de cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem
15.01; XXV
- do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09; §
1º. No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista de serviços,
considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em
cujo território haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e
condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento,
direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não. §
2º. No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista de
serviços, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada
Município em cujo território haja extensão de rodovia explorada. §
3º. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do
estabelecimento prestador nos serviços executados em águas marítimas,
excetuados os serviços descritos no subitem 20.01 da lista de serviços. §
4º. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte
desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário,
e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevante para
caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de
atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer
outras que venham a ser utilizadas. §
5º - Na hipótese de descumprimento do disposto no caput ou no § 1o,
ambos do art. 145-A desta Lei Complementar, o imposto será devido no local do
estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado. (Incluído
pela Lei Complementar nº 157, de 2016) §
6º. Contribuinte é o prestador do serviço. §
7º. O Município poderá atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo
crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a
este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida
obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais. I
– os responsáveis a que se refere o parágrafo anterior estão obrigados ao
recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais,
independente de ter sido efetuado sua retenção na fonte. II
– Sem prejuízo do disposto no § 7º, I deste artigo, são responsáveis: a)
o tomador ou intermediário do serviço proveniente do exterior do país ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior do país. b)
a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta,
tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04,
7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da
lista anexa. c) a
pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune ou
isenta, na hipótese prevista no § 5o do art.
127 deste Código. §
8º. A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. I
– Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista do artigo 126 desta
Lei forem prestados no território de mais de um município, a base de cálculo
será proporcional, conforme o caso, a extensão da ferrovia, rodovia, dutos e
condutos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existente em cada
município. II
– Não se incluem na base do cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previsto
nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços do Artigo 126 desta Lei. Art.
127-A. Constitui, ainda, fato gerador do ISS os servos assemelhados aos
compreendidos nos itens da lista a que alude o caput deste artigo e a
exploração de qualquer atividade que represente prestação de serviços e não
configure fato gerador de imposto de competência da União ou do estado. Art.
127-B. No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, o valor do
imposto é devido ao Município declarado como domicílio tributário da pessoa
jurídica ou física tomadora do serviço, conforme informação prestada por
este. Parágrafo
único. No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de
crédito e débito, descritos no subitem 15.01, os terminais eletrônicos ou as
máquinas das operações efetivadas deverão ser registrados no local do
domicílio do tomador do serviço. Art.
128 Para efeito da incidência do imposto, considera-se o local da prestação do serviço: I
- o estabelecimento prestador ou, na falta deste o do domicilio do prestador; II
- no caso de construção civil, o local onde efetuar a prestação. §1o.
Considera-se estabelecimento prestador o local onde sejam executados,
administrados, fiscalizados, planejados, contratados ou organizados os
serviços, total ou parcialmente, de modo permanente ou temporário, sendo
irrelevante para sua caracterização a denominação de sede, filial, agencia,
sucursal, escritório, loja, oficina, matriz ou quaisquer outras que venham a
ser utilizadas, independente do cumprimento de formalidades legais ou
regulamentares. §2o.
Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado autônomo para o
efeito exclusivo de escrituração fiscal e pagamento do imposto relativo aos
serviços prestados, respondendo a empresa pelo imposto, bem como por
acréscimos e multas referentes a qualquer um deles. §3o.
São considerados também estabelecimentos prestadores os locais onde forem
exercidas as atividades de prestação de serviços de natureza eventual ou
temporária, Art.
129 Indica a existência de estabelecimento prestador à conjugação parcial ou
total dos seguintes elementos: I
– manutenção de pessoal, material, máquinas instrumentos e equipamentos
necessários à manutenção dos serviços; II
– estrutura organizacional ou administrativa; III
– inscrição nos órgãos previdenciários; IV
– indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos; V
– permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica de
atividades de prestação de serviços, exteriorizadas por elementos tais como: a)
indicação do endereço em imprensa, formulários ou correspondência; b)
locação de imóvel; c)
realização de propaganda ou publicidade no Município ou com referência a ele; d)
fornecimento de energia elétrica em nome do prestador ou seu representante. Art.
130 Será ainda devido o imposto neste Município, nos seguintes casos: I
– quando o prestador do serviço utilizar-se de estabelecimento situado no seu
território, seja sede, filial, agência, sucursal, escritório de representação
ou contato, ou quaisquer outras denominações que venham a ser utilizadas: II
– quando a execução de obras de construção civil se localizar no seu
território; III
– quando o prestador do serviço, ainda que nele não domiciliado, venha
exercer atividade no seu território em caráter habitual, permanente ou
temporário; IV
– quando os serviços forem prestados por empresas públicas, sociedade de
economia mista, autarquias e fundações, sempre que houver contraprestação ou
pagamento de preço ou tarifas pelo usuário do serviço. V
– em relação aos estabelecimentos bancários e assemelhados: 1.
cobrança e recebimento por conta de
terceiros, inclusive de direitos autorais; 2.
protesto de título; 3.
sustação de protesto; 4.
devolução de títulos não pagos; 5.
manutenção de titulos vencidos; 6.
fornecimento de posição de cobrança ou
recebimento; 7.
quaisquer outros serviços correlatos
de cobrança ou recebimento, tais como cancelamento de títulos de seguros; 8.
fornecimento de talões de cheques e
cheques avulsos; 9.
emissão de cheques administrativos,
visamento de cheques de viagem e fornecimento desses cheques; 10.
transferência de fundos; 11.
devolução de cheques; 12.
sustação de pagamentos de cheques; 13.
ordem de pagamento e de créditos, por
qualquer meio; 14.
emissão e de cartões magnéticos; 15.
consultas em terminais eletrônicos; 16.
pagamento por conta de terceiros,
inclusive feito fora do estabelecimento; 17.
elaboração de ficha cadastral; 18.
guarda de bens em cofres ou
caixas-fortes; 19.
fornecimento de segundas vias de aviso
de lançamento e de extratos de conta; 20.
emissão de carnês; 21.
manutenção de contas inativas; 22.
abono de firmas, SPC, recolhimento e
remessa de numerário; 23.
serviço de compensação; 24.
licenciamento, expediente, informações
estatísticas e contratação de operações ativas ( emissão de guias de
importação e exportação, cheque especial, crédito em geral de outros); 25.
outros serviços de expediente,
secretaria e congêneres, não abrangidos nos incisos anteriores; 26.
custódia de bens e valores; 27.
agenciamento, corretagem ou
intermediação de câmbio, de seguros e de planos de previdência privada; 28.
agenciamento de créditos ou de
financiamento; 29.
recebimento de carnês, aluguéis,
dividendos, títulos e contas em geral; 30.
administração e distribuição de
co-seguros; 31.
intermediação na liquidação de
operações garantidas por direitos creditórios; 32.
serviço de agenciamento e
intermediação em geral; 33.
auditoria e análise financeira; 34.
fiscalização de projetos
econômico-financeiros; 35.
consultoria e assessoramento
administrativo; 36.
processamento de dados e atividades
auxiliares; 37.
locação de bens móveis; 38.
arrendamento mercantil (leasing); 39.
resgate de letras com aceite de outras
empresas; 40.
recebimento de tributos,
contribuições, como PASEP/PIS, Previdências Social, FGTS e outras tarifas; 41.
pagamento de vencimento, salários,
pensões e benefícios; 42.
administração de crédito educativo e seguro
desemprego; 43.
pagamento de contas em geral; Outros
serviços não especificados nos incisos anteriores, desde que não constituam
fato gerador de imposto de competência da União ou do Estado. § 1. Não serão
incluídos na base de cálculo dos serviços de que trata este inciso, os
valores cobrados a título de despesas com portes do correio, telex e
teleprocessamentos necessários à prestação dos serviços. §
2. As sociedades de créditos, investimentos, e financiamento terão o imposto
calculado sobre os seguintes serviços: a)
cobrança de créditos ou de obrigações de qualquer natureza; b)
custódia de valores; c)
comissão sobre o agenciamento e intermediação da captação direta e indireta
de recursos oriundos de incentivos fiscais; d)
serviços de planejamento ou assessoramento financeiro; e)
taxa de distribuição sobre a administração de fundos; f)
taxa de cadastro; g)
administração de clube de investimento; h)
outros serviços não especificados. §
3º. As entidades a que se refere o parágrafo precedente devem exigir de seus
agentes autônomos, para o exercício de suas atividades, a Inscrição no
Cadastro de Atividades Econômicos do Município, sob pena de serem
consideradas responsáveis pelo pagamento do imposto por eles devido. §
4º. A captação direta de recursos oriundos de incentivos fiscais, entendida
como a desenvolvida pela própria entidade administradora (bancos de
investimentos, sociedades de créditos e financiamento e sociedade
corretoras), fica excluída da base de cálculos dos serviços prestados pelas
entidades referidas no parágrafo terceiro. §
5º. As credenciadoras que prestam serviços para as administradoras de cartões
de crédito ou débito ficam obrigadas a prestar informações ao Fisco Municipal
sobre as operações cujos pagamentos sejam realizados por meio de seus
sistemas de crédito ou débito promovidas por estabelecimentos prestadores de
serviços localizados em Arari. a)
As informações sobre as operações efetuadas com cartões de crédito ou débito
compreenderão os montantes globais por estabelecimento prestador de serviços
localizado em Igarapé Grande, ficando proibida a identificação do tomador de
serviço, salvo por decisão judicial, quando se tratar de pessoas físicas. b)
Considera-se credenciadora a empresa prestadora de serviços para as
administradoras de cartões de crédito ou débito, em relação aos
estabelecimentos prestadores de serviços localizados
no Município de Arari, a pessoa jurídica responsável pela filiação destes
estabelecimentos, bem assim pela captura e transmissão das transações dos
cartões de crédito ou débito.” §
6º. O não cumprimento do disposto no artigo anterior sujeitará as pessoas
jurídicas credenciadoras às seguintes infrações: a) multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por
mês, pela não apresentação, na conformidade do regulamento, das informações
relativas à utilização de cartões de crédito ou débito em estabelecimentos
prestadores de serviços localizados no Município de Arari; b) multa
de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), por mês, pela apresentação fora
do prazo estabelecido em regulamento, ou pela apresentação com dados inexatos
ou incompletos, das informações relativas à utilização de cartões de crédito
ou débito em estabelecimentos prestadores de serviços localizados no
Município de Arari. §
7º. O imposto incidente sobre a prestação de serviços, através de Cartão de
Crédito, será calculado sobre o preço total dos serviços decorrentes de: I
– taxa de inscrição do usuário no Cartão de Crédito; II
- taxa de alteração contratual e outras congêneres; III
- taxa de renovação anual do Cartão de Crédito; IV
– taxa de filiação do estabelecimento; V
– comissão recebida dos estabelecimentos filiados (lojistas, associados), a
título de intermediação; VI
– todas as demais taxas a título de administração; §
7º. Os serviços de locação de veículos, barcos, aviões, helicópteros e
assemelhados, a terceiros, estão sujeitos ao recolhimento do imposto sobre
serviços pela receita bruta. §
8º. Aqueles que se dedicam ao agenciamento de transporte intermunicipal sem
frota própria terão como receita tributável, a diferença entre o preço
recebido e o preço efetivamente pago à transportadora. Art.
131. Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto Sobre Serviços: I
– quando a base de cálculo for o preço do serviço, no momento da prestação; II
– quando o serviço for prestado sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, no primeiro dia seguinte ao de início da atividade, e nos
exercícios subsequentes, no primeiro dia de cada ano. CAPÍTULO
II Art.
132 O imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN não incide sobre I
– as exportações de serviços para o exterior do País; II
– a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos,
dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de
sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos
gerentes-delegados; III
– o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor
dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos
a operações de crédito realizadas por instituições financeiras. Art.133
O imposto também não incide sobre: I
- os que prestem serviços sob relação de emprego; II
- os trabalhadores avulsos definidos em lei III
- os diretores e membros de conselhos consultivos ou fiscais de sociedades. CAPÍTULO
III DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS Art.
134 A base de cálculo do Imposto Sobre Serviços é o preço do serviço, sendo o
preço do serviço a receita bruta a ele correspondente sem quaisquer deduções,
ainda que a título de subempreitada, frete, despesa ou imposto. §1°
Incluem-se na base de cálculo de quaisquer valores percebidos pela prestação
do serviço, inclusive os decorrentes de acréscimos contratuais, multas ou
outros que onerem o preço do serviço, bem assim o valor do imposto incidente. §2°.
Para os efeitos deste artigo, considera-se preço tudo o que for cobrado em
virtude da prestação do serviço, em dinheiro, bens, serviços ou direitos,
seja na conta ou não, inclusive a título de reembolso, reajustamento ou
dispêndio de qualquer natureza. §3°
Os descontos ou abatimentos concedidos sob condição integram o preço do
serviço, quando previamente contratados. §4
°. Os valores despendidos direta ou indiretamente, em favor de outros
prestadores de serviços, a título de participação, co-participação ou demais
formas da espécie, constituem parte integrante do preço. §5°.
Incluem-se também na base de cálculo as vantagens financeiras decorrentes da
prestação de serviço, inclusive as relacionadas com a retenção periódica de
valores recebidos. §6°.
A prestação de serviço a crédito, sob qualquer modalidade, implica inclusão,
na base de cálculo, dos ônus relativos à obtenção de financiamento, ainda que
cobrados em separado. §7°
Nos serviços contratados em moeda estrangeira, o preço será o valor
resultante de sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência
do fato gerador. §8°
Na falta de preços, será tomado como base de cálculo o valor cobrado dos
usuários ou contratantes de serviços similares. Art.135
No caso de estabelecimento que represente, sem faturamento, empresa do mesmo
titular sediada fora do Município, a base de cálculo compreenderá, no mínimo,
todas as despesas necessárias à manutenção desse estabelecimento. Parágrafo
único. O disposto neste artigo não ilide a tributação pelo exercício de
atividade de prestação de serviços no território do Município, segundo as
regras gerais. Art.
136. O imposto é parte integrante e indissociável do preço do serviço, constituindo
o seu destaque nos documentos fiscais mera indicação para fins de controle e
esclarecimento do usuário do serviço. Parágrafo
único. O valor do imposto, quando cobrado em separado, integrará a base de
cálculo. Art.137
Está sujeito ainda ao ISS, o fornecimento de mercadorias na prestação de
serviços constantes da lista de serviços, salvo as exceções previstas nela
própria. Art.
138 Quando a contraprestação se verificar através da troca de serviços ou o
seu pagamento for realizado mediante o fornecimento de mercadorias, o preço
do serviço para cálculo do imposto será o preço corrente, na praça, desses
serviços ou mercadorias. Art.139
Nas demolições, inclui-se nos preços dos serviços o montante dos recebimentos
em dinheiro ou em materiais provenientes do desmonte. SEÇÃO
II DAS
DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO Art.140
Na prestação dos serviços referentes aos itens 32, 33, 34, e 37 da lista
constante desta lei, o imposto será calculado sobre o preço do serviço,
deduzidas as parcelas correspondentes: I
- ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador; II
- ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto. Parágrafo
único. Para os efeitos do disposto neste artigo, consideram-se materiais os produtos
in- natura ou simplesmente beneficiados, sem nenhum processo de
industrialização, tais como areia, barro, brita, pedra, seixo, cal bruta e
outros assemelhados, empregados nas obras de construção civil. Art. 141 Na execução de obras por
incorporação imobiliária, quando o construtor cumula sua condição com a de
proprietário promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário do
terreno ou de suas frações ideais a base do cálculo será o valor do
financiamento (ou do empreendimento), incidindo imposto sobre 30% (trinta por
cento) das parcelas efetivamente recebidas. §1°
Considera-se incorporador qualquer pessoa física ou jurídica que, embora não
efetuando a construção, compromisse ou realize a venda de frações ideais de
terreno, efetivando a vinculação de tais frações a unidades autônomas, às
edificações em construção ou a serem construídas sob regime de condomínio ou,
ainda, a pessoa que meramente aceite proposta para efetivação dessas
transações, coordenando ou levando à termo a incorporação e responsabilizando-se,
conforme o caso, pela entrega das obras concluídas, pelo seu preço e demais
condições estipuladas. I
- Entende-se também como incorporador o proprietário ou titular de direitos
aquisitivos que contrate a construção de edifícios destinados à constituição
de condomínios, sempre que iniciarem as alienações antes da conclusão das
obras. II
- Nos casos de obras executadas dentro do Plano Nacional de Habitação,
caracteriza-se a ocorrência do fato gerador do imposto pelo compromisso de
venda de cada unidade antes do "habite-se", sendo o momento da
incidência determinado pelo comprovante do sinal de aquisição da unidade,
correspondente ou não a parcela das cotas de construção e do terreno. §2°
São compreendidos como parte integrante das obras a que se refere o artigo
126 desta lei, apenas quando realizados pela própria empresa construtora ou
pelos respectivos subempreiteiros, os seguintes serviços: I
- escavação, movimento de terra, desmonte de rocha manual ou mecânico,
rebaixamento de lençol freático, submuração e ensecadeiras que integram a
obra; II
- serviços de fundação, estacas, tubulações e carpintaria de formas; III
- serviços de mistura de concreto ou asfalto; IV
- serviços de ladrilheiro, azulejista, pastilheiro e estucador, compreendendo
revestimento em todas as modalidades; V
- serviços de colocação de esquadrias, armações, vidros e telhados; VI
- serviços de serralheria; VI
- pavimentação de prédios com tacos, frisos, lajes e outros materiais não
especificados; VIII
- impermeabilização e pintura em geral; IX
- instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias; e X
- demolição, quando for prevista no contrato para execução de obra, no lugar
do prédio a ser demolido. §3°.
As construções civis que envolvam atividades de incorporação obedecerão aos
ditames da Lei Federal n°. 4.591, de 16 de dezembro de 1994. §4°.
A tributação a que se sujeitam as atividades de incorporação, a que se refere
o parágrafo antecedente, obedecerá ao regime de dedução estabelecida no
artigo 140 desta lei. §5°.
Ficam sujeitas à incidência do ISS as incorporações imobiliárias em que o
incorporador assuma as funções de construtor, seja sob a modalidade de
empreitada ou administração. Art.142.
O Poder Executivo disciplinará em regulamento o controle, a operacionalidade
e a forma de usufruir as disposições desta seção. SEÇÃO
III DA
BASE DE CÁLCULO FIXA Art.
143 Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal
do próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas
fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores
pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de
remuneração do próprio trabalho. Art.
144 Quando se tratar de prestação de serviços de diversão pública, na modalidade
de jogos em aparelhos, máquinas ou equipamentos, mediante a venda de fichas,
o imposto poderá ser pago a critério da autoridade administrativa, através de
valor fixo, em razão do número de aparelhos utilizados no estabelecimento. CAPÍTULO
IV Art.
145 O Imposto Sobre Serviços é devido em conformidade com as seguintes
alíquotas e valores: I
- profissionais autônomos, em geral: a) profissionais de nível
elementar: R$ 17,53 por mês ou R$ 210,30 por ano; b) profissionais de nível
médio: R$ R$ 35,05 por mês ou R$ 420,61 por ano; c) profissionais de nível
superior: R$ 52,58 por mês ou R$ 630,91 por ano; II – pessoa física ou
jurídica: 5% (cinco por cento) sobre o valor do serviço. III – Contribuinte em
regime estimativo: 5% (cinco por cento) sobre a base de cálculo fixa mensal,
por atividade, definida no anexo XI desta Lei, ou por contribuinte em
específico definido através do decreto executivo §1º
2° O imposto será calculado por profissional habilitado, seja sócio,
empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, na proporção de: I
– até 03 (por profissional e por mês) R$ 212,06 (duzentos e doze reais e seis
centavos). II
– de 04 a 06 (por profissional e por mês) R$ 257,69 (duzentos e cinqüenta e
sete reais e sessenta e nove centavos). III
– de 07 a 09 (por profissional e por mês) R$ 301,36 (trezentos e um reais e
trinta e seis centavos). IV
– de 10 em diante (por profissional e por mês) R$ 312,97 (trezentos e doze
reais e noventa e sete centavos). §
3° Não se consideram sociedades civis de profissionais as sociedades: I
- que possuam mais de dois empregados não habilitados para cada sócio ou
empregado habilitado; II
- cujos sócios não possuam, todos a mesma habilitação profissional; III
- que tenham como sócio pessoa jurídica; IV
- exerça qualquer atividade de natureza mercantil nos termos do Código
Comercial Brasileiro; V
- que exerçam atividade diversa da habilitação profissional dos sócios; VI
- em que exista sócio não habilitado ao exercício das atividades definida nos
respectivo contrato de constituição; VII
- em que as atividades sejam efetuadas no todo ou em parte, por profissional
não habilitado ao exercício das atividades definidas no respectivo contrato
social, seja ele empregado ou não. §4°
Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas no parágrafo anterior a sociedade
pagará o imposto, tendo como base de cálculo o preço do serviço, observada a
respectiva alíquota. Art.
145-A - A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
é de 2% (dois por cento). (Incluído
pela Lei Complementar nº 157, de 2016) §
1o O imposto não será objeto de concessão de isenções,
incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de
base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra
forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a
decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que
se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei
Complementar. §
2o É nula a lei ou o ato do Município que não respeite
as disposições relativas à alíquota mínima previstas neste artigo no caso de
serviço prestado a tomador ou intermediário localizado em Município diverso
daquele onde está localizado o prestador do serviço. §
3o A nulidade a que se refere o § 2o deste
artigo gera, para o prestador do serviço, perante o Município que não
respeitar as disposições deste artigo, o direito à restituição do valor
efetivamente pago do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza calculado
sob a égide da lei nula. CAPÍTULO
V SEÇÃO
I DO
CONTRIBUINTE Art. 146 Contribuinte é o
prestador do serviço. §
1° Considera-se prestador do serviço o profissional autônomo ou a empresa que
exerça, em caráter permanente ou eventual, quaisquer atividades referidas na
lista de serviços desta Lei. §
2° Para os efeitos do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, entende-se por: I – profissional autônomo: a)
o profissional liberal, assim considerado todo aquele que realiza trabalho ou
ocupação intelectual, científica, técnica ou artística, de nível
universitário ou a este equiparado, com o objetivo de lucro ou remuneração; b)
profissionais de níveis médio e elementar, compreendendo todo aquele que, não
sendo portador de diploma de curso universitário ou a este equiparado, e que
desenvolver atividade lucrativa de forma autônoma; c)
profissional autônomo, toda pessoa física que fornecer o próprio trabalho sem
vínculo empregatício; II
– Empresa: a)
toda e qualquer pessoa jurídica que exercer atividade prestadora de serviço,
inclusive, as organizadas sob a forma de cooperativas; b)
toda pessoa física ou jurídica não incluída na alínea anterior, que instituir
empreendimento para serviço com interesse econômico; c)
o condomínio que prestar serviços a terceiros. §
3º. O disposto no inciso deste artigo não se aplica aos profissionais
autônomos que: a)
prestem serviços alheios ao exercício da profissão para a qual sejam
habilitados; b)
utilizem mais de 2 (dois) empregados, a qualquer título, na execução direta
ou indireta dos serviços por eles prestados; c)
que não comprovem a sua inscrição no Cadastro de Atividades Econômicas da
Prefeitura. SEÇÃO
II DO
RESPONSÁVEL Art.
147 São solidariamente obrigados, perante a Fazenda Municipal, quanto ao
imposto relativo aos serviços em que forem parte, aqueles que tenham
interesses comuns na situação que constitua fato gerador da obrigação
principal. §
1°. A obrigação solidária é inerente a todas as pessoas físicas ou jurídicas,
ainda que alcançadas por imunidade ou isenção tributária. §
2°. A solidariedade não comporta beneficio de ordem, podendo, entretanto, o
sujeito passivo, atingido por seus efeitos, efetuar o pagamento do imposto
incidente sobre o serviço antes de iniciado o procedimento fiscal. Art.
148. São também solidariamente responsáveis com o prestador do serviço: I
- o proprietário do estabelecimento ou veículo de aluguel para frete ou de
transporte coletivo no território do Município; II
- o proprietário da obra; III
- o proprietário ou seu representante que ceder dependência ou local para a
prática de jogos e diversões; IV
- os construtores, empreiteiros principais e administradores de obras
hidráulicas, de construção civil de reparação de edifícios, estradas,
logradouros, pontes e congêneres, pelo imposto relativo aos serviços
prestados por subempreiteiros estabelecidos ou não no Município; V
- os administradores de obras, pelo imposto relativo à mão-de-obra, inclusive
de subcontratadas, ainda que o pagamento dos serviços seja feito diretamente
pelo dono da obra contratante; VI
- os titulares de direitos sobre prédios ou os contratantes de obras e serviços,
se não identificarem os construtores ou os empreiteiros de construção,
reconstrução, reforma, reparação ou acréscimo desses bens pelo o imposto
devido pelos construtores ou empreiteiros; VII
- os locadores de máquinas, aparelhos e equipamentos instalados, pelo imposto
devido pelos locatários estabelecidos no Município e relativo à exploração
desses bens; VIII
- os titulares dos estabelecimentos onde se instalarem máquinas, aparelhos e
equipamentos, pelo imposto devido, pelos respectivos proprietários não
estabelecidos no Município e relativo à exploração desses bens; IX
- os que permitirem em seus estabelecimentos ou domicílios exploração de
atividade tributável sem estar o prestador do serviço inscrito no órgão
fiscal competente, pelo imposto devido sobre essa atividade; X
- os que efetuarem pagamentos de serviços a terceiros não identificados, pelo
imposto cabível nas operações; XI
- os que utilizarem serviços de empresas, pelo imposto incidente sobre as
operações, se não exigirem dos prestadores documentos fiscal idôneo; XII
- os que utilizarem serviços de profissionais autônomos, pelo imposto
incidente sobre as operações, se não exigirem dos prestadores prova de
quitação fiscal ou de inscrição; XIII
- as empresas administradoras de cartão de crédito, pelo imposto incidente
sobre o preço dos serviços prestados pelos estabelecimentos filiados
localizados no Município, quando pagos através de cartão de crédito por elas
emitidos; XIV
- as companhias de aviação, pelo imposto incidente sobre as comissões pagas
às agências de viagens e operadoras turísticas, relativas às vendas de
passagens áreas. §1°.
A responsabilidade de que trata este artigo será satisfeita mediante o
pagamento: I
- do imposto retido das pessoas físicas, à alíquota de 5% (cinco por cento),
sobre o preço do serviço prestado; II
- do imposto retido das pessoas jurídicas, com base no preço do serviço
prestado, aplicada a alíquota de 5% (cinco por cento); III
- do imposto incidente, nos demais casos. §2°.
A responsabilidade prevista é inerente a todas as pessoas, física ou
jurídica, ainda que alcançadas por imunidade ou por isenção tributária. SEÇÃO
III DA
RETENÇÃO DO ISS Art.
149 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será retido na fonte pelo
tomador dos serviços prestados por profissional autônomo ou empresa,
inscritos ou não no Cadastro Mobiliário de Contribuintes, sendo responsáveis
pela retenção e pelo recolhimento do imposto os seguintes tomadores: I
- os órgãos da Administração Direta da União, Estado e do Município, bem como
suas Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista sob seu
controle e as Fundações instituídas pelo Poder Público, estabelecidas ou
sediadas no Município de Arari; II
- estabelecimentos bancários e demais entidades financeiras autorizadas a
funcionar pelo Banco Central; III
- empresas de rádio, televisão e jornal; IV
- incorporadoras, construtoras, empreiteiras e administradoras de obras de
construção civil, quanto a todos e quaisquer serviços relacionados com a
obra; V
- todo tomador que realizar o pagamento do serviço sem a correspondente nota
fiscal dos serviços prestados; VI
- todo tomador que contratar serviços prestados por autônomo ou empresas que
não forem inscritos no Município como contribuintes do ISS. VII
- às companhias de aviação em relação às comissões pagas pelas vendas de
passagens aéreas e de transporte de cargas; VIII
- às incorporadoras e construtoras, em relação às comissões pagas pelas
corretagens de imóveis; IX
- às empresas seguradoras e de capitalização, em relação às comissões pagas
pelas corretagens de seguros e de capitalização e sobre os pagamentos de
serviços de consertos de bens sinistrados; X
- às empresas e entidades que explorem loterias e outros jogos, inclusive apostas,
em relação às comissões pagas aos seus agentes revendedores ou
concessionários; XI
- às instituições financeiras, em relação ao pagamento dos serviços de
guarda, vigilância, conservação, e limpeza de imóveis, transporte de valores
e fornecimento de mão- de-obra. §1°.
Ficam excluídos da retenção, a que se refere este artigo, os serviços
prestados por profissional autônomo que comprovar a inscrição no Cadastro de
Contribuinte deste Município, cujo regime de recolhimento do ISS seja fixo
mensal. §2°.
No caso deste artigo, se o contribuinte prestador do serviço comprovar ter
sido pago o imposto neste Município, cessará a responsabilidade da fonte pela
retenção do tributo. §3°.
Além das prestações de serviço catalogadas nos respectivos incisos deste artigo,
o alcance da norma estender-se-á a outras atividades prestadas ao
contribuinte. §4°.
O poder Executivo fica autorizado a acrescentar ou excluir qualquer
contribuinte do regime de substituição, na forma que dispuser o regulamento. §5°.
A retenção será correspondente ao valor do imposto devido e deverá ocorrer no
ato do pagamento da prestação de serviço. §6°
Não será retido na fonte o Imposto Sobre Serviços das empresas sob regime de
estimativa ou quando o prestador de serviço apresentar nota fiscal avulsa,
emitida pela Secretaria Municipal da Fazenda. §7°
As empresas sob regime de estimativa deverão comprovar seu enquadramento com
a apresentação da Portaria de Estimativa expedida pela Secretaria Municipal
da Fazenda. Art.
150 Os tomadores de serviços que realizarem a retenção do ISS, fornecerão ao
prestador de serviço recibo de retenção na fonte do valor do imposto e ficam
obrigados a enviar à Fazenda Municipal as informações, objeto da retenção do
ISS, no prazo estipulado em regulamento. Art.
151 Os contribuintes do ISS registrarão, no livro de registro de notas
fiscais de serviços prestados ou nos demais controles de pagamento, os
valores que lhe foram retidos na fonte pagadora, tendo por documento hábil o
recibo a que se refere o artigo anterior. CAPÍTULO
VI DAS
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 152.
Todas as pessoas físicas ou jurídicas, contribuintes ou não do imposto, ou
dele isentas, que de qualquer modo participem direta ou indiretamente de
operações relacionadas com a prestação de serviços estão obrigadas, salvo
norma em contrário, ao cumprimento das obrigações deste título e das
previstas em regulamento. Art.
153 As obrigações acessórias constantes deste título e regulamento não
excetuam outras de caráter geral e comum a vários tributos previstos na
legislação própria. Art.
154 O contribuinte poderá ser autorizado a se utilizar de regime especial
para emissão e escrituração de documentos e livros fiscais, inclusive através
de processamento eletrônico de dados, observado o disposto em regulamento. CAPÍTULO
VII DA
INSCRIÇÃO NO CADASTRO MOBILIÁRIO Art.
155 Todas as pessoas físicas ou jurídicas com ou sem estabelecimento fixo,
que exerçam, habitual ou temporariamente, individualmente ou em sociedade,
qualquer das atividades constantes da lista de serviços prevista nesta lei,
ficam obrigadas à inscrição no Cadastro Mobiliário do Município. Parágrafo
único. A inscrição no cadastro a que se refere este artigo será promovida
pelo contribuinte ou responsável, na forma estipulada em regulamento, nos
seguintes prazos: I -
até 30 (trinta) dias após o registro dos atos constitutivos no órgão
competente, no caso de pessoa jurídica; II
- antes do início da atividade, no caso de pessoa física. Art.
156 As declarações prestadas pelo contribuinte ou responsável no ato da
inscrição ou da atualização dos dados cadastrais, não implicam sua aceitação
pela Fazenda Municipal, que as poderá rever a qualquer época,
independentemente de prévia ressalva ou comunicação. §1°.
Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o artigo 182, IV o
imposto previsto no Inciso I poderá: I
- ser progressivo em razão do valor do imóvel; e II
- ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. Parágrafo
único. A inscrição, alteração ou retificação de oficio não eximem o infrator
das multas cabíveis. Art.157
A obrigatoriedade da inscrição se estende às pessoas físicas ou jurídicas
imunes ou isentas do pagamento do imposto. Art.158
O contribuinte é obrigado a comunicar o encerramento ou a paralisação da atividade
no prazo e na forma do regulamento. §1°.
Em caso de deixar o contribuinte de recolher o imposto por mais de 2 (dois)
anos consecutivos e não ser encontrado no domicílio tributário fornecido para
tributação, a inscrição e o cadastro poderão ser baixados de oficio na forma
que dispuser o regulamento. §2°.
A anotação de encerramento ou paralisação de atividade não extingue débitos
existentes, ainda que venham a ser apurados posteriormente à declaração do
contribuinte ou à baixa de oficio. Art.159
É facultado à Fazenda Municipal promover, periodicamente, a atualização dos
dados cadastrais, mediante notificação, fiscalização e convocação por edital
dos contribuintes. CAPÍTULO
VIII DAS
DECLARAÇÕES FISCAIS Art.
160 Além da inscrição e respectivas alterações, o contribuinte fica sujeito à
apresentação de quaisquer declarações de dados, na forma e nos prazos que
dispuser o regulamento. Art.161
Os contribuintes do Imposto Sobre Serviços ficam obrigados a apresentar
declaração de dados, de acordo com o que dispuser o regulamento. CAPÍTULO
IX SEÇÃO
I DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS Art.162
O lançamento será feito a todos os contribuintes sujeitos ao Imposto Sobre
Serviços, na forma e nos prazos estabelecidos em regulamento, tendo como base
os dados constantes no Cadastro Mobiliário de Contribuintes. Art.
163 O lançamento do Imposto Sobre Serviços será feito: I
- mediante declaração do próprio contribuinte, devidamente protocolada; II
- de ofício, quando calculado em função da natureza do serviço ou de outros
fatores pertinentes que independam do preço do serviço, a critério da
autoridade administrativa; III
- de oficio, quando em consequência do levantamento fiscal ficar constatada a
falta de recolhimento total ou parcial do imposto, podendo ser lançado, à critério
da autoridade administrativa, através de notificação ou por auto de infração. Parágrafo
único. Quando constatado qualquer infração tributária previstas nesta Lei, o
lançamento da multa pecuniária se dará por auto de Infração. Art.164
O preço de determinados serviços poderá ser fixado pela autoridade
competente, da seguinte forma: I
- em pauta que reflita o corrente na praça; II
- mediante estimativa; III
- por arbitramento nos casos especificamente previstos. SEÇÃO
II DA
ESTIMATIVA Art.
165 O valor do imposto poderá ser fixado pela autoridade administrativa, a
partir de uma base de cálculo estimada, nos seguintes casos: I
- quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório; II
- quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização; III
- quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais ou
deixar de cumprir com regularidade as obrigações acessórias previstas na
legislação; IV
- quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie,
modalidade ou volume de negócios ou de atividades, aconselhem tratamento
fiscal específico, a exclusivo critério da autoridade competente. §1°.
No caso do inciso I deste artigo, consideram-se provisórias as atividades
cujo exercício seja de natureza temporária e estejam vinculadas a fatores ou
acontecimentos ocasionais ou excepcionais. §2°.
Na hipótese do parágrafo anterior, o imposto deverá ser pago antecipadamente.
Sob pena de inscrição em dívida ativa e imediata execução judicial. Art.
166 Para a fixação da base de cálculo estimada, a autoridade competente
levará em consideração, conforme o caso: I
- o tempo de duração e a natureza do acontecimento ou da atividade; II
- o preço corrente dos serviços; III
- o volume de receitas em períodos anteriores e sua projeção para os períodos
seguintes, podendo observar outros contribuintes de idêntica atividade; IV
- a localização do estabelecimento; V
- as informações do contribuinte e outros elementos informativos, inclusive
estudos de órgãos públicos e entidades de classe diretamente vinculadas à
atividade. §1°.
A base de cálculo estimada poderá, ainda, considerar o somatório dos valores
das seguintes parcelas: I
- o valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou
aplicados no período; II
- folhas de salários pagos durante o período, adicionada de todos os
rendimentos pagos, inclusive honorários de diretores e retiradas de
proprietários, sócios ou gerentes, bem como das respectivas obrigações
trabalhistas e sociais; III
- aluguel mensal do imóvel e dos equipamentos ou, quando próprio, 1% (um por
cento) do valor dos mesmos, computado ao mês ou fração; IV
- despesa com o fornecimento de água, energia, telefone e demais encargos
obrigatórios ao contribuinte. §2°.
O enquadramento do contribuinte no regime de estimativa poderá, a critério da
autoridade competente, ser feito individualmente, por categorias de
contribuintes e grupos ou setores de atividade. §3°.
Quando a estimativa tiver fundamento na localização do estabelecimento,
prevista no inciso IV, o sujeito passivo poderá optar pelo pagamento do
imposto de acordo com o regime normal. §4°.
A aplicação do regime de estimativa independerá do fato de se encontrar o
contribuinte sujeito a possuir escrita fiscal. §5°.
Poderá, a qualquer tempo e a critério da autoridade fiscal, ser suspensa a
aplicação do regime de estimativa, de modo geral ou individual, bem como
rever os valores estimados para determinado período e, se for o caso,
reajustar as prestações subsequentes à revisão. Art.
167. O valor da estimativa será sempre fixado para período determinado e
servirá como limite mínimo de tributação. Art.168
Independente de qualquer procedimento fiscal, sempre que o preço total dos
serviços exceder o valor fixado pela estimativa, fica o contribuinte obrigado
a recolher o imposto pelo movimento econômico real apurado. Art.
169 O valor da receita estimada será automaticamente corrigido nas mesmas
datas e proporções em que ocorrer reajuste ou aumento do preço unitário dos
serviços. Art.170
Os contribuintes sujeitos ao regime de estimativa poderão ser dispensados do
cumprimento das obrigações acessórias, conforme dispuser o regulamento. Art.171
Findo o exercício ou o período a que se refere a estimativa ou, ainda,
suspensa a aplicação deste regime, apurar-se-ão as receitas da prestação de
serviços e o montante do imposto devido pelo contribuinte. Verificada
qualquer diferença entre o imposto estimado e o efetivamente e o devido,
deverá ser recolhida no prazo previsto em regulamento. SEÇÃO
III DO
ARBITRAMENTO Art.
172 A autoridade administrativa lançará o valor do imposto, a partir de uma
base de cálculo arbitrada, sempre que se verificar qualquer das seguintes
hipóteses: I
- o sujeito passivo não possuir os documentos necessários à fiscalização das
operações realizadas, principalmente nos casos de perda, extravio ou
inutilização de livros ou documentos fiscais de utilização obrigatória; II
- o sujeito passivo, depois de intimado, deixar de exibir os documentos
necessários à fiscalização das operações realizadas; III
- serem omissos ou, pela inobservância de formalidades intrínsecas ou
extrínsecas, não mereçam fé os livros ou documentos exibidos pelo sujeito
passivo, ou quando estes não possibilitem a apuração da receita; IV
- existência de atos qualificados como crimes ou contravenções ou, mesmo sem
essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação;
evidenciados pelo exame de livros e documentos do sujeito passivo, ou
apurados por quaisquer meios diretos ou indiretos, inclusive quando os
elementos constantes dos documentos fiscais ou contábeis não refletirem o
preço real do serviço; V
- não prestar o sujeito passivo, após regularmente intimado, os
esclarecimentos exigidos pela fiscalização, prestar esclarecimentos
insuficientes ou que não mereçam fé; VI
- exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem
se encontrar o sujeito passivo devidamente inscrito no órgão competente; VII
- prática de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo dos
preços de mercado; VIII
- flagrante insuficiência do imposto pago em face do volume dos serviços
prestados; IX
- serviços prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia. Parágrafo
único. O arbitramento referir-se-á exclusivamente aos fatos ocorridos no
período em que se verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste
artigo. Art.
173 Quando o imposto for calculado sobre a receita bruta arbitrada, poderá o
fisco considerar: I
- os pagamentos de impostos efetuados pelo mesmo sujeito passivo em outros
exercícios, ou por outros contribuintes de mesma atividade, em condições
semelhantes; II
- as peculiaridades inerentes à atividade exercida; III
- os fatos ou aspectos que exteriorizem a situação econômico-financeira do
sujeito passivo; IV
- o preço corrente dos serviços oferecidos à época a que se referir a
apuração. §1°.
A receita bruta arbitrada poderá ter ainda como base de cálculo, o somatório
dos valores das seguintes parcelas: a)
o valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados
no período; b)
folhas de salários pagos durante o período, adicionada de todos os
rendimentos pagos, inclusive honorários de diretores e retiradas de
proprietários, sócios ou gerentes, bem como das respectivas obrigações
trabalhistas e sociais; c)
aluguel mensal do imóvel e dos equipamentos ou quando próprio, 1% (um por
cento) do valor dos mesmos computado ao mês ou fração; d)
despesa com o fornecimento de água, energia, telefone e demais encargos
obrigatórios ao contribuinte. §2°.
Do imposto resultante do arbitramento serão deduzidos os pagamentos
realizados no período. CAPÍTULO
X Art.
174 O Imposto Sobre Serviços será recolhido: I
- por meio de guia preenchida pelo próprio contribuinte, no caso de auto- lançamento,
de acordo com modelo, forma e prazos estabelecidos pelo Fisco; II
- por meio de notificação de lançamento, emitida pela repartição competente,
nos prazos e condições constantes da própria notificação; §1°.
No caso de notificação de lançamento, o pagamento deverá ser efetuado no
prazo de 10 (dez) dias corridos, contados da data da entrega da notificação
ao contribuinte. §2°.
É facultado ao Fisco, tendo em vista a regularidade de cada atividade, adota
outra forma de recolhimento, determinando que se faça antecipadamente,
operação por operação, ou por estimativa em relação aos serviços de
determinado período. §3°.
Nos meses em que não registrar movimento econômico, o sujeito passivo deverá
comunicar, em guia própria, a inexistência de receita tributável em cada mês
ou período de incidência do imposto. Art.
175 No ato da inscrição e encerramento, o recolhimento do tributo será
proporcional à data da respectiva efetivação da inscrição ou encerramento da
atividade. Art.
176 A retenção será correspondente ao valor do imposto devido e deverá
ocorrer no ato do pagamento da prestação do serviço, fazendo-se o
recolhimento aos cofres da Fazenda Pública Municipal, na forma e nos prazos
que o Poder Executivo estabelecer em regulamento. Parágrafo
único. A falta da retenção do imposto implica em responsabilidade do pagador
pelo valor do imposto devido, além das penalidades previstas nesta
Consolidação do Código Tributário. Art.
177 Nas obras por administração e nos serviços cujo faturamento dependa da
aprovação pelo contratante da medição efetuada, o mês de competência será o
seguinte ao da ocorrência do fato gerador. CAPÍTULO
XI DA
ESCRITURAÇÃO FISCAL Art.
178 Os contribuintes sujeitos ao imposto são obrigados a: I
- manter em uso escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados; II
- emitir notas fiscais dos serviços prestados, ou outro documento exigido
pelo Fisco, por ocasião da prestação de serviços. §1°.
O regulamento disporá sobre a dispensa da manutenção de determinados livros e
documentos, tendo em vista a natureza dos serviços. §2°.
Os prestadores de serviços ficam obrigados a inscrever na nota de prestação
de serviços a base de cálculo, a alíquota e o valor do ISS. Art.
179 Os modelos de livros, notas fiscais e demais documentos, a serem obrigatoriamente
utilizados pelos contribuintes, serão definidos em regulamento. CAPÍTULO
XII DO
PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO RELATIVO Art.
180 O procedimento fiscal relativo ao Imposto Sobre Serviços, terá início
com: I
- a lavratura do termo de inicio de fiscalização; II
- a notificação e/ou intimação de apresentação de documento; III
- a lavratura do auto de infração; IV
- a lavratura de termos de apreensão de mercadorias, livros ou documentos
fiscais; V
- a prática, pela Administração, de qualquer ato tendente à apuração do
crédito tributário ou do cumprimento de obrigações acessórias, cientificando
o contribuinte. §1°.
O início do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo, desde
que devidamente intimado, em relação aos atos acima e, independentemente da
intimação, a dos demais envolvidos nas infrações verificadas. §2°.
O ato referido no inciso I valerá por 90 (noventa) dias, prorrogável por até
mais 2 (dois) períodos sucessivos, com qualquer ato escrito que indique o
prosseguimento da fiscalização. §3°.
A exigência do crédito tributário, inclusive multas, será formalizada em
notificação de lançamento ou auto de infração, que conterão os requisitos
especificados nesta Lei. CAPÍTULO
XIII DAS
INFRAÇÕES E PENALIDADES Art.
181 Constitui infração toda ação ou omissão voluntária ou involuntária que
importe em inobservância, por parte da pessoa física ou jurídica, de normas
estabelecidas por esta Lei ou em regulamento ou pelos atos administrativos de
caráter normativo destinados a complementá-los. Parágrafo
único. A responsabilidade por infrações independe da intenção do agente ou do
responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. Art.
182 As infrações às disposições deste Capítulo serão punidas com as seguintes
penalidades: I
– multa de importância igual a R$ 100,00 (cem reais), no caso de falta de
comunicação da inexistência de receita tributável no prazo previsto para
recolhimento do tributo; II
– multa de importância igual a R$ 200,00 (duzentos reais), nos casos de: a)
não comparecimento à repartição própria do Município para solicitar inscrição
no cadastro de atividades econômicas ou anotação das alterações ocorridas; b)
inscrição ou alteração, comunicação de venda ou transferência de
estabelecimento e encerramento ou transferência de ramo de atividade após o
prazo de 30 (trinta) dias contados da data de ocorrência do evento. III
– multa de importância igual a R$ 320,65 (trezentos e vinte reais), nos casos
de: a)
falta de livros e documentos fiscais; b)
retirada do estabelecimento ou do domicílio do prestador, de livros ou
documentos fiscais, exceto nos casos previstos em regulamento. c)
falta de apresentação de informação econômico-fiscal de interesse da
Administração Tributária; d)
dados da sequencia numérica das notas fiscais; e)
atraso na entrega da DMS f)
escrituração atrasada ou em desacordo com o regulamento; g)
falta, erro ou omissão de declaração de dados; IV
– multa de importância igual 20% (vinte por cento) do valor do imposto nas
infrações qualificadas em decorrência das seguintes ações, observadas a
imposição mínima de R$ 147,40 (cento e quarenta e sete reais e quarenta
centavos) e máxima de R$ 2.358,48 ( dois mil, trezentos e cinqüenta e oito
reais e quarenta e oito centavos), sem prejuízo das demais cominações legais: a)
falta de emissão de nota Fiscal ou outro documento admitido pela
Administração; b)
falta de autenticação de livros e documentos fiscais; c)
uso indevido de livros e documentos fiscais; d)
dados incorretos na escritura fiscal ou documentos fiscais; e)
falta de número de inscrição no cadastro de atividades econômicas em
documentos fiscais; f)
escrituração atrasada ou em desacordo com o regulamento; g)
falta, erro ou omissão de declaração de dados. V
– multa de importância igual a 30% (trinta por cento) do valor do imposto nas
infrações qualificadas em decorrência das seguintes ações, observada a
imposição mínima de R$ 294,81 (duzentos e noventa e quatro reais e oitenta e
um centavos) e máxima de R$ 2.948,10 (dois mil, novecentos e quarenta e oito
reais e dez centavos), sem prejuízo das demais cominações legais: a)
impresso sem autorização prévia da Administração Tributária, aplicável ao
impressor e ao usuário; b)
impressão de documentos fiscais em desacordo com os modelos aprovados
aplicável ao impressor e ao usuário; c)
fornecimento, posse ou guarda de documentos fiscais quando falsos, aplicável
ao impressor e ao usuário; d)
inutilização, extravio, perda ou não conservação de livros e documentos por
05 (cinco) anos, não comunicada na forma da lei. e)
adulteração e outros vícios que influenciem a apuração de crédito fiscal, por
período de apuração; VI
– multa de importância igual a 30% (trinta por cento) do valor do imposto nas
infrações qualificadas em decorrência das seguintes ações, observada a
imposição mínima de R$ 442,21 (quatrocentos e quarenta e dois reais e vinte e
um centavos) e máxima de R$ 4.422,16 (quatro mil, quatrocentos e vinte e dois
reais e dezesseis centavos), sem prejuízo das demais cominações legais: a)
emissão e expedição de nota fiscal ou outro documento, previsto em lei, com
duplicidade de numeração em bloco diverso. b)
preço diferente ou diverso nas vias da nota fiscal de mesma numeração e
série; c)
declaração, no documento fiscal, de preço inferior ao valor real da operação; d)
utilização de notas fiscais sem a devida autorização da repartição fiscal
competente; e)
utilização de notas fiscais com prazo de validade vencido; f)
adulteração de livros e documentos fiscais que resultem ou possam resultar em
falta de recolhimento de tributos; VII
– multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do imposto, no caso de não
retenção devida, sem prejuízo das demais cominações legais; VIII
– multa de importância igual a 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto,
no caso de falta de recolhimento do imposto retido, sem prejuízo das demais
cominações legais; IX
– multa equivalente a 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do imposto devido,
em caso de cominação falsa em documento de arrecadação da inexistência de
movimento tributável, sem prejuízo das demais cominações legais; X
– multa de 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto, em caso de não
recolhimento, no todo ou em parte, do imposto devido, apurado em auto de
infração sem prejuízo das demais cominações legais; XI
- aquele que embaraçar ou causar impedimento de qualquer forma à
fiscalização, será punido com as seguintes multas: a)
de R$ 2.205,00 (dois mil, duzentos e cinco reais) pelo não atendimento ao
primeiro pedido de intimação no prazo máximo de 05 (cinco) dias; b)
de R$ 4.410,00 (quatro mil, quatrocentos e dez reais) pelo não atendimento ao
segundo pedido de intimação no prazo máximo de 03 (três) dias; c)
de R$ 8.820,00 (oito mil, oitocentos e vinte reais) pelo não atendimento ao
terceiro pedido de intimação no prazo máximo de 02 (dois) dias. d)
aquele que apresentar mais de uma DMS retificadora no mês será punido com
multa de R$ 353,77 (trezentos e cinqüenta e três reais e setenta e sete
centavos) por unidade. Parágrafo
único – Verificado o não atendimento das três intimações a que se refere o
inciso IX deste código, proceder-se-á ao arbitramento, na conformidade do que
dispõe o art. 172, deste Código. Art.
183 Os contribuintes infratores, após o devido processo
fiscal-administrativo, poderão ser declarados devedores remissos e proibidos
de transacionar a qualquer título com a Administração Pública Municipal,
inclusive com suas Autarquias e Fundações. §1º
A proibição em transacionar compreende a participação em licitações pública,
bem como a celebração de contrato de qualquer natureza com a Administração
Pública Municipal. §2º
A declaração de devedor remisso será feita decorridos 30 (trinta) dias do
transito em julgado da decisão condenatória no processo
fiscal-administrativo, desde que o contribuinte infrator não tenha feito
prova da quitação do débito ou não ajuíze ação judicial para anulação do
crédito tributário. Art.
184 O contribuinte que, repetidamente, cometer infração às disposições da
presente Lei poderá ser submetido, por ato do Secretário Municipal da
Fazenda, a sistema especial de controle e fiscalização, conforme definido em
regulamento. Art.
185 Os débitos com a Fazenda Municipal serão atualizados nos mesmos moldes
utilizados pela União para com os seus devedores, até a data do seu efetivo
pagamento, mediante aplicação dos coeficientes utilizados pelo Governo
Federal para com seus créditos. Art.186
A reincidência em infração da mesma natureza será punida com multa em dobro,
acrescida de 20% (vinte por cento) a cada nova reincidência. §1°.
Caracteriza reincidência a prática de nova infração de um mesmo dispositivo
da legislação tributária pelo mesmo contribuinte, dentro de 5 (cinco) anos a
contar da data do pagamento da exigência ou do término do prazo para
interposição da defesa ou da data da decisão condenatória irrecorrível na
esfera administrativa, relativamente à infração anterior. §2°.
O contribuinte reincidente poderá ser submetido a sistema especial de
fiscalização. Art.
187 No concurso de infrações, as penalidades serão aplicadas conjuntamente,
uma para cada infração, ainda que capituladas no mesmo dispositivo legal. Parágrafo
único. No caso de enquadramento em mais de um dispositivo legal de uma mesma
infração tributária será aplicada a de maior penalidade CAPÍTULO
XIV DO
DOCUMENTO FISCAL Art.
188 A prova de quitação do Imposto Sobre Serviços é indispensável para: I
- a expedição do visto de conclusão (habite-se) de obras de construção civil; II
- o recebimento de obras e/ou serviços contratados com o município; Art.
188 – A. As Notas Fiscais são de uso obrigatório para os contribuintes que tenham
por objeto a prestação de serviço sob forma de pessoa física ou pessoa
jurídica; I
– serão impressas eletronicamente, em ordem crescente, de 001 a 999.999; II
– atingindo o número de 999.999, a numeração deverá ser reiniciada,
acrescentando a letra “R” depois da identificação da série; III
– conterão a denominação “Nota Fiscal de Serviço Eletrônica – NFSe”, seguida
da espécie; o número de ordem, o número de vias e a destinação de cada via; a natureza dos serviços; o nome,
o endereço, a inscrição no Cadastro de Atividades Econômicas e o CNPJ –
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do prestador de serviço; o nome, o
endereço, a Inscrição no Cadastro de Atividades Econômicas e o CNPJ –
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Tomador de serviço; a discriminação
dos serviços prestados; os valores unitários e os respectivos valores totais;
o número de ordem da nota impressa; o número e a data da Autorização para
impressão de nota fiscal de Serviços Eletrônica – NFSe; e a data da emissão; IV
– terão os seus modelos instituídos através de regulamento expedido pela
Administração Tributária Municipal. Art.
188-B. Fica instituída a obrigatoriedade do uso da Nota Fiscal de Serviços
Eletrônica (NFS-e) no Município de Arari, que deverá ser emitida por ocasião
da prestação de serviço, nos termos desta Lei. Art.
188-C. A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) é o documento fiscal
emitido e armazenado eletronicamente em software chancelado pelo Município de
Arari, com o objetivo de materializar os fatos geradores do Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), por meio do registro das operações de
prestação de serviços sujeitas ou não ao imposto. Art.
188-D. A Nota Fiscal Eletrônica de Serviços – NF-e conterá as seguintes
informações: I
– número sequencial; II
– código de verificação de autenticidade; III
– data e hora da emissão; IV
– identificação do prestador de serviços, com: a) nome ou razão social: b) endereço; c) “e-mail”; d) número de telefone e) inscrição no Cadastro
de Pessoas Físicas – CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ; V
– identificação do tomador de serviços, com: a)
nome ou razão social: b) endereço; c)
“e-mail”; d)
número de telefone e)
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou no Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica – CNPJ; VI
– discriminação do serviço; VII
– valor total da NF-e; VIII
– valor da dedução, se houver; IX
– valor da base de cálculo; X
– código de serviço; XI
– alíquota a valor do ISS; XII
– indicação de isenção ou imunidade relativa ao ISS, quando for o caso; XIII
– indicação de serviço não tributável pelo Município de Arari, quando for o
caso; §
1º. A NF-e conterá, no cabeçalho, as expressões “Prefeitura Municipal de
Arari do Maranhão”, “Nota Fiscal Eletrônica de Serviços – NF-e”, o endereço
eletrônico Oficial do Município – “www.arari.ma.gov.br”. §
2º. O número da NF-e será gerado pelo sistema, em ordem crescente sequencial,
sendo específico para cada estabelecimento do prestador de serviços. Art.
188-E. Caberá ao órgão de Fiscalização Tributária definir os prestadores de
serviços obrigados à emissão de NF-e. Parágrafo
único – O contribuinte desde que cadastrado no sistema eletrônico de ISS será
considerado habilitado a emitir a NF-e, respeitando-se as disposições
previstas na legislação tributária vigente. Art.
188-F. Os prestadores de serviços inscritos no Cadastro de Contribuintes
Mobiliários – CCM, desobrigados da emissão de NF-e, poderão optar por sua
emissão. Art.
188-G. A NF-e deve ser emitida “on-line”, por meio de internet, no endereço
eletrônico disponibilizado pelo órgão fazendário municipal. §1º.
O contribuinte que emitir a NF-e deverá fazê-lo para todos os serviços
prestados. §
2º. A NF-e emitida poderá ser enviada ao tomador de serviços no formato
impresso em via única, ou por “e-mail”. Art.
188-H. No caso de eventual impedimento da emissão “on-line” da NF-e, o
prestador de serviços emitirá Recibo de Prestação de Serviços – RPS, que
deverá ser substituído por NF-e na forma deste Decreto. Art.
188-I. O RPS poderá ser confeccionado ou impresso em sistema próprio do
contribuinte, sem a necessidade de solicitação da Autorização de Impressão de
Documento Fiscal – AIDF, devendo conter todos os dados que permitam a sua
substituição por NF-e. §
1º. O RPS deve ser emitido em 2 (duas) vias, sendo a 1ª (primeira) entregue
ao tomador de serviços, ficando a 2ª (segunda) via em poder do emitente. §
2º. Havendo indício, suspeita ou prova fundada de que a emissão do RPS esteja
impossibilitando a perfeita apuração dos serviços prestados, da receita auferida
e do imposto devido, o órgão de Fiscalização Tributária exigirá do
contribuinte a emissão do RPS mediante Autorização de Impressão de Documento
Fiscal. Art.
188-J. O RPS será numerado obrigatoriamente em ordem crescente sequencial a partir
do número 1 (um), coincidindo sempre com o número sequencial da Nota Fiscal
eletrônica a ser emitida. Art.
188-L. As Notas Fiscais convencionais já confeccionadas antes da data de
publicação deste decreto poderão: I
– ser utilizadas até o término dos blocos impressos desde que não iniciada a
emissão da NF-e; ou II
– inutilizadas pelo órgão de Fiscalização Tributária, por solicitação do
contribuinte. Art.
188-M. O RPS deverá ser substituído por NF-e até a data limite do vencimento
do ISS relativo aquela prestação de serviço. §
1º. O RPS emitido, para todos os fins de direito, perderá sua validade depois
de transcorrido o prazo previsto neste artigo. §
2º. A substituição fora do prazo e a não-substituição do RPS pela NF-e,
equiparando esta última à não emissão de nota fiscal convencional, sujeitará
o prestador de serviço às penalidades previstas na legislação em vigor. Art.
188-N. A NF-e poderá ser retificada mediante a solicitação do contribuinte,
ou seu representante legal, devidamente constituído, por meio de processo
administrativo, onde deverá conter: I – identificação do contribuinte; II
– Cópia da NF-e a ser retificada; III
– informação de todas as alterações a serem efetuadas; e IV
– justificativa da retificação. §
1º. Fica a cargo do órgão de fiscalização tributária, a requisição de
quaisquer outros dados ou documentos a fim de instruir o pedido de
solicitação previsto no “caput” desse artigo, conforme o caso. §
2º. Deferido o pedido, será feita a liberação da NF-e para efetivação das
alterações pelo próprio emitente. §
3º. A retificação da NF-e não interfere no vencimento do imposto devido,
incorrendo os encargos moratórios previstos na legislação em vigor, em caso
de atraso. Art.
188-O. A NF-e poderá ser cancelada mediante solicitação do contribuinte, ou
seu representante legal, devidamente constituído, por meio de processo
administrativo, onde deverá conter: I
– identificação dos contribuintes; II
– cópia da NF-e a ser cancelada; e III
– justificativa do cancelamento. §
1º. Fica a cargo do órgão de fiscalização tributária, a requisição de
quaisquer outros dados ou documentos a fim de instruir o pedido de
solicitação no “caput” desse artigo, conforme o caso. §
2º. Deferido o pedido, será feita a liberação da NF-e para efetivação do
cancelamento pelo próprio emitente. §
3º. Se o cancelamento se realizar após o pagamento do Imposto devido, o
procedimento disposto nesse artigo deverá ser complementado com as
providências pertinentes à restituição e/ou compensação de valores. Art.
188-P. As NF-e emitidas poderão ser consultadas em sistema utilizado pela
Prefeitura do Município de Arari até que tenha transcorrido o prazo
prescricional e/ou decadencial. Art.
188-Q. Os prestadores de serviços, bem como os tomadores ou intermediários de
serviços, responsáveis ou não pelo recolhimento do Imposto, ficam dispensados
de informar no sistema eletrônico do ISS as NF-e emitidas ou recebidas. Art.
188-R. Aos contribuintes prestadores de serviços, que também figurem como
sujeitos passivos do ICMS, emitindo a nota fiscal conjugada, que procedem com
a identificação no corpo da NF-e da Fazenda Pública Estadual as informações
relativas ao ISSQN, permanecem as obrigações acessórias em vigor. Art.
188-S. Aos contribuintes prestadores de serviços, que também figurem como sujeitos
passivos do ICMS, emitindo a nota fiscal conjugada, que procedem com a
identificação no corpo da NF-e da Fazenda Pública Estadual as informações
relativas ao ISSQN, permanecem as obrigações acessórias em vigor. §
1º. O Secretário Municipal de Administração, Finanças e Planejamento será a
autoridade competente para decidir acerca das solicitações previstas neste
artigo. §
2º. O órgão de fiscalização tributária poderá solicitar o arquivo da NF-e
estadual, na hipótese de recusa. SUBSEÇÃO
III DA
OBRIGAÇÃO DOS SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA Art.
188-V. Os escrivães, tabeliães, oficiais de notas, de registro de imóveis e
de registro de títulos e de documentos e quaisquer outros serventuários da
justiça são obrigados a fornecer ao município, através do setor de tributos,
informações fiscais sobre os serviços prestados, intermediados e/ou tomados
por meio da Declaração Mensal de Serviços – DMS. §
1º. Os serventuários referidos no caput deste artigo deverão informar o
município através do setor de tributos, o valor repassado relativo ao Fundo
Especial de Modernização e Reaparelhamento do Judiciário do Estado – FERJ,
até 5 (cinco) dias úteis contados do recolhimento. §
2º. As pessoas referidas no caput deste artigo deverão disponibilizar o Livro
Caixa, através de meio eletrônico ou outro equivalente, para apuração dos
valores recebidos a título de emolumentos e custas. SOBRE
A PROPRIEDADE PREDIAL DA
INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR Art.
189 O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, tem como fato
gerador a propriedade, a posse ou o domínio útil, a qualquer título, de bem
imóvel, por natureza ou por acessão física como definida na lei civil,
construído ou não, localizado na zona urbana do Município. §1°.
Para efeito deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei
municipal, observada a existência de pelo menos 2 (dois) dos seguintes
incisos construídos ou mantidos pelo poder público: a)
meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; b)
abastecimento de água; c)
sistema de esgotos sanitários; d)
rede de iluminação pública com ou sem posteamento para distribuição
domiciliar; e)
escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de 3 (três)
quilômetros do imóvel considerado. §2°.
Consideram-se também zona urbana as áreas urbanizáveis ou de expansão urbana,
constantes de glebas ou de loteamentos aprovados pela Prefeitura, destinados
a habitação, indústria ou comércio, mesmo que localizados fora da zona
definida nos termos do parágrafo anterior. Art.
190 Contribuinte do imposto é o proprietário, o possuidor do imóvel ou o
detentor do domínio útil a qualquer título. §1°.
Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto o justo possuidor, o
titular do direito de usufruto, uso ou habitação, os promitentes compradores
imitidos na posse, os cessionários, os posseiros, os comodatários e os
ocupantes a qualquer título do imóvel, ainda que pertencentes a qualquer
pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, isenta do imposto ou
imune. §2°.
O imposto é anual e na forma da lei civil se transmite aos adquirentes. Art.
191 O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana incide sobre: I
- imóveis sem edificações; II
- imóveis com edificações. Art.
192 Considera-se terreno: I
- o imóvel sem edificação; II
- o imóvel com edificação em andamento ou cuja obra esteja paralisada, bem
como condenada ou em ruinas; III
- o imóvel cuja edificação seja de natureza temporária ou provisória, ou que
possa ser removida sem destruição, alteração ou modificação; IV
- o imóvel com edificação, considerada a critério da administração como
inadequada, seja pela situação, dimensão, destino ou utilidade da mesma; V
- o imóvel que contenha edificações com valor não superior à 20a
(vigésima) parte do valor do terreno. Art.
193 Consideram-se prédios: I
- todos os imóveis edificados que possam ser utilizados para habitação ou
para o exercício de qualquer atividade, seja qual for a denominação, forma ou
destino desde que não compreendido no artigo anterior; II
- os imóveis com edificações em loteamentos aprovados e não aceitos; III
- os imóveis edificados na zona rural, quando utilizados em atividades
comerciais, industriais e outras com objetivos de lucro, diferentes das
finalidades necessárias para a obtenção de produção agropastoril e sua
transformação. Art.
194. A incidência do imposto independe do cumprimento de quaisquer exigências
legais, regulamentares ou administrativas, sem prejuízo das penalidades
cabíveis. CAPÍTULO
II Art.
195. A inscrição no Cadastro Imobiliário é obrigatória e far-se-á a pedido ou
de oficio, devendo ser instruída com os elementos necessários para o
lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano, tendo sempre como titular
o proprietário ou possuidor a qualquer título. Parágrafo
único. Serão obrigatoriamente inscritos no CIF os imóveis situados no
território do Município e os que venham a surgir por desmembramentos ou
remembramentos dos atuais, ainda que seus titulares, beneficiados por
isenções ou imunidades, não estejam sujeitos ao pagamento do IPTU. Art.
196 – A. A inscrição no CIF será solicitada, em até sessenta dias, pelo
contribuinte ou responsável, contados da data de concessão do “habite-se” ou
do título de aquisição do imóvel. §
1º A inscrição do CIF será procedida de ofício quando: I
– o contribuinte deixar de solicitar a inscrição do imóvel no prazo
estabelecido no caput, deste artigo; II
– da revisão fiscal não motivada por denúncia espontânea do contribuinte, for
constatada majoração do valor venal, em face de alterações procedidas no
imóvel e não declaradas ao fisco, no prazo estabelecido no caput, deste
artigo; e III
– o imóvel estiver permanentemente fechado, ou o contribuinte impedir o levantamento
dos elementos integrantes do imóvel, necessários à apuração de seu valor
venal, hipótese em que se arbitrará este valor, para fixação do montante do
IPTU, adotando-se os seguintes critérios: a) Por
pavimento, área construída igual à área do terreno; e b) Padrão
da construção alto e estado de conservação ótimo. §
2º As declarações prestadas pelo contribuinte, no ato da inscrição ou da
atualização dos dados cadastrais, não implicam na sua aceitação, pelo Fisco,
que poderá revê-las a qualquer época, independentemente de prévia ressalva ou
comunicação. Art.
196 – B. Os responsáveis por loteamentos, empresas construtoras,
incorporadoras e imobiliárias ficam obrigadas a enviar mensalmente à
Secretaria Municipal de Administração e Finanças, a Declaração Imobiliária –
DIM, contendo os imóveis que tenham sido alienados definitivamente ou
mediante compromisso de compra e venda, constando: a) Endereço
do imóvel; b) Valor
da transação; e c) Nome,
CPF e endereço de correspondência do adquirente. Parágrafo
único. O modelo, o prazo e a forma de entrega de declaração serão definidos
em regulamento. Art.
196 – C. O imóvel edificado ou não, será inscrito pelo logradouro: I
– de situação natural; II
– de maior valor, quando se verificar possuir mais de uma frente; e III
– que lhe dá acesso, no caso de terreno de vila, ou pelo qual tenha sido
atribuído maior valor, em havendo mais de um logradouro de acesso. Art.
196 – D. As edificações construídas sem licença, ou em desobediência as
normas técnicas, mesmo que inscritas e lançadas, para efeitos tributários,
não geram direito ao proprietário e não exclui o direito do Município, de
promover a adaptação às normas legais prescritas, ou a sua demolição, sem
prejuízo de outras sanções estabelecidas na legislação. Parágrafo
único. Aplica-se o disposto quando do remembramento e desmembramento. Art.
196 – E. A cada unidade imobiliária autônoma caberá uma inscrição. CAPÍTULO
III DO
LANÇAMENTO Art.
197 Far-se-á o lançamento em nome do titular sob o qual estiver o imóvel
cadastrado na repartição. §1°.
Não sendo conhecido o proprietário, o lançamento será feito em nome de esteja
de posse do imóvel. §2°.
Os imóveis pertencentes a espólio, cujo inventário esteja sobrestado, serão
lançados em nome do mesmo, até que, julgado o inventário, se façam necessárias
as modificações. §3°.
No caso de imóveis objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento
poderá ser feito indistintamente em nome do compromitente vendedor ou do
compromissário comprador, ou ainda, de ambos, ficando sempre um ou outro
solidariamente responsável pelo pagamento do tributo. §4°.
Os loteamentos aprovados e enquadrados na legislação urbanística terão seus
lançamentos efetuados por lotes resultantes da subdivisão, independentemente
da aceitação, que poderão ser lançados em nome dos compromissários
compradores, mediante apresentação do respectivo compromisso. §5°.
Para efeito de tributação, somente serão lançados em conjunto ou separados os
imóveis que tenham projetos de anexação ou subdivisão aprovados pelo
Município. §6°.
Em não sendo cadastrado o imóvel, por haver seu proprietário ou possuidor
omitido a inscrição, o lançamento será feito, em qualquer época, com base nos
elementos que a repartição fiscal coligir, esclarecida esta circunstância no
termo de inscrição. §7°.
O lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana,
será feito anualmente com base em elementos cadastrais e tomando-se em
consideração a situação do imóvel em 1o de janeiro do exercício a
que corresponder o lançamento. CAPÍTULO
IV DA
BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA Art.
198 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. Art.
199 O Imposto Predial e Territorial Urbano será devido anualmente e calculado
mediante a aplicação sobre o valor venal dos imóveis respectivos, das
alíquotas estabelecidas na Tabela anexa a este código. Art.
200 O valor dos imóveis será apurado com base nos dados fornecidos pelo
Cadastro Imobiliário, levando em conta os seguintes elementos: I
- para os terrenos: a)
o valor declarado pelo contribuinte; b)
o índice de valorização correspondente à região em que esteja situado o
imóvel; c)
os preços dos terrenos nas últimas transações de compra e venda; d)
a forma, as dimensões, os acidentes naturais e outras características do
terreno; e)
a existência de equipamentos urbanos, tais como água, esgoto, pavimentação,
iluminação, limpeza pública e outros melhoramentos implantados pelo Poder
Público; f)
quaisquer outros dados informativos obtidos pela Administração e que possam
ser tecnicamente admitidos; II
- no caso de prédios: a)
a área construída; b)
o valor unitário da construção; c)
o estado de conservação da construção; d)
o valor do terreno, calculado na forma do inciso anterior. §1°.
Os valores venais que servirão de base de cálculo para o lançamento do imposto
serão apurados e atualizados anualmente pelo Executivo, na forma em que
dispuser a Lei de Diretrizes Orçamentárias. §2°.
Não constitui aumento de tributo a atualização, por índice oficial, do valor
monetário da base de cálculo. Art.
201 O Poder Executivo enviará Projeto de Lei à Câmara Municipal para ser
aprovado a apuração do valor venal dos imóveis realizada com base em Planta
de Valores imobiliários elaborada por comissão especialmente designada da
qual participarão, entre outros, representantes do órgão de defesa do
consumidor, da classe empresarial e dos setores da construção civil e do
mercado imobiliário. §1°.
Quando houver desapropriação de terrenos, o valor atribuído por metro
quadrado da área remanescente poderá ser idêntico ao valor estabelecido em
juízo, devidamente corrigido, de acordo com a legislação em vigor. §2°.
Todas e quaisquer alterações que possam modificar as bases de cálculo deverão
ser comunicadas à Administração Municipal, sob pena de incorrer o
contribuinte, nas sanções previstas nesta Lei. §3°.
Para efeito de apuração do valor venal, será deduzida a área que for
declarada de utilidade pública para desapropriação pelo Município, pelo
Estado ou pela União. CAPÍTULO
V DO
PAGAMENTO Art.
202 O recolhimento do imposto será anual e se dará nos prazos e condições
constantes da respectiva notificação ou do regulamento. §1°.
Para efeito do pagamento, o valor do imposto será atualizado monetariamente,
de acordo com o índice de variação da taxa Selic ou outro índice que venha
substituí-lo, ocorrido entre a data do fato gerador e a do mês do pagamento
de cada prestação, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte. §2°.
No caso de pagamento total antecipado, o imposto será atualizado
monetariamente na forma do parágrafo anterior, pela variação ocorrida no
período entre a data do fato gerador e do mês do pagamento. §3°.
O pagamento será efetuado através da rede bancária autorizada. §4°.
Em hipótese alguma haverá causa para compensação ou restituição do imposto,
quando decorrido o prazo estipulado para apresentação de impugnação de
lançamento e tendo sido efetuado voluntariamente o seu recolhimento. Art.
203 A Administração poderá conceder descontos em razão do pagamento do
imposto da cota única ou cotas trimestrais na forma em que dispuser ato do
Poder Executivo. CAPÍTULO
VI DAS
INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES Art.
204 Para as infrações, serão aplicadas penalidades à razão de percentuais
sobre o valor venal do imóvel, da seguinte forma: I
- multa de 1% (um por cento), quando não for promovida a inscrição ou sua
alteração na forma e no prazo determinados; II
- multa de 2% (dois por cento), quando houver erro, omissão ou falsidade nos
dados que possam alterar a base de cálculo do imposto, assim como embargo ao
cadastramento do imóvel. TÍTULO
IV DO
IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS CAPÍTULO
I DA
INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR Art.
205 O imposto de competência do Município, sobre a transmissão por ato
oneroso inter uivos, de bens imóveis (ITBI), bem como cessão de direitos a
eles relativos, tem como fato gerador: I
- a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, da
propriedade ou do domínio útil de bens imóveis, por natureza ou por acessão
física, conforme definido no Código Civil; II
- a transmissão inter vivos, por ato oneroso, a qualquer título, de direitos
reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia; III
- a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos
anteriores. Parágrafo
único. Para efeitos desta Consolidação do Código é adotado o conceito de
imóvel e de cessão constantes da Lei Civil. Art.
206 A incidência do Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis alcança as
seguintes mutações patrimoniais: I
- compra e venda pura ou condicional e atos equivalentes; II
- dação em pagamento; III
- permuta; IV
- arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça; V
- incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica, ressalvados os casos de
imunidade e não incidência; VI
- transferência do patrimônio de pessoa jurídica para o de qualquer um de seus
sócios, acionistas ou respectivos sucessores; VII
- tornas ou reposições que ocorram: a)
nas partilhas efetuadas em virtude de dissolução da sociedade conjugal ou
morte quando o cônjuge ou herdeiro receber, dos imóveis situados no
Município, cota-parte de valor maior do que o da parcela que lhe caberia na
totalidade desses imóveis; b)
nas divisões para extinção de condomínio de imóvel, quando for recebida por
qualquer condômino cota-parte material cujo valor seja maior do que o de sua
cota-parte ideal; VIII
- mandato em causa própria e seus sub-estabelecimentos, quando o instrumento
contiver os requisitos essenciais à compra e à venda; IX
- instituição de fideicomisso; X
- enfiteuse e subenfiteuse; XI
- rendas expressamente constituída sobre imóvel; XII
- concessão real de uso; XIII
- cessão de direitos de usufruto; XIV
- cessão de direitos ao usucapião; XV
- cessão de direitos do arrematante ou adjudicante, depois de assinado o auto
de arrematação ou adjudicação; XVI
- acessão física quando houver pagamento de indenização; XVII
- cessão de direitos sobre permuta de bens imóveis; XVIII
- qualquer ato judicial ou extrajudicial inter uivos não especificado neste
artigo que importe ou se resolva em transmissão, a título oneroso, de bens
imóveis por natureza ou acessão física, ou de direitos reais sobre imóveis,
exceto os de garantia; XIX
- cessão de direitos relativos aos atos mencionados no inciso anterior; XX
- incorporação de imóvel ou de direitos reais sobre imóveis ao patrimônio de
pessoa jurídica, em realização de capital, quando a atividade preponderante
da adquirente for a compra e venda, locação ou arrendamento mercantil de
imóveis, ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição; XXI
- transmissão desses bens ou direitos, decorrentes de fusão, incorporação,
cisão ou extinção de pessoa jurídica, quando a atividade preponderante do
adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens
imóveis ou arrendamento mercantil; XXII
- cessão de promessa de venda ou transferência de promessa de cessão,
relativa a imóveis, quando se tenha atribuído ao promitente comprador ou ao
promitente cessionário o direito de indicar terceiro para receber a escritura
decorrente da promessa. §1°.
Equipara-se à compra e venda, para efeitos tributários: I
- a permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza; II
- a permuta de bens imóveis situados no território do Município por outros
quaisquer bens situados fora do território do Município. §2°.
Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo
quando mais de 30% (trinta por cento) da receita operacional da pessoa
jurídica adquirente, nos anos anteriores e nos dois anos subsequentes à
aquisição, decorrer de transações mencionadas nesta Lei. §3°.
Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou
menos de 2 (dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no
parágrafo anterior, levando em conta os 3 (três) primeiros anos seguintes à
data da aquisição. §4°.
Verificada a preponderância referida neste artigo, tornar-se-á devido o
imposto, nos termos da lei vigente à data da aquisição, sobre o valor do bem
ou direito nessa data. CAPÍTULO
II Art.
207 O imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos
nos artigos anteriores: I
- quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em
pagamento de capital nela subscrito; II
- quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por
outra ou com outra. §
1º Não se aplica o que dispõe os incisos I e II, deste artigo, quando a
pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e a
venda desses bens ou direitos, a sua locação ou arrendamento mercantil. §
2º Considera-se caracterizada a atividade preponderante quando mais de 50%
(cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente,
nos vinte e quatro meses anteriores e nos vinte e quatro meses seguintes à
aquisição, decorrem de transações a que se referem o § 1, deste artigo. §
3º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição,
ou menos de vinte e quatro meses antes dela, apurar-se-á a preponderância,
considerando-se os trinta e seis meses seguintes à data da aquisição. §
4º Verificada a preponderância a que se referem os §§ 2º e 3º, deste artigo,
tornar-se-á devido o ITBI nos termos da disposição legal vigente à data da
aquisição e sobre o valor atualizado do imóvel ou dos direitos sobre eles. §
5º Não se caracteriza a preponderância da atividade, para fins de
não-incidência do ITBI, quando a transmissão de bens ou direitos for efetuada
junto com a transmissão da totalidade do patrimônio do alienante. §
6º A prova de inexistência da preponderância da atividade, sujeita ao exame e
verificação fiscal, deverá ser demonstrada pelo adquirente mediante
apresentação dos atos constitutivos atualizados, Demonstração do Resultado do
Exercício e Balanço Patrimonial dos dois últimos exercícios. §7º
O Chefe do Poder Executivo Municipal regulamentará procedimentos inerentes ao
disposto no § 6º, deste artigo, e ao exame e reconhecimento da não
incidência. Parágrafo
único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos
bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência
da sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram
conferidos. CAPÍTULO
III DO
SUJEITO PASSIVO Art.
208 O sujeito passivo da obrigação tributária é: I
- o adquirente dos bens ou direitos; II
- nas permutas, cada uma das partes pelo valor tributável do bem ou direito
que recebe. III
– na cessão de bens ou de direitos: o cessionário do bem ou do direito
cedido. IV
– o cedente, no caso de cessão de direito decorrente de compromisso de compra
e venda sem cláusula de arrependimento ou quitada; Art.
209 Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto: I
- o transmitente; II
- o cedente; III
- os tabeliães, escrivães e demais serventuários de oficio, relativamente aos
atos por eles praticados ou que por eles tenham sido coniventes, em razão do
seu oficio, ou pelas omissões de que foram responsáveis. IV
– o cessionário, em relação ao cedente do bem ou do direito cedido; V
– na permuta de bens ou de direitos, o permutante, em relação ao outro
permutante do bem ou direito permutado. CAPÍTULO
IV DA
BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS Art.
210 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel e dos bens ou
direitos transmitidos, apurado na data do efetivo recolhimento do tributo. Art.
211 – A. O valor venal, base de cálculo do ITBI, será o valor atual de
mercado do imóvel ou dos direitos, a ele relativos, transmitidos ou cedidos,
determinado pela Administração Tributária, com base nos elementos que
dispuser, podendo ser estabelecido através de: I
– avaliação efetuada com base nos elementos aferidos no mercado imobiliário
do município de Arari. II
– dos elementos constantes do Cadastro Imobiliário Fiscal – CIF, que
instruíram a cobrança do IPTU; III
– valor declarado pelo próprio sujeito passivo, ou por procurador legalmente
constituído para tal fim específico. §
1º Prevalecerá, dentre os incisos I a III, deste artigo, para fins de
cobrança do imposto, o que resultar de maior valor. §
2º Em nenhum caso a avaliação poderá ser inferior ao valor venal utilizado no
exercício correspondente que serviu de base de cálculo do IPTU. §
3º Nas arrematações judiciais, inclusive adjudicações e remições, a base de
cálculo não poderá ser inferior ao valor da avaliação judicial, prevalecendo,
outrossim, o disposto no caput, e no § 1º deste artigo. §
4º Na inexistência de lançamento do IPTU, os atos translativos somente serão
celebrados após o cadastramento do imóvel, ou se o mesmo estiver situado na
zona rural, mediante apresentação de certidão dessa circunstância, expedida
pelo Fisco. §5º
Na avaliação para fins de fixação da base de cálculo, a Administração
Tributária observará, dentre outros, os seguintes elementos: I
– características do terreno e da construção: a) a
forma, dimensão, utilidade; b) o
estado de conservação; e c) a
localização e zoneamento urbano; II
– o custo unitário da construção e os valores: a) aferidos
no mercado imobiliário; e b) das
áreas vizinhas ou situadas em áreas de valor econômico equivalente. Parágrafo
único - Quando o valor venal da transmissão for superior ao encontrado no
Cadastro Imobiliário do Município, o contribuinte ficará sujeito ao pagamento
do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, por ato inter vivos com base no
valor maior. Art.
212. A alíquota é de 2% (dois por cento). Parágrafo
único. Será de 0,5% (meio por cento), a alíquota sobre o valor do
financiamento realizado através do Sistema Financeiro de Habitação e de 1%
(hum por cento) sobre o valor restante. Art.
212 – A. No lançamento do ITBI, diretamente ou mediante declaração do sujeito
passivo, será considerado: I
– a situação fática dos bens ou dos direitos transmitidos, cedidos ou
permutados, com esteio no que dispõe o art. 209 - A, parágrafo 5º, deste
Código; e II
– os mecanismos de avaliação a que se refere o art. 209 - A e seus incisos,
deste Código; III
– nas hipóteses de lançamento do ITBI mediante declaração do sujeito passivo,
que importe em determinação do valor do negócio, fica o contribuinte obrigado
ao disposto no inciso III, do artigo 209 - A, deste Código. §1º
A Administração tributária poderá notificar o contribuinte para, no prazo de
quinze dias, contados da ciência do ato, prestar informações sobre a
transmissão, cessão ou permuta de bens ou direitos, sempre que julgar necessário,
com base nas quais poderá efetuar lançamento de ITBI. §
2º O lançamento ocorrerá em nome do contribuinte ou responsável solidário
quando a transmissão de bens ou direitos for solicitada pelo sujeito passivo
ou identificada pelo agente do Fisco. §
3º Os notários, oficiais de registro de imóveis, ou seus prepostos, ficam
obrigados a verificar a exatidão e a suprir as eventuais omissões dos
elementos de identificação do contribuinte e do imóvel ou direito
transacionado, cedido ou permutado, no documento de arrecadação e nos atos em
que intervierem. §
4º Não serão abatidas do valor, as dívidas que onerem o imóvel transferido. Art.
212 – B. O laudêmio equivalente a uma alíquota de 2,5% sobre o valor da
transmissão da Enfiteuse é de 2,5%, conforme artigo. 686 da Lei nº
3.071/1916, (validado pelo artigo 2038 da Lei 10406/2002). I
– a alíquota equivalente aos foros anuais corresponde a 2% (dois por cento). II
– o foreiro pode resgatar o Aforamento mediante o pagamento de um laudêmio,
de 2,5% do valor do imóvel com suas benfeitorias, e mais o pagamento de valor
equivalente a 10 (dez) foros anuais. Art.
212 – C. O recolhimento do ITBI, foros e laudêmios, quando for o caso, poderá
ser efetuado de uma vez ou em até seis parcelas mensais, sucessivas,
observando o valor mínimo estabelecido para cada parcela, na forma e no prazo
regulamentares, facilitando-se ao contribuinte o pagamento simultâneo de
diversas parcelas, sendo indispensável a sua quitação definitiva à lavratura,
registro ou qualquer outro instrumento que tiver de base a transmissão, a
cessão ou permuta de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, quando
realizada no município de Formosa da Serra Negra, inclusive quando
financiadas pelo Sistema Financeiro de Habitação, observando-se o seguinte: I
– o pagamento de parcelas vincendas só poderá ser efetuado após ou
simultaneamente com o pagamento das parcelas vencidas; II
– as parcelas não pagas nos respectivos vencimentos ficam acrescidas de
multa, juros moratórios e atualização monetária, na forma prescrita neste
Código para os demais tributos de competência do Município. §
1º Nas transações em que figurem como adquirentes ou cessionários pessoas
isentas, imunes ou quando se verificar a não incidência, a comprovação do
pagamento do imposto será substituída por certidão própria, na forma
estabelecida por portaria do Secretário Municipal de Finanças, que será
transcrita no instrumento, termo ou contrato de transmissão. §
2º O imposto será pago através de Documento de Arrecadação de Tributos
Municipais – DATM, como receita “IMPOSTO DE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS INTER
VIVOS”. §3º
Será concedido o desconto de 10% (dez por cento) calculado sobre o valor
integral do ITBI, foros e laudêmios, desde que o pagamento seja efetuado em
cota única. DAS OBRIGAÇÕES DOS SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA Art.
212 – D. A prova do pagamento do ITBI e a correspondente Certidão Negativa de
Débito deverão ser exigidas pelos escrivães, tabeliães, oficiais de notas, de
registro de imóveis e de registro de títulos e documentos, seus prepostos e
serventuários da justiça, quando da prática de atos, dentre os quais a
lavratura, registro ou averbação, relativos a termos relacionados à
transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, bem como suas
cessões ou permutas. §
1º Não será lavrado, registrado, inscrito ou averbado nenhum termo ou
praticado qualquer ato relacionado ou que importe em transmissão de bens
imóveis ou de direitos a eles relativos, cessões ou permuta, inclusive, sem
que os interessados apresentem: I
– Certidão Negativa de Débito que comprove a quitação dos impostos de
competência do Município, incidentes sobre o imóvel; e II
– Comprovante de pagamento do ITBI através do documento de arrecadação
original ou comprovante de reconhecimento administrativo da não incidência,
da imunidade ou isenção do ITBI. §
2º Em quaisquer dos casos assinalados nos incisos I e II, do § 1º, do caput,
deste artigo, deverá ser efetuada a transcrição no instrumento respectivo, de
seu inteiro teor. §
3º Os oficiais de Registro de Imóveis, tabeliães, escrivães, notários ou seus
prepostos, deverão fazer expressa referência no instrumento, termo ou
escritura: I
– do Documento de Arrecadação de Tributos Municipais – DATM e à quitação do
ITBI; ou II
– ao documento firmado pela Administração Tributária Municipal que conferiu a
existência e reconhecimento de imunidade, isenção ou não incidência de ITBI. §
4º A providência relativa ao disposto no § 3º, deste artigo, aplica-se no
caso de escrituras lavradas em outros municípios, quando efetuada a
transcrição do respectivo registro no cartório de origem do imóvel; e no caso
de escrituras lavradas em cartório distinto do cartório de origem do imóvel,
este deverá arquivar cópias autênticas dos documentos citados nos incisos I e
II, do § 3º deste artigo. §
5º Os oficiais de Registro de Imóveis, tabeliães, notários, ou seus
prepostos, deverão verificar e informar ao Fisco sobre: I
– ocultação da existência de frutos pendentes e outros bens ou direitos
tributáveis, transmitidos juntamente com a propriedade; II
– falsidade em documentos, no todo ou em parte, quando verificada que a
pessoa jurídica gozou do benefício destinado a quem desenvolve atividade
preponderante de compra e venda, locação de bens imóveis ou arrendamento
mercantil, bem como cessão de direitos relativos a sua aquisição; e III
– falsidade de documento que instruiu a dispensa do pagamento do ITBI, seja
pelo reconhecimento de imunidade, isenção ou não incidência. CAPÍTULO
V Art.
213 O imposto será pago antes da realização do ato ou da lavratura do
instrumento público ou particular que configurar a obrigação de pagá-lo,
exceto: I
- nas tornas ou reposições em que sejam interessados incapazes, dentro de 30
(trinta) dias, contados da data em que se der a concordância do Ministério
Público; II
- na arrematação ou adjudicação, dentro de 30 (trinta) dias contados da data
em que tiver sido assinado o ato ou deferida a adjudicação, ainda que haja
recurso pendente; III
- na transmissão objeto de instrumento lavrado em outro Município, dentro de
30 (trinta) dias contados da data da sua lavratura. §1°.
Considerar-se-á ocorrido o fato gerador na lavratura de contrato ou promessa
de compra e venda, exceto se deles constar expressamente que a emissão na
posse do imóvel somente ocorrerá após a quitação final. §2°.
O recolhimento do tributo se fará por meio de guia específica em
estabelecimento bancário autorizado pela Administração. §3°.
O poder executivo poderá estabelecer, nos casos em que couber, o recolhimento
deste imposto mediante aposição de estampilhas, segundo os critérios que
vierem a ser adotados. §4°.
As estampilhas que vierem a ser adotadas deverão ser utilizadas pelo próprio
punho do Tabelião por onde corre o ato da transmissão do imóvel, vedada a
restituição de seu valor em qualquer hipótese. CAPÍTULO
VI DAS
INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES Art.
214 O descumprimento das obrigações previstas nesta Lei, quanto ao ITBI,
sujeita o infrator às seguintes penalidades: I
- 20% (vinte por cento) do valor do imposto devido, na prática de qualquer
ato de transmissão de bens e/ou direitos sem o pagamento do imposto nos
prazos legais; II
- 150% (cento e cinquenta por cento) do valor do imposto, caso ocorra omissão
ou inexatidão fraudulenta de declaração relativa a elementos que possam
influir no cálculo do imposto ou que resultem na não incidência, isenção ou
suspensão de pagamento; III
- 100% (cem por cento) do imposto devido no caso do inciso anterior, quando
não fique caracterizada a intenção fraudulenta. Art.
214 – A. Quando apurado através de ação fiscal, o ITBI será acrescido de
multa por infração definida na Parte Geral deste Código. Art.
214 – B. Os oficiais de Registro de Imóveis, tabeliães, escrivães, notários, ou
seus prepostos, que infringirem disposições relativas ao ITBI responderão
solidariamente, pelo pagamento do imposto devido. Parágrafo
único. O descumprimento das ações acessórias previstas nesta Lei, deste
Código, sujeitará o contribuinte ou responsável ao pagamento de multa
estabelecida neste Código, e na forma que dispuser o regulamento. Art.
214 – C. A reincidência ao disposto no art. 212, deste Código, quando
verificada a mesma natureza, será agravada com
multa em dobro. Parágrafo
único. Para fins deste artigo, considera-se reincidência a repetição de
infração ao disposto no parágrafo único do art. 213 – B, deste Código, nos
cinco anos subsequentes ao cometimento do ato infracional, contados da data
do recolhimento do crédito tributário, pelo infrator, ou do trânsito em
julgado da decisão administrativa que pugnou pela procedência do lançamento. Art.
214 – D. O débito vencido será encaminhado para cobrança, com inscrição na
Dívida Ativa. Parágrafo
único. Inscrita e ajuizada a dívida, serão devidos, também, custas,
honorários e demais despesas, na forma estabelecida na legislação. Art.
214 – E. Na transmissão de terreno ou fração ideal de terreno, bem como na
cessão dos respectivos direitos, cumulada com contrato de construção, deverá
ser comprovada a preexistência do referido contrato. Caso contrário, serão
incluídas a construção e as benfeitorias no estado em que se encontrarem por
ocasião do ato translativo da propriedade ou do direito real, para efeito de
exigência do imposto. §
1º O promitente comprador de lote de terreno que ver a construir no imóvel
antes da escritura definitiva, ficará sujeito ao pagamento do imposto
relativamente ao valor da construção ou da benfeitoria, salvo se comprovar
que as obras foram realizadas pós a celebração do contrato de compra e venda,
mediante a apresentação de um dos seguintes documentos: a) Alvará
de licença para construção em nome do promitente comprador; b) Contrato
de construção, devidamente registrado no Cartório de Títulos e Documentos; ou c) Ata
de constituição do condomínio, devidamente registrada no Cartório de Registro
de Títulos e Documentos, constando a relação dos condôminos que aderirem ao
contrato de formação do condomínio até a data do registro. §
2º Poderão ser exigidos outros documentos comprobatórios da anterioridade da
aquisição do imóvel, caso o fisco municipal julgue necessário. Art.
214 – F. Em caso de incorreção na base de cálculo do IPTU, detectada por
ocasião do lançamento do ITBI, o Fisco municipal deverá rever, de ofício, o
valor venal do IPTU. Art.
214 – G. Sempre que sejam omissos ou não mereçam fé os esclarecimentos, as
declarações, os documentos ou os recolhimentos prestados, expedidos ou
efetuados, pelo sujeito passivo ou por terceiro legalmente obrigado, o Fisco
Municipal, mediante processo regular, arbitrará o valor referido, na forma e
condições regulamentares. Parágrafo
único. Não concordando com o valor arbitrado, o contribuinte poderá oferecer
avaliação contraditória, na forma, condições e prazos regulamentares. Art.
214 – H. Na administração do ITBI, aplicam-se, no que couber, as normas
estabelecidas neste Código. TÍTULO
V DAS
TAXAS CAPÍTULO
I DA
TAXA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DA
INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR Art.
215 A taxa de Serviços Públicos do Município de Arari são decorrentes e tem
como fato gerador o exercício regular do poder de polícia e a utilização,
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis,
prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. Parágrafo
único. As taxa referidas no caput, deste artigo, não podem ter base de
cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto. §1°.
Entende-se por serviço de coleta de lixo a remoção periódica de lixo gerado
em imóvel edificado. Não está sujeita à taxa, a remoção especial de lixo,
assim entendida a retirada de entulhos, detritos industriais, galhos de
árvores e outros materiais inservíveis e, ainda, a remoção de lixo realizada
em horário especial por solicitação do interessado. §2°.
Revogado §3°.
Entende-se por serviço de conservação de vias e logradouros públicos a
reparação e manutenção de ruas, estradas municipais, praças, jardins e
similares, que visem manter ou melhorar as condições de utilização desses
locais, quais sejam: a)
raspagem do leito carroçável, com o uso de ferramenta ou máquinas; b)
conservação e reparação de calçamento; c)
recondicionamento de guias e meios-fios; d)
melhoramento ou manutenção de “mata-burros”, acostamentos, sinalização e
similares; e)
desobstrução, aterros de reparação e serviços correlatos; f)
sustentação e fixação de encostas laterais, remoção de barreiras; g)
fixação, poda e tratamento de árvores e plantas ornamentais e serviços
correlatos; h)
manutenção e desobstrução de bueiros e de canalização de águas pluviais; i)
manutenção de praças, parques, jardins, lagos e fontes. §4°.
Entende-se por serviços de limpeza pública os que consistam em varrição,
lavagem, limpeza e capina de vias e logradouros públicos. §5°.
A taxa de expediente é devida pela apresentação de documentos às repartições
da Prefeitura, para apreciação, despacho ou arquivamento pelas autoridades
municipais ou pela lavratura de atos em geral, inclusive inscrição em
cadastro, emissões de guias para pagamento de tributos, termos, contratos e
demais atos emanados do Poder Público Municipal. §6°.
Entende-se por serviço de transporte e trânsito urbano, a gestão dos serviços
públicos de transporte, a remoção, a guarda, o estacionamento de veículos e
interdição de vias e ruas municipais. SEÇÃO
II DO
SUJEITO PASSIVO Art.
216 Contribuinte da taxa é o usuário do serviço ou o proprietário, titular do
domínio útil ou possuidor, a qualquer titulo, de bem imóvel situado em local
onde o Município mantenha os serviços referidos no artigo anterior. SEÇÃO
III DA
BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS Art.
217 A base de cálculo da taxa é o custo dos serviços utilizados pelo
contribuinte ou colocados à sua disposição e dimensionados, para cada caso,
da seguinte forma: I
- em relação aos serviços de limpeza pública, conservação de vias e
logradouros públicos e coleta de lixo, para cada imóvel considerado, por
metro linear de testada deste em relação ao meio-fio, vias e logradouros
públicos, a taxa corresponderá à quantidade de reais calculada de acordo com
a Tabela anexa a este Código; II
- em relação à taxa de expediente e serviços diversos, por serviços
prestados, com aplicação das alíquotas correspondentes constantes das Tabelas
anexas a este Código, sobre o valor em reais à data da prestação; III
- em relação a transporte e trânsito urbano, por cada tipo de serviço será
aplicado com base nas alíquotas definidas na tabela anexa a este Código. §1°.
Tratando-se de imóvel com mais de uma testada, considerar-se-á, para efeito
de cálculo, a maior testada dotada do serviço. §2°.
Quando no mesmo terreno houver mais de uma unidade autônoma, será calculada a
testada ideal de acordo com a seguinte fórmula: §3°.
A taxa de expediente independerá de lançamento e será cobrada antes da
realização de quaisquer atos especificados na Tabela anexa a este Código,
cabendo aos responsáveis pelos órgãos municipais encarregados de realizar os
atos tributados a verificação do respectivo pagamento. §4°.
Será acrescida do percentual de 30% (trinta por cento) a taxa de limpeza
pública para os terrenos não murados ou sem calçadas, quando situados em
logradouro público provido de meio-fio. §5°.
A taxa de expediente e serviços diversos não incide sobre: a)
os requerimentos e certidões para fins militares e eleitorais; b)
os requerimentos apresentados por servidores municipais, ativos e inativos, e
certidões do interesse destes. SEÇÃO
IV DO
LANÇAMENTO Art.
218 A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos
dados do Cadastro Imobiliário, podendo os prazos e formas assinalados para
pagamento coincidirem, a critério da Administração, com os do Imposto Predial
e Territorial Urbano. §1°.
A Administração poderá aplicar em relação às taxas de serviços públicos as
disposições capituladas neste Código, relativas ao Imposto Predial e
Territorial Urbano, no respeitante à arrecadação, cadastramento, infrações e
penalidades. §2°.
O pagamento da taxa e a aplicação dos dispositivos a que se refere o
parágrafo anterior não incluem: I
- o pagamento: a)
de preços ou tarifas pela prestação de serviços especiais, assim
compreendidos a remoção de “containers”, de entulhos de obras, de bens móveis
imprestáveis, do lixo extraordinário, de animais mortos e de veículos
abandonados, bem como a capinação de terrenos, a limpeza de prédios e
terrenos, a material em aterro ou usina; b)
de penalidades decorrentes de infrações ou inobservância às normas de limpeza
e posturas municipais; II
- o cumprimento de quaisquer normas ou exigências administrativas
relacionadas com a coleta de lixo domiciliar, hospitalar, comercial e
industrial, na forma do regulamento, ou a conservação e limpeza das vias e
logradouros públicos; II
– REVOGADO. §3°.
Todas as pessoas físicas ou jurídicas, ainda que imunes ou isentas de
impostos, ficam obrigadas ao pagamento da taxa de serviços públicos. §4°.
REVOGADO. §5°.
O lançamento e a arrecadação das taxas de transporte e trânsito urbano serão
feitos na forma e nos prazos previstos em regulamento. 219.
REVOGADO. Parágrafo
único. REVOGADO SEÇÃO
V DA
ARRECADAÇÃO Art.
220 A taxa será paga de uma vez ou parceladamente, na forma e prazos
regulamentares. Parágrafo
único. O Poder Executivo poderá delegar competência ao órgão ou instituição
prestadora do serviço público, para promover a cobrança das respectivas
taxas. Art.
221 REVOGADO. CAPÍTULO
II DAS
TAXAS DE LICENÇA E DE VERIFICAÇÃO FISCAL SEÇÃO
I DA
INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR Art.
222. A taxa de licença é devida em decorrência da atividade da Administração
Pública que, no exercício regular do poder de polícia do Município, regula a
prática de ato ou abstenção de fato em razão de interesse público concernente
à segurança, à higiene, à saúde, à ordem, aos costumes, à localização e ao
funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de
serviço, à tranquilidade pública, à propriedade, aos direitos individuais e
coletivos e à legislação urbanística a que se submete qualquer pessoa física
ou jurídica. §1°.
Estão sujeitos à prévia licença: a)
a localização e o funcionamento de estabelecimentos; b)
o funcionamento de estabelecimentos em horário especial; c)
a veiculação de publicidade em geral; d)
a execução de obra, armamento e loteamento; e)
o abate de animais; f)
a ocupação de área em terrenos, vias ou logradouros públicos; g)
as atividades econômicas exercidas de forma ambulante e/ou eventual; h)
interdição de vias e ruas urbanas; i)
isenção de transporte de qualquer natureza. §2°.
Nenhuma pessoa física ou jurídica que opere no ramo da produção,
industrialização, comercialização ou prestação de serviços poderá, sem prévia
licença da Prefeitura, exercer suas atividades no Município, sejam elas
permanentes, intermitentes ou por período determinado. §3°.
As taxas de licença independem de lançamento e serão pagas por antecipação na
forma prevista nos anexos e nos prazos regulamentares. §4°.
Nenhuma licença poderá ser concedida por prazo superior a um ano, salvo os
casos expressos neste Código e do qual conste o seu prazo no respectivo
alvará. §5º.
Em relação à localização e ao funcionamento: I
- haverá incidência da taxa a partir da constituição ou instalação do
estabelecimento. II
- a obrigação da prévia licença independe de estabelecimento fixo e é exigida
ainda quando a atividade for prestada em recinto ocupado por outro
estabelecimento ou no interior de residência; III
- a taxa será devida e emitido o respectivo Alvará de Licença, por ocasião do
licenciamento inicial, pela verificação fiscal do exercício de atividade em
cada período anual subsequente e toda vez que se verificar mudanças no ramo
de atividade, transferência de local ou quaisquer outras alterações, mesmo
quando ocorrerem dentro de um mesmo exercício, sendo, neste caso, a taxa
cobrada proporcionalmente aos meses restantes do exercício, na base de
duodécimos; IV
- as atividades múltiplas num mesmo estabelecimento, sem delimitação de
espaço, por mais de um contribuinte, são sujeitas ao licenciamento e à taxa,
isoladamente, nos termos do inciso II deste artigo; V
- a taxa é representada pela soma de duas atividades administrativas
indivisíveis quanto à sua cobrança: a)
uma, no inicio da atividade, pelas diligências para verificar as condições
para localização do estabelecimento face às normas urbanísticas e de polícia
administrativa; b)
outra, enquanto perdurar o exercício da atividade no estabelecimento, para
efeito de fiscalização das normas de que trata a alínea anterior e das
posturas e regulamentos municipais; VI
- no caso de atividades intermitentes ou período determinado a taxa poderá
ser calculada proporcionalmente aos meses de sua validade, conforme
estabelecido em regulamento; VII
- Os contribuintes obrigados à inscrição no Cadastro Imobiliário do Município
de Arari, das categorias econômicas de indústria comércio e prestação de
serviços sujeitos do ICMS, deverão apresentar, em cada período anual,
informações econômico-fiscais necessárias a estudos e controle da arrecadação
de interesse do município de Arari, conforme dispuser o regulamento. §6°.
Fora do horário normal, admitir-se-á o funcionamento de estabelecimento em
horário especial, mediante prévia licença extraordinária, na forma do
regulamento e pelo período solicitado, nas seguintes modalidades, em conjunto
ou não: I
- de antecipação; II
- de prorrogação; III
- em dias excetuados, considerados como tais os domingos e feriados
nacionais. §7°.
A taxa de licença para publicidade será devida pela atividade municipal de
vigilância, controle e fiscalização quanto às normas concernentes à estética
urbana, a poluição do meio ambiente, higiene, costumes, ordem, tranquilidade
e segurança pública, a que se submete qualquer pessoa que pretenda utilizar
ou explorar, por qualquer meio, publicidade em geral, em vias e logradouros
públicos ou em locais visíveis ou de acesso ao público, nos termos do
regulamento, sendo que: a)
sua validade será a do prazo constante no respectivo alvará; b)
não se considera publicidade as expressões de indicação, tais como placas de
identificação dos estabelecimentos, tabuletas indicativas de sítios, granjas,
serviços de utilidade pública, hospitais, ambulatórios, prontos-socorros e,
nos locais de construção, as placas indicativas dos nomes dos engenheiros,
firmas e arquitetos responsáveis pelo projeto ou pela execução de obra
pública ou particular. §8°.
São sujeitos à prévia licença do Município e ao pagamento da taxa de licença
para execução de obras, a construção, reconstrução, reforma, reparo,
acréscimo ou demolição de edifícios, casas, edículas, assim como o
arruamento, o loteamento e o desmembramento de terrenos e quaisquer outras
obras em imóveis, sendo que: a)
a licença só será concedida mediante prévio exame e aprovação das plantas e
projetos das obras, na forma da legislação edilícia e urbanística aplicável; b)
a licença terá período de validade fixado de acordo com a natureza, extensão
e complexidade da obra, e será cancelada se sua execução não for iniciada
dentro do prazo estabelecido no alvará; c)
se insuficiente, para execução do projeto, o prazo concedido no alvará, a
licença poderá ser prorrogada a requerimento do contribuinte. §9°.
O abate de animais destinado ao consumo público quando for feito em matadouro
público, só será permitido mediante licença do Município, precedida de
inspeção sanitária ou, relativamente a animais cujo abate tenha ocorrido em
outro Município, após a reinspeção sanitária para distribuição local. §10°.
A taxa por ocupação de área e estacionamento em terrenos, vias e logradouros
públicos tem como fato gerador a utilização de espaços nos mesmos, com bens
móveis e imóveis, mesmo que a título precário, nos quais tenham ou não os
usuários instalações de qualquer natureza. §11°.
Em relação à taxa de licença para o comércio eventual ou ambulante: a)
considera-se comércio eventual aquele exercido em determinadas épocas do ano,
especialmente por ocasião de festejos ou comemoração e os exercidos com
utilização de instalações removíveis, colocadas nas vias e logradouros
públicos, como balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes; b)
considera-se comércio ambulante aquele exercido individualmente sem
estabelecimento, instalação ou localização permanente; c)
o exercício do comércio eventual ou ambulante só será permitido nos locais,
pontos, épocas e outros requisitos que venham a ser estabelecidos em
regulamento, mediante prévia licença concedida a título precário, revogável
ad nutum, quando o interesse público assim o exigir. §12°.
Será considerado abandono de pedido de licença a falta de qualquer
providência requerida pela autoridade diligente, importando em arquivamento
do processo sem exclusão das sanções cabíveis. §13°.
As licenças de que trata o §1° deste artigo terão os seguintes prazos e
condições de validade: I
- as relativas à alínea “a”, validade no exercício em que forem concedidas; II
- as concernentes às alíneas “b” e “f”, pelo período solicitado ou autorizado; III
- a referente à alínea “e”, ao número de animais a serem abatidos; IV
- as demais, pelo prazo e condições constantes do respectivo alvará, fixados
em regulamento ou estabelecidos em conformidade com este Código. §14°.
O Poder Executivo expedirá os regulamentos necessários à fiscalização,
requisitos, restrições, e demais institutos asseguradores do pleno exercício
do poder de polícia municipal. SEÇÃO
II DO
SUJEITO PASSIVO Art.
223 Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica interessada no
exercício da atividade ou na prática de atos sujeitos ao poder de polícia
administrativa do Município, nos termos do art. 220 deste Código SEÇÃO
III DA
BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS Art.
224 As bases de cálculo das taxas são as constantes das Tabelas em anexo
deste Código. §1°.
Quando da verificação fiscal do exercício da atividade, a cada período anual
subsequente, relativo à localização e funcionamento dos estabelecimentos
comerciais, industriais e prestadores de serviços, anteriormente licenciados,
situados em locais ou zonas não reservados para essa atividade ora de uso não
tolerado pelas normas urbanísticas municipais, desde que seu funcionamento
proporcione incômodos, poluição sonora ou ambiental incompatíveis com o uso
predominante residencial da região ou cuja atividade ponha em risco a vida
dos transeuntes, a taxa ficará sujeita a acréscimo progressivo anual de 20%
(vinte por cento) do seu valor inicial. §2°.
O acréscimo de que trata o parágrafo anterior será aplicado após a
constatação, no local, pela autoridade competente ou comissão formada
especialmente para o fim de elaborar um parecer técnico, atestando a
nocividade ou inconveniência do estabelecimento para a área em questão. SEÇÃO
IV Art.
225 A taxa será lançada com base nos dados fornecidos pelo contribuinte,
constatados no local e/ou existentes no cadastro. §1°.
A taxa será lançada a cada licença requerida e concedida ou a constatação de
funcionamento de atividade a ela sujeita. §2°.
O sujeito passivo é obrigado a comunicar à repartição própria do Município,
dentro de 30 (trinta) dias, para fins de atualização cadastral, as seguintes
ocorrências relativas a seu estabelecimento: a)
alteração da razão social, endereço do estabelecimento ou do ramo de atividade; b)
alterações físicas do estabelecimento SEÇÃO
V DA
ARRECADAÇÃO Art.
226. As taxas serão arrecadadas de acordo com o disposto no regulamento. Art.227.
Em caso de prorrogação da licença para execução de obras, a taxa será
reduzida em 50% (cinquenta por cento) de seu valor original. Art.228
Poderá ser autorizado o parcelamento da taxa de licença nos casos, formas e
prazos estabelecidos em regulamentos, firmando-se termo de compromisso. SEÇÃO
VI DAS
ISENÇÕES Art.229
São isentos do pagamento da taxa de licença: I
- para localização e funcionamento: a)
as associações de classe, associações culturais, associações religiosas,
associações de bairro e beneficentes, clubes desportivos, pequenas escolas
primárias sem fins lucrativos, orfanatos, asilos e creches, desde que
legalmente constituídos e declarados de utilidade pública por lei municipal; b)
as autarquias e os órgãos da administração direta federais, estaduais e
municipais; c)
os cegos, mutilados, excepcionais, inválidos e os incapazes permanentemente
pelo exercício de pequeno comércio, arte ou oficio; d)
a atividade autônoma de pequeno artífice ou artesão, discriminada em
regulamento, exercida em sua própria residência, sem empregados ou auxílio de
terceiros, não se considerando como tal seus descendentes e o cônjuge; e)
a pequena indústria domiciliar, assim definida em regulamento; II
- para o exercício de comércio eventual ou ambulante e de ocupação de
terrenos, vias e logradouros públicos, desde que regularmente autorizados
para tanto: a)
os cegos, mutilados, excepcionais e inválidos que exerçam pequeno comércio; b)
os vendedores ambulantes de livros, jornais e revistas; c)
os engraxates ambulantes; d)
o vendedor de artigos de artesanato doméstico e arte popular de sua própria
fabricação, sem auxílio de empregados; e)
os vendedores eventuais e ambulantes localizados em estabelecimentos
municipais especialmente reservados para suas atividades; III
- para execução de obras: a)
a limpeza ou pintura externa e interna de prédios, muros ou grades; b)
a construção de passeio quando do tipo aprovado pelo órgão competente; c)
a construção de barracões destinados à guarda de materiais para obra já
devidamente licenciada; d)
a construção de muro de arrimo ou de muralha de sustentação, quando no
alinhamento da via pública; e)
as obras realizadas em imóveis de propriedade da União, dos Estados e de suas
Autarquias, desde que aprovadas pelo órgão municipal competente; IV
- de veiculação de publicidade: a)
cartazes, letreiros ou dizeres destinados a fins patrióticos, religiosos,
beneficentes, culturais, esportivos ou eleitorais, desde que em locais
previamente indicados e/ou aprovados pela autoridade competente; b)
placas e dísticos de hospitais, casas de saúde, repartições, entidades
filantrópicas, beneficentes, culturais ou esportivas, quando afixados nos
prédios em que funcionem; c)
placas de indicação do nome de fantasia ou razão social, desde que no modelo
aprovado pelo órgão competente e afixado no prédio do estabelecimento. Parágrafo
único. A isenção de que trata este artigo: a)
não é extensiva às taxas de expediente e serviços diversos, devidas para o
licenciamento; b)
não exclui a obrigação prevista no §2º do art. 220 deste Código, bem como da inscrição
e renovação de dados ao cadastro respectivo. SEÇÃO
VII DAS
INFRAÇÕES E PENALIDADES Art.
230 Constituem infrações às disposições das taxas de licença: I
- iniciar atividade ou praticar ato sujeito à taxa de licença antes da
concessão desta; II
- exercer atividade em desacordo para a qual já foi licenciada; III
- exercer atividade após o prazo constante da autorização; IV
- deixar de efetuar pagamento da taxa no todo ou em parte, ou realizar o
pagamento fora de prazo; V
- utilizar-se de meios fraudulentos ou dolosos para evitar o pagamento da
taxa; VI
- a não manutenção do alvará em local de fácil acesso à fiscalização no
estabelecimento. §1°.
As infrações às disposições das taxas de licença constantes desta Lei serão
punidas com as seguintes penalidades, além das demais previstas neste Código: I
- multa por infração; II
- cassação de licença; III
- interdição do estabelecimento. §2°.
A multa por infração será aplicada sob a forma de múltiplos da Taxa Selic, de
acordo com o seguinte escalonamento, sem prejuízo do pagamento integral da
taxa e das demais penalidades cabíveis: I
- de 200 (duzentos) UFIRs, nos casos de: a)
exercer atividade em desacordo para a qual foi licenciada; b)
deixar de efetuar o pagamento da taxa, no todo ou em parte; c)
não afixar o alvará em local de fácil acesso e visível à fiscalização; II
- de 300 (trezentos) UFIRs ou valor equivalente, nos casos de: a)
exercer atividade após o prazo constante da autorização; b)
iniciar atividade ou praticar ato sujeito à taxa de licença antes da
concessão desta; c)
deixar de comunicar ao fisco, dentro do prazo de 30 (trinta) dias da
ocorrência do evento, informação indispensável para alteração cadastral
necessária ao lançamento ou cálculo do tributo; III
- de 500 (quinhentos) UFIRs, nos casos de utilização de meios fraudulentos ou
dolosos para evitar o pagamento da taxa, no todo ou em parte; IV
- cassação da licença, a qualquer tempo, quando deixarem de existir as
condições exigidas para a sua concessão ou deixarem de ser cumpridas, dentro
do prazo, as intimações expedidas pelo fisco ou quando a atividade for
exercida de maneira a contrariar o interesse público, concernente à ordem, à
saúde, à segurança e aos costumes, sem prejuízo da aplicação das penas de caráter
pecuniário. V
- multa diária de R$ 235,85 (duzentos e trinta e cinco reais e oitenta e
cinco centavos), quando não cumprido o Edital de Interdição do
Estabelecimento e/ou as exigências administrativas decorrentes da cassação da
licença por estar funcionando em desacordo com as disposições legais e
regulamentares que lhes forem pertinentes. §3°.
As infrações às disposições das taxas de licença para interdição de vias e
ruas urbanas e para os serviços de transportes de qualquer natureza serão
punidas com as seguintes penalidades: I
- multa de R$ 884,43 (oitocentos e oitenta e quatro reais e quarenta e três
centavos), por não ter permissão para interdição de vias e ruas urbanas, com
exercício de atividade lucrativa; II
- multa de R$ 265,32 (duzentos e sessenta e cinco reais e trinta e dois
centavos), por não ter permissão para interdição de vias e ruas urbanas, com
exercício de atividade não-lucrativa; III
- multa de R$ 884,43 (oitocentos e oitenta e quatro reais e quarenta e três
centavos), por implantar, irregularmente, limitadores de velocidade; IV
- multa de R$ 147,40 (cento e quarenta e sete reais e quarenta centavos), por
desenvolver atividade comercial sem permissão, em área de estacionamento; V
- multa de R$ 280,07 (duzentos e oitenta reais e sete centavos), por deixar
de sinalizar e retirar qualquer obstáculo das vias e ruas interditadas; VI
- multa de R$ 2.358,48 (dois mil, trezentos e cinqüenta e oito reais e
quarenta e oito centavos), pela exploração de transporte coletivo remunerado,
mediante qualquer tipo de veículo ciclo ou automotor, sem a devida
autorização do órgão municipal competente; VII
- multa de R$ 884,43 (oitocentos e oitenta e quatro reais e quarenta e três
centavoss), por desobediência às portarias e regulamentos expedidos pela Secretaria
Municipal de Transportes Urbanos; VIII
- multa por infração prevista no Código de Trânsito Brasileiro e nos
regulamentos da Secretaria Municipal de Transportes Urbanos: a)
Grupo I - Gravíssima, multa de RS 324,29 (trezentos e vinte e quatro reais e
vinte e nove centavos); b)
Grupo II - Grave, multa de R$ 280,07 (duzentos e oitenta reais e sete
centavos); c)
Grupo III - Média, multa de multa de R$ 169,86 (duzentos e seis reais e
oitenta e seis centavos); d)
Grupo IV - Leve, multa de R$ 103,18 (cento e três reais e dezoito centavos). TÍTULO
VI DA
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA CAPÍTULO
I Art.
231 A contribuição de melhoria cobrada pelo Município é instituída para
custear obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como
limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de
valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Art.
232 Será devida a Contribuição de Melhoria sempre que o imóvel situado na
zona de influência da obra, for beneficiado por quaisquer das seguintes obras
públicas, realizadas pela Administração Direta ou Indireta do Município,
inclusive quando resultante de convênio com a União, o Estado ou entidade
estadual ou federal: I
- abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos
pluviais de praças e vias públicas; II
- construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e
viadutos; III
- construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido, inclusive todas as
obras e edificações necessárias ao funcionamento do sistema; IV
- serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações de
redes elétricas, telefônicas, de transportes e comunicações em geral ou de
suprimento de gás, funiculares, ascensores e instalações de comodidades
públicas; V
- proteção contra secas, inundações, erosões e de saneamento e drenagem em
geral, retificação e regularização de cursos d’água e irrigação; VI
- construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem; VII
- construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos; VIII
- aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriações
em desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico. CAPÍTULO
II DO
CÁLCULO Art.
233 O cálculo da Contribuição de Melhoria terá como limite total o custo da
obra, no qual serão incluídas as despesas com estudos, projetos,
desapropriações, serviços preparatórios e investimentos necessários para que
os benefícios sejam alcançados pelos imóveis situados na zona de influência,
execução, administração, fiscalização e financiamento, inclusive os encargos
respectivos. Art.
234 O Executivo decidirá que proporção do valor da obra será recuperada
através da cobrança da Contribuição de Melhoria. Parágrafo
único. A percentagem do custo da obra a ser cobrada como contribuição será
fixada pelo Executivo, tendo em vista a natureza da obra, os benefícios para
os usuários, as atividades econômicas predominantes e o nível de
desenvolvimento da região. Art.235
A determinação da Contribuição de Melhoria de cada contribuinte fara-se- á
rateando, proporcionalmente, o custo parcial ou total da obra entre todos os
imóveis incluídos na zona de influência, levando em conta a localização do
imóvel, seu valor venal, sua testada ou área e o fim a que se destina,
analisados esses elementos em conjunto ou isoladamente. Parágrafo
único. Os imóveis edificados em condomínio participarão do rateio de
recuperação do custo da obra na proporção do número de unidades cadastradas,
em razão de suas respectivas áreas de construção. CAPÍTULO
III Art.
236 Contribuinte é o proprietário do imóvel beneficiado por obra pública. Art.
237 Responde pelo pagamento do tributo, em relação a imóvel objeto de
enfiteuse, o titular do domínio útil. CAPÍTULO
IV DO
LANÇAMENTO E DA COBRANÇA Art.
238 Para a cobrança da Contribuição de Melhoria, a administração deverá
publicar, antes do lançamento do tributo, edital contendo, no mínimo, os
seguintes elementos: I
- memorial descritivo do projeto; II
- orçamento total ou parcial do custo da obra; III
- determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela Contribuição
de Melhoria, com o correspondente plano de rateio entre os imóveis
beneficiados; IV
- delimitação da zona diretamente beneficiada e a relação dos imóveis nela
compreendidos. Parágrafo
único. O disposto neste artigo se aplica também aos casos de cobrança de
Contribuição de Melhoria por obras públicas em execução, constantes de
projetos ainda não concluídos. Art.
239 Os proprietários dos imóveis situados nas zonas beneficiadas pelas obras
públicas têm o prazo de 30 (trinta) dias a começar da data da publicação do
edital a que se refere o artigo anterior, para a impugnação de qualquer dos
elementos nele constantes, cabendo ao impugnante o ônus da prova. Parágrafo
único. A impugnação deverá ser dirigida à autoridade administrativa, através
de petição fundamentada, que servirá para o início do processo administrativo
fiscal e não terá efeito suspensivo na cobrança da Contribuição de Melhoria. Art.
240 Executada a obra de melhoramento na sua totalidade ou em parte suficiente
para beneficiar determinados imóveis, de modo a justificar o início da
cobrança da Contribuição de Melhoria, proceder-se-á ao lançamento referente a
esses imóveis. Art.
241 Os requerimentos de impugnação, de reclamação, como também quaisquer
recursos administrativos, não suspendem o início ou o prosseguimento da obra,
nem terão efeito de obstar a Administração da prática dos atos necessários ao
lançamento e à cobrança da Contribuição de Melhoria. Art.
242 O prazo e o local para pagamento da Contribuição serão fixados, em cada
caso, pelo Poder Executivo. Art.
243 As prestações serão corrigidas pelo índice utilizado na atualização
monetária dos demais tributos. Parágrafo
único. Será atualizada, a partir do mês subsequente ao do lançamento, nos
casos em que a obra que deu origem à Contribuição tenha sido executada com
recursos de financiamentos, sujeitos à atualização a partir da sua liberação. Art.
244 O montante anual da Contribuição de Melhoria, atualizado à época do
pagamento, ficará limitado a 10% (dez por cento) do valor venal do imóvel,
apurado administrativamente. Parágrafo
único. O lançamento será procedido em nome do contribuinte, sendo que no caso
de condomínio: a)
quando “pro-indiviso”, em nome de qualquer um dos co- proprietários,
titulares do domínio útil ou possuidores; b)
quando “pro-diviso”, em nome do proprietário titular do domínio útil ou
possuidor da unidade autônoma. CAPÍTULO
V DAS
INFRAÇÕES E PENALIDADES Art.
245 O atraso no pagamento das prestações sujeitará o contribuinte à
atualização monetária e às penalidades previstas no art. 71. Parágrafo
único. O descumprimento da obrigação de recolher, na qualidade de
contribuinte substituto, o imposto retido na fonte, constitui apropriação indébita
de valores do Erário Municipal. CAPÍTULO ÚNICO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE
ILUMINAÇÃO PÚBLICA – COSIP SEÇÃO I FATO GERADOR E INCIDÊNCIA Art. 245-A. A Contribuição para o Custeio do
Serviço de Iluminação Pública - COSIP tem como fato gerador da respectiva
obrigação tributária a utilização efetiva ou potencial, dos serviços públicos
de iluminação pública nas vias e logradouros públicos, prestados aos
contribuintes ou postos à sua disposição. PARÁGRAFO ÚNICO - Entende-se como iluminação
pública àquela que esteja direta e regularmente ligada à rede de distribuição
de energia elétrica da empresa concessionária e sirva ás vias ou logradouros
públicos, e demais bens de uso comum, além da instalação, manutenção,
melhoramento e expansão da rede de iluminação pública municipal. Art. 245-B- É contribuinte da COSIP a pessoa
física ou jurídica com ou sem ligação regular e privada ao sistema de
fornecimento de energia elétrica, residencial ou não residencial, beneficiária,
direta ou indiretamente, do serviço de iluminação pública. SEÇÃO II BASE DE CÁLCULO Art. 245-C - A base de cálculo da contribuição é o
custo dos serviços de iluminação das vias e logradouros públicos a ser
rateado entre os contribuintes em função do consumo efetivo de energia
elétrica de cada unidade imobiliária edificada, ou não, limítrofe ás vias ou
logradouros públicos, servidos por iluminação pública. § 1º. O custo dos serviços de iluminação
compreende: a) Despesas mensais com energia consumida pelos
serviços de iluminação pública; b) Despesas mensais com administração, operações e
manutenção dos serviços de iluminação pública; c) Quotas mensais de depreciação de bens e
instalações do sistema de iluminação pública; d) Quotas mensais de investimentos destinados a
suprir encargos financeiros para a expansão, melhoria ou modernização do
sistema de iluminação pública. § 2°. A contribuição será calculada em virtude das
alíquotas previstas na tabela de receita anexa a este Código, e em função das
faixas de consumo e do tipo do consumidor anexa a esta Lei, incidente sobre o
valor mensal da fatura do consumo de energia, excluído o Imposto sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de
Serviços de Transportes, Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações -
ICMS, PIS e COFINS. § 3°. Entende-se como consumo de energia elétrica
o consumo ativo, o consumo reativo excedente, a demanda ativa e a demanda
excedente. SEÇÃO III LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO Art. 245-D - COSIP será lançada mensalmente, na
nota fiscal de consumo de energia elétrica, quando possuir ligação regular e
privada ao sistema de fornecimento de energia elétrica, e o recolhimento será
feito 05 (cinco) dias depois da data do pagamento da Conta Mensal de Energia
Elétrica, pelo contribuinte substituto. PARÁGRAFO ÚNICO - Para o contribuinte que não
possuir ligação regular e privada ao sistema de fornecimento de energia, a
Contribuição será lançada anualmente, de ofício, na forma e prazos definidos
em Ato do Poder Executivo. Art. 245-E – É responsável pelo recolhimento da
COSIP, na qualidade de substituto tributário, a empresa concessionária, e/ou
geradora e distribuidora do serviço de energia elétrica, devendo recolher o
montante devido no prazo previsto no Calendário Fiscal do Município de Arari. PARÁGRAFO ÚNICO - O contribuinte substituto
responsável pelo recolhimento da COSIP, deverá encaminhar à Secretaria
Municipal de Fazenda, mensalmente, por meio eletrônico, a relação dos
contribuintes faturados substituídos, indicando os nomes, classificação,
consumo e valores, conforme disposto na resolução da ANEEL. Art. 245-F - Fica o Poder Executivo autorizado a
celebrar convênio com qualquer empresa concessionária do serviço de
distribuição de energia elétrica para promover a cobrança da contribuição. PARÁGRAFO ÚNICO - O convênio a que se refere o
caput deste artigo deverá prever o repasse do valor arrecadado pela
concessionária ao Município, admitindo – se remuneração ao conveniente em
importância não superior a 2,5% (dois e meio) por cento do valor arrecadado
em razão de convênio. Art. 245-G - Fica criado o Fundo Municipal de
Iluminação Pública – FUMIP, de natureza contábil e administrado pela
Secretaria Municipal de Fazenda, para o qual deverão ser destinados todos os
recursos arrecadados com a COSIP para custear os serviços de iluminação
pública previstos nesta Lei. SEÇÃO IV ISENÇÃO Art. 245-H- São isentos do pagamento da COSIP: I. Os órgãos da administração direta municipal,
suas autarquias e fundações; II. O titular de unidade imobiliária residencial
classificada como de baixa renda, conforme disposto em Lei Federal e em
Resolução da ANEEL. Art. 245-I - São consideradas infrações as
situações a seguir, passíveis de aplicação das seguintes penalidades: I. 30% (trinta por cento) sobre o montante não
recolhido: a) a falta de lançamento da COSIP na fatura da
energia elétrica por parte da concessionária; b) Prestar o contribuinte ou a concessionária
informação incorreta que interfira no montante da contribuição; II. 50% (cinquenta por cento) sobre o montante não
recolhido, o atraso no repasse por parte da concessionária do saldo
disponível após a quitação das faturas de energia do Executivo Municipal; III. 3.000
(três mil) UFM o não cumprimento da obrigação de retenção e recolhimento da
contribuição pelo substituto tributário. CAPÍTULO
VI DOS
CONVÊNIOS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS Art.
246 Fica o Prefeito expressamente autorizado, em nome do Município, a firmar
convênios com a União, Estado e Empresas em geral, para efetuar o lançamento
e a arrecadação da Contribuição de Melhoria devida por obra pública federal
ou estadual, cabendo ao Município percentagem na receita arrecadada SUBSEÇÃO
ÚNICA DA
CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIO Art.246-A.
O imposto de competência da União, sobre a Propriedade Territorial Rural tem
como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por
natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do
município. Art.
246-B. - Fica a Prefeitura Municipal de Arari autorizada a firmar convênio
com a Secretaria da Receita Federal nos termos do Decreto 6.433, de 15 de
abril de 2008, alterado pelo Decreto 6.621 de 29 de outubro de 2008, e pelo
Decreto 6.770 de 10 de fevereiro de 2009, para a assunção pelo Município de
atribuições de fiscalização, lançamento de créditos tributários e de
cobranças do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR. DO
USO DA TABELA CNAE/RECEITA FEDERAL Art.
246-C. – Fica a Prefeitura Municipal de Arari, autorizada a utilizar a tabela
de Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, aplicada a todos
os agentes econômicos que estão engajados na produção de bens e serviços,
podendo compreender estabelecimentos de empresas privadas ou públicas,
estabelecimentos agrícolas, organismos públicos e privados, instituições sem
fins lucrativos e agentes autônomos (pessoa física). §
1º. A CNAE resulta de um trabalho conjunto das três esferas de governo,
elaborada sob a coordenação da Secretaria da Receita Federal e orientação técnica
do IBGE, com representantes da União, dos Estados e dos Municípios, na
Subcomissão Técnica da CNAE, que atua em caráter permanente no âmbito da
Comissão Nacional de Classificação - CONCLA. § 2º . A tabela de códigos e
denominações da CNAE foi oficializada mediante publicação no DOU - Resoluções
IBGE/CONCLA nº 01 de 04 de setembro de 2006 e nº 02, de 15 de dezembro de
2006. LIVRO
III DA
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DA
DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS Art.
247 Constitui Dívida Ativa Tributária do Município a proveniente de impostos,
taxas, contribuição de melhoria e multas de qualquer natureza, decorrentes de
quaisquer infrações à legislação, regularmente inscrita na repartição
administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento,
pela legislação tributária ou por decisão final prolatada em processo
regular. Art.
248 A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e
tem o efeito de prova pré-constituída. §1°.
A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por
prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite. §2°.
A fluência de juros de mora e a aplicação de índices de atualização monetária
não excluem a liquidez do crédito. CAPÍTULO
II Art.
249 A inscrição na Dívida Ativa Municipal e a expedição das certidões poderão
ser feitas, manualmente, mecanicamente ou através de meios eletrônicos, com a
utilização de fichas e relações em folhas soltas, a critério e controle da
Administração, desde que atendam aos requisitos para inscrição. §1°.
Os débitos de qualquer natureza para com a Fazenda Municipal, sem prejuízo da
respectiva liquidez e certeza, poderão ser inscritos em Dívida Ativa, pelos
valores expressos equivalentes a taxa Selic, ou qualquer outro índice que
vier a substituí-la. §2°.
O termo de inscrição na Dívida Ativa, autenticado pela autoridade competente,
indicará: I
- a inscrição fiscal do contribuinte; II
- o nome e o endereço do devedor e, sendo o caso, os dos co-responsáveis; III
- o valor do principal devido e os respectivos acréscimos legais; IV
- a origem e a natureza do crédito, especificando sua fundamentação legal; V
- a data de inscrição na Dívida Ativa; VI
- o exercício ou o período de referência do crédito; VII
- o número do processo administrativo do qual se origina o crédito, se for o
caso. §3°.
É competência exclusiva da Secretaria Municipal da Fazenda, a inscrição da
Dívida Ativa Municipal. Art.
250 A cobrança da Dívida Ativa do Município será procedida: I
- por via amigável; II
- por via judicial. §1°.
Na cobrança da Dívida Ativa, o Poder Executivo poderá, mediante solicitação,
autorizar o parcelamento de débito, para tanto, fixando os valores mínimos
para pagamento mensal, conforme o tributo, para pessoas físicas e jurídicas. §2°.
O contribuinte beneficiado com o parcelamento do débito deverá manter em dia
os recolhimentos sob pena de cancelamento do beneficio. §3°.
O não recolhimento de quaisquer das parcelas referidas no parágrafo anterior
tornará sem efeito o parcelamento concedido, vencendo o débito em uma única
parcela, acrescido das cominações legais. §4°.
As duas vias de cobrança são independentes uma da outra, podendo a
Administração, quando o interesse da Fazenda assim exigir, providenciar
imediatamente a cobrança judicial da dívida, mesmo que não tenha dado início
ao procedimento amigável ou, ainda, proceder simultaneamente aos dois tipos
de cobrança. §5°.
A critério da autoridade administrativa poderá ser concedido mais de um
parcelamento para o mesmo contribuinte, desde que observados os requisitos
desta Lei e do regulamento. Art.
251 Os lançamentos de ofício, aditivos e substantivos serão inscritos em
Dívida Ativa 30 (trinta) dias após a notificação. Art.
252 No caso de falência, considerar-se-ão vencidos todos os prazos,
providenciando-se, imediatamente, a cobrança judicial do débito. Art.
253 O Poder Executivo poderá licitar e executar programa de obras ou serviços
ou, ainda, efetuar aquisição de bens condicionando seu pagamento à cobrança,
pelo licitante vencedor contratado, da Dívida Ativa Municipal regularmente
inscrita. Parágrafo
único. No caso de que trata o caput deste artigo, o produto da arrecadação da
Dívida Ativa cobrada pelo contratado será recolhido por guia especial emitida
pela Secretaria Municipal de Fazenda e depositada em conta-corrente
específica, não constituindo a eventual arrecadação maior que o valor das
obras, serviços ou mercadorias adquiridas motivo para qualquer antecipação do
pagamento. Art.
254 No interesse da Administração e verificada qualquer insuficiência
operacional quanto à cobrança da Dívida Ativa, poderá o Poder Executivo
Municipal, mediante processo licitatório específico, contratar pessoas
físicas e jurídicas para tal fim. TÍTULO
II Art.
255 Todas as funções referentes à cobrança e à fiscalização dos tributos
municipais, à aplicação de sanções por infração à legislação tributária do
Município, bem como as medidas de prevenção e repressão às fraudes, serão exercidas
pelos órgãos fazendários, repartições a elas hierárquicas ou funcionalmente
subordinadas e demais entidades, segundo as atribuições constantes da
legislação que dispuser sobre a organização administrativa do Município e dos
respectivos regimentos internos daquelas entidades. Art.
256 Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer
disposições excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias,
livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos
comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. Parágrafo
único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os
comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra
a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se
refiram. Art.
257 A Fazenda Municipal poderá, para obter elementos que lhe permitam
verificar a exatidão das declarações apresentadas pelos contribuintes e
responsáveis, e determinar, com precisão, a natureza e o montante dos
créditos tributários, ou outras obrigações previstas: I
- exigir, a qualquer tempo, a exibição dos livros e comprovantes dos atos e
operações que constituam e possam vir a constituir fato gerador de obrigação
tributária; II
- fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações nos locais e
estabelecimentos onde exerçam atividades passíveis de tributação ou nos bens
que constituam matéria tributável; III
- exigir informações escritas e verbais; IV
- notificar o contribuinte ou responsável para comparecer à repartição
fazendária; V
- requisitar o auxílio da força pública ou requerer ordem judicial, quando
indispensáveis à realização de diligências, inclusive inspeções necessárias
ao registro dos locais e estabelecimentos, assim como dos bens e documentos
dos contribuintes e responsáveis; VI
- notificar o contribuinte ou responsável para dar cumprimento a quaisquer
das obrigações previstas na legislação tributária. Art.
258 Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade
administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens,
negócios ou atividades de terceiros: I
- os tabeliães, escrivãs e demais serventuários de oficio; II
- os bancos, casas bancárias, caixas econômicas e demais instituições financeiras; III
- as empresas de administração de bens; IV
- os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V
- os inventariantes; VI
- os síndicos, comissários e liquidatários; VII
- quaisquer outras entidades ou pessoas em razão de seu cargo, ofício, função,
ministério, atividade ou profissão que detenham informações necessárias ao
fisco. §1°.
A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações
quanto aos fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar
segredo em razão de cargo, oficio, função, ministério, atividade ou
profissão. §2°.
A fiscalização poderá requisitar, para exame na repartição fiscal, ou ainda
apreender, para fins de prova, livros, documentos e quaisquer outros
elementos vinculados à obrigação tributária. Art.
259 Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação,
para qualquer fim, por parte da Fazenda Pública ou de seus funcionários, de
qualquer informação, obtida em razão de oficio, sobre a situação econômica ou
financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a natureza e o
estado dos seus negócios ou atividades. Parágrafo
único. Excetuam-se do disposto neste artigo, unicamente: I
- a prestação de mútua assistência para a fiscalização dos tributos respectivos
e a permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou
específico, por lei ou convênio; II
- nos casos de requisição regular da autoridade judiciária no interesse da
justiça. Art.
260 A autoridade administrativa poderá determinar sistema especial de
fiscalização sempre que forem considerados insatisfatórios os elementos
constantes dos documentos e dos livros fiscais e comerciais do sujeito
passivo SEÇÃO
ÚNICA DA
DECLARAÇÃO MENSAL DE SERVIÇOS – DMS SUBSEÇÃO
I DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS Art.
260-A. A Declaração Mensal de Serviços – DMS, prevista neste artigo, é uma
obrigação acessória destinada ao fornecimento ao Fisco Municipal, de
informações relativas às operações de prestação de serviços e: I.
Registro mensal de todos os serviços prestados, tomados ou intermediados,
acobertados ou não por documento fiscal, independentemente, da incidência do
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN; II.
Apuração, se for o caso, do valor da base de cálculo e do imposto a recolher; III.
Informação dos documentos fiscais emitidos, cancelados e/ou extraviados; Art.
260-B. As pessoas jurídicas de direito público ou privado, os órgãos da
administração pública direta de quaisquer dos poderes das esferas de governo
da federação e as pessoas equiparadas à pessoa jurídica, estabelecidas neste
Município, são obrigadas a fornecer ao Setor de Gestão Tributária,
informações fiscais sobre os serviços prestados, intermediados e/ou tomados
por meio de Declaração Mensal de Serviços – DMS. §
1º. As pessoas equiparadas à pessoa jurídica são também obrigadas a cumprir o
disposto no caput deste artigo. §
2º. O reconhecimento de imunidade, a concessão de isenção ou estabelecimento
de regime diferenciado para o pagamento do imposto não afasta a
obrigatoriedade de apresentação da Declaração Mensal de Serviço – DMS. §
3º. A obrigação da entrega da Declaração Mensal de Serviços – DMS somente
cessa com a comunicação ao Fisco Municipal da suspensão ou do encerramento
definitivo de suas atividades. Art.
260-C. A Declaração Mensal de Serviços – DMS deverá registrar: I
– As informações cadastrais do declarante; II
– Os dados de identificação do prestador e tomador dos serviços; III
– Os serviços prestados e tomados pelo declarante, baseados ou não em
documentos fiscais emitidos ou recebidos em razão da prestação de serviços,
sujeitos ou não a incidência do imposto, ainda que não devida ao Município de
Arari; IV
– O registro dos documentos fiscais emitidos, cancelados ou extraviados; V
– A natureza, valor e mês de competência dos serviços prestados ou tomados; VI
– O registro das deduções na base de cálculo admitidas pela legislação do
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN; VII
– O registro da inexistência de serviço prestado ou tomado no período de
referência da DMS, se for o caso; VIII
– O registro do imposto devido, inclusive sob regime de estimativa, e do
imposto retido na fonte; IX
– Outras informações de interesse do Fisco Municipal previstas neste Código
ou em regulamento. Art.
260-D. As instituições financeiras e as equiparadas, autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil – BACEN, deverão informar, além dos dados já
previstos na DMS, o seguinte: I
– Tabela de tarifas da instituição com sua vinculação ao código contábil do
banco, independentemente de sua movimentação; II
– Plano Geral de Contas – PGC relativo às contas de resultado (despesa e
receita) com vinculação ao Código COSIF; III
– Fundação das subcontas do Código Interno com descrição detalhada da natureza
dos lançamentos efetuados; IV
– Balancete analítico mensal com as contas de receitas movimentadas no mês,
sem prejuízo das contas sensibilizadas no semestre, bem como aos valores
lançados a débito, a crédito e o saldo de cada conta no último dia útil de
cada mês. V
– A estrutura, isto é, as unidades vinculadas a uma centralizadora, com ou
sem balancetes próprios; VI
– Relatórios das receitas provenientes dos serviços contabilizados nos
balancetes das unidades estabelecidas fora do município, referentes: a)
as operações capitadas, agenciadas ou intermediadas pelas agências
estabelecidas no município; b)
os produtos contratados ou adquiridos por correntistas de agências
estabelecidas no município; VII
– Informações das guias de recolhimento, apoiadas na documentação que
originou a base de cálculo do tributo; VIII
– mapa gerencial de rateio (desde que haja movimentação na conta); IX
– relação dos correspondentes bancários; X
– Declaração da base de cálculo, alíquota e imposto devido apurado por
subconta; XI
– Outras informações necessárias à correta identificação da base de cálculo
do imposto, previstas neste Código e ou regulamento. Parágrafo
Único. O Plano Geral de Contas – PGC e a tabela de tarifas previstas neste
artigo deverão ser atualizadas sempre que houver modificação. Art.
260-E. A Declaração Mensal de Serviços – DMS deverá ser entregue, mensalmente
ou através de correio eletrônico ou de sistema informatizado homologado pela
Prefeitura, até o dia 05 (cinco) do mês subsequente ao de competência. §
1º. Nos meses em que não houver movimento econômico, o sujeito passivo deverá
entregar a DMS com a indicação de sem movimento. §2º.
A Declaração Mensal de Serviços – DMS deverá ser apresentada individualmente
por estabelecimento, salvo na hipótese de regime especial de escrituração
centralizada, em que a DMS deverá ser apresentada em nome do estabelecimento
centralizador. §3º.
A centralização de escrituração e de entrega da Declaração Mensal de Serviços
– DMS é condicionada a autorização prévia do Setor de Gestão Tributária. TÍTULO
III DA
CERTIDÃO NEGATIVA Art.
261 A prova de quitação do tributo será feita por certidão negativa expedida
à vista de pedido verbal ou requerimento do interessado, que contenha todas as
informações exigidas pelo fisco, na forma do regulamento. §1°.
Não havendo débito a certidão será expedida em 10 (dez) dias e terá validade
de 90 (noventa) dias. §2°.
Havendo débito em aberto, a certidão será indeferida e o pedido arquivado,
dentro do prazo de 30 (trinta) dias do conhecimento do débito, pelo
contribuinte. Art.
262 Para fins de aprovação de projetos de armamentos e loteamentos, concessão
de serviços públicos, apresentação de propostas em licitação, será exigida do
interessado a certidão negativa. Art.
263 Sem a prova por certidão negativa, por declaração de isenção ou
reconhecimento de imunidade com relação aos tributos ou a quaisquer outros
ônus relativos ao imóvel, os escrivãs, tabeliães e oficiais de registros não
poderão lavrar, inscrever, transcrever ou averbar quaisquer atos ou contratos
relativos a imóveis. Art.
264 A expedição de certidão negativa não exclui o direito de exigir a Fazenda
Municipal, a qualquer tempo, os créditos a vencer e os que venham a ser
apurados. Art.
265 Tem os mesmos efeitos dos previstos no art. 259 a certidão de que conste
a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que
tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa. §1°.
O parcelamento com a confissão da dívida não elide a expedição da certidão de
que trata este título, que se far-se-á sob a denominação de “Certidão
Positiva de Débitos com efeito de Negativa”. §2°.
O não cumprimento do parcelamento da divida, por qualquer motivo, acarreta o
seu cancelamento e a imediata invalidação da certidão expedida na forma do
parágrafo anterior. TÍTULO
IV DO
PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO DO
INÍCIO DO PROCESSO Art.
266 O processo fiscal terá início com: I
- a notificação do lançamento nas formas previstas neste Código; II
- a intimação a qualquer título, ou a comunicação de início de procedimento
fiscal; III
- a lavratura do auto de infração; IV
- a lavratura de termo de apreensão de livros ou documentos fiscais; V
- a petição do contribuinte ou interessado, reclamando contra lançamento do
tributo ou do ato administrativo dele decorrente. §1°.
Iniciado o procedimento fiscal, terão os agentes fazendários o prazo de 30
(trinta) dias para concluí-lo, salvo quando o contribuinte esteja submetido a
regime especial de fiscalização. §2°.
Havendo justo motivo, o prazo referido no parágrafo anterior poderá ser
prorrogado, mediante despacho do titular da Coordenação de Fiscalização pelo
período por este fixado. Art.
267 A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas sujeitas a
cumprimento de obrigações tributárias, inclusive aquelas imunes ou isentas. CAPÍTULO
II DO
PROCEDIMENTO FISCAL RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA Art.
267-A. O procedimento fiscal relativo ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
– ISSQN terá início com a ciência do sujeito passivo ou seu preposto,
empregado ou funcionário: I
– no Termo de Início de Fiscalização; II
– Na Notificação; III
– em qualquer ato da Administração Tributária tendente à apuração do crédito
tributário ou do cumprimento de obrigação tributária. §
1º. O início do procedimento fiscal exclui a espontaneidade do sujeito
passivo, quanto aos fatos anteriores e, independentemente de intimação, a dos
demais envolvidos nas infrações verificadas. §
2º. O ato referido no inciso I valerá por 90 (noventa) dias prorrogável por
igual período, através da ciência do sujeito passivo em qualquer ato emitido
pela Administração Tributária que indique o prosseguimento da fiscalização. CAPÍTULO
III DO
AUTO DE INFRAÇÃO Art.
268. Verificada a infração de dispositivo desta lei ou regulamento, que
importe ou não em evasão fiscal, lavrar-se-á o auto de infração
correspondente, que deverá conter os seguintes requisitos: I
- o local, a data e a hora da lavratura; II
- o nome e o endereço do infrator, com o numero da respectiva inscrição,
quando houver; III
- a descrição clara e precisa do fato que constitui infração e, se
necessário, as circunstâncias pertinentes; IV
- a capitulação do fato, com a citação expressa do dispositivo legal
infringido e do que lhe comine a penalidade; V
- a intimação para apresentação da defesa ou pagamento do tributo, com os
acréscimos legais ou penalidades, dentro do prazo de 20 (vinte) dias; VI
- a assinatura de agente atuante e a indicação do seu cargo ou função; VII
- a assinatura do próprio autuado ou infrator ou dos seus representantes, ou
mandatários ou prepostos, ou a menção da circunstância de que o mesmo não
pode ou se recusou a assinar. §1°.
A assinatura do autuado não importa em confissão nem a sua falta ou recusa em
nulidade do auto ou agravamento da infração. §2°.
As omissões ou incorreções do auto de infração não o invalidam, quando do
processo constem elementos para a determinação da infração e a identificação
do infrator. Art.
269 O autuado será notificado da lavratura do auto de infração: I
- pessoalmente, no ato da lavratura, mediante entrega de cópia do auto de
infração ao próprio autuado, seu representante, mandatário ou preposto,
contra assinatura- recibo, datada no original, ou a menção da circunstância
de que o mesmo não pode ou se recusa a assinar; II
- por via postal registrada, acompanhada de cópia do auto de infração, com
aviso de recebimento a ser datado, firmado e devolvido ao destinatário ou
pessoa de seu domicílio; III
- por publicação, no órgão do Município, na sua íntegra ou de forma resumida,
quando improfícuos os meios previstos nos incisos anteriores. Art.
270 O valor das multas constantes do auto de infração sofrerá, desde que haja
renúncia à apresentação de defesa ou recurso, as seguintes reduções: I
- 50% (cinquenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em 10 (dez)
dias contados da lavratura do auto; II
- 40% (quarenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em 20 (vinte)
dias contados da lavratura do auto; III
- 30% (trinta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em 30 (trinta)
dias contados da lavratura do auto. Art.
271 Nenhum auto de infração será arquivado, nem cancelada a multa fiscal, sem
despacho da autoridade administrativa e autorização do titular da Secretaria
Municipal de Fazenda, em processo regular. Parágrafo
único. Lavrado o auto, o atuante terá o prazo improrrogável de 48 (quarenta e
oito) horas para entregar cópia do mesmo ao órgão arrecadador CAPÍTULO
IV DO
TERMO DE APREENSÃO DE LIVROS FISCAIS E DOCUMENTOS Art.
272 Poderão ser apreendidos bens móveis, inclusive mercadorias existentes em
poder do contribuinte ou de terceiros, desde que constituam provas de
infração da legislação tributária. Parágrafo
único. A apreensão pode compreender livros e documentos, quando constituam
prova de fraude, simulação, adulteração ou falsificação. Art.
273 A apreensão será objeto de lavratura de termo de apreensão, devidamente
fundamentado, contendo a descrição dos bens ou documentos apreendidos, a
indicação do lugar onde ficaram depositados, o nome do destinatário e, se for
o caso, a descrição clara e precisa do fato e a menção das disposições
legais, além dos demais elementos indispensáveis à identificação do
contribuinte. Parágrafo
único. O autuado será notificado da lavratura do termo de apreensão. CAPÍTULO
V DA
RECLAMAÇÃO CONTRA LANÇAMENTO DA
PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA Art.
274 O sujeito passivo da obrigação tributária poderá impugnar a exigência
fiscal, independentemente de prévio depósito, dentro do prazo de 20 (vinte)
dias contados da notificação do lançamento, da lavratura do auto de infração,
ou do termo de apreensão, mediante defesa escrita, alegando de uma só vez
toda matéria que entender útil, e juntando os documentos comprobatórios das razões
apresentadas. §1°.
A impugnação da exigência fiscal mencionará, obrigatoriamente: I
- a autoridade julgadora a quem é dirigida; II
- a qualificação do interessado, o número do contribuinte no cadastro
respectivo e o endereço para a notificação; III
- os dados do imóvel, ou a descrição das atividades exercidas e o período a
que se refere o tributo impugnado; IV
- os motivos de fato e de direito em que se fundamenta; V
- as diligências que o sujeito passivo pretenda sejam efetuadas, desde que
justificadas as suas razões; VI
- o objetivo visado. §2°.
A impugnação terá efeito suspensivo da cobrança e instaurará a fase
contraditória do procedimento. §3°.
A autoridade administrativa determinará, de oficio ou a requerimento do
sujeito passivo, a realização das diligências que entender necessárias,
fixando-lhe o prazo e indeferirá as consideradas prescindíveis, impraticáveis
ou protelatórias. §4°.
Se a diligência resultar oneração para o sujeito passivo, relativa ao valor
impugnado, será reaberto o prazo para oferecimento de novas impugnações ou
aditamento da primeira. §5°.
Preparado o processo para decisão, a autoridade administrativa prolatará
despacho no prazo máximo de 30 (trinta) dias, resolvendo todas as questões debatidas
e pronunciando a procedência ou improcedência da impugnação. Art.
275 O impugnador será notificado do despacho, mediante assinatura no próprio
processo ou, na ordem, pelas formas previstas nos incisos II e III do art.
267 deste Código, no que couber. Art.
276 Sendo a impugnação julgada improcedente, os tributos e as penalidades
impugnados ficam sujeitos a multa, juros de mora e atualização monetária, a
partir da data dos respectivos vencimentos. Art.
277 É autoridade administrativa para decisão o Secretário de Fazenda ou as
autoridades fiscais a quem delegar. §1o.
Das decisões de primeira instância, contrárias, no todo ou em parte, à
Fazenda Municipal, a autoridade administrativa recorrerá de oficio,
obrigatoriamente. §2o.
É admitido o pedido de reconsideração da decisão, no prazo de 30 (trinta)
dias contados da sua ciência, diretamente ao Secretário de Fazenda. Art.
278 É facultado ao sujeito passivo, conformando-se com parte dos termos da
autuação, recolher os valores devidos a essa parte, sem qualquer dedução,
contestando o restante. SEÇÃO
II DA
SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA Art.
279 Da decisão da autoridade administrativa de primeira instância caberá
recurso voluntário ao Conselho de Contribuintes do Munícipio de Arari. Parágrafo
único. O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de 20 (vinte) dias
contados da ciência da decisão de primeira instância. Art.
280 A segunda instância é exercida pelo Conselho de Contribuintes do
Município de Arari. §1°.
A decisão na instância administrativa superior será proferida no prazo máximo
de 90 (noventa) dias, contados da data do recebimento do processo,
aplicando-se, para ciência do despacho, as modalidades previstas para a
primeira instância. §2°.
Decorrido o prazo definido no parágrafo anterior sem que tenha sido proferida
a decisão, não serão computados juros e atualização monetária a partir dessa
data. §3°.
Da decisão da última instância administrativa será dada ciência com intimação
para que o sujeito passivo a cumpra, se for o caso, no prazo de 30 (trinta)
dias. Art.
281 O julgamento pelo órgão de segunda instância far-se-á nos termos deste
Código e do seu regimento. Art.
282 O recurso será interposto no órgão que julgou o processo em primeira
instância, dele dando-se recibo ao recorrente. §1°.
Com o recurso poderá ser oferecida prova documental exclusivamente, vedado
reunir em uma só petição recursos referentes a mais de uma decisão, ainda que
versem sobre o mesmo assunto e alcancem o contribuinte, salvo quando
proferidas em um único processo fiscal. §2°.
Aos julgamentos definitivos do Conselho de Contribuintes do Município, salvo
proferidos por equidade, poderá ser atribuída eficácia normativa, por ato do
Secretário Municipal de Fazenda. §3°.
A normatividade poderá ser modificada com fundamento em novo julgamento do
próprio Conselho de Contribuintes do Município. §4°.
É assegurada às partes ou a terceiros, que provem legítimo interesse, o
direito de obter vista ou certidão das decisões definitivas em processos
fiscais. CAPÍTULO
VI DO
CONSELHO DE CONTRIBUINTES SEÇÃO
I DA
COMPETÊNCIA E COMPOSIÇÃO Art.
283 O Conselho de Contribuintes do Município de Arari é o órgão
administrativo colegiado, com autonomia decisória, e tem a incumbência de julgar,
em segunda instância, os recursos voluntários referentes aos processos
tributários interpostos pelos contribuintes do Município contra atos ou
decisões sobre matéria fiscal, praticados pela autoridade administrativa de
primeira instância, por força de suas atribuições. Art. 284 O Conselho é composto de 05
(cinco) Conselheiros Titulares e 05 (cinco) suplentes, e reunir-se-á nos
prazos fixados em regimento. Parágrafo
único. Será nomeado um suplente para cada membro do Conselho, convocado para
servir nas faltas ou impedimentos dos titulares. Art.
285 Os membros titulares do Conselho de Contribuintes e seus suplentes serão
nomeados pelo Prefeito Municipal, com mandato de 2 (dois) anos, podendo ser
reconduzidos. §1°.
Os membros do Conselho deverão ter ilibada conduta e reconhecida experiência
em matéria tributária. §2º. Os membros do
Conselho de Contribuintes, tantos os titulares quantos os suplentes, serão
indicados em listas tríplices apresentadas ao Prefeito Municipal, pelo: I – Secretário de Finanças; II – Câmara de Vereadores; III – Associação Comercial, Industrial e
Agrícola de Arari - MA. §3°. No caso dos incisos I e II do
parágrafo anterior, serão apresentadas duas listas tríplices, no qual
escolherá o Prefeito Municipal, em cada uma, os membros titulares e suplentes
para a composição do Conselho. §4º - A representação da Procuradoria Geral
do Município, junto ao Conselho, será exercida pelo Procurador Geral do
Município ou seu substituto, com a função de custus legis, sendo que a sua presença é dispensável dos
procedimentos realizados pelo Conselho. §5º - Conselho terá
uma secretaria com a organização e as atribuições que forem fixadas no
seu Regimento Interno. §6º - O Secretário do Conselho será nomeado pelo
Presidente e escolhido entre os servidores efetivos lotados em repartição
subordinada à Secretaria Municipal de Finanças, sem prejuízo dos vencimentos
e vantagens do seu cargo ou função. §7º- Além de outras que lhe forem deferidas pelo Regimento
Interno, é de competência exclusiva do Secretário do Conselho: I - secretariar as sessões, lavrando as
respectivas atas; II - dirigir o expediente da Secretaria. Art.
286. A posse dos membros do Conselho de Contribuintes realizar-se-á mediante
termo lavrado em livro próprio. Parágrafo
único. Os Conselheiros Titulares não terão vínculo empregatício, direitos
trabalhistas para com o Município e não serão remunerados. Art.
287. Perderá o mandato o membro que: I – deixar de comparecer a 3 (três) sessões
consecutivas ou 8 (oito) intercaladas, no mesmo ano, sem motivo justificado; II – usar de meios ou atos de
favorecimento, bem como proceder no exercício de suas funções com dolo ou
fraude; III – recusar, omitir ou retardar o exame e
o julgamento do processo, sem justo motivo; IV – contrariar, reiteradamente, normas
regulamentares do Conselho. V – estiver vinculado, por qualquer forma,
ao processo administrativo em julgamento, se não declarar o seu impedimento. § 1º - No caso de licença, suspeição,
impedimento ou impossibilidade de comparecimento a qualquer sessão, não
perderá o mandato o Conselheiro, que comunicar por escrito a sua ausência ao
Presidente do Conselho, com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis,
devendo este convocar o suplente; § 2º - Na impossibilidade de comunicação prévia,
deverá o Conselheiro comunicar o Presidente do Conselho, no prazo máximo de 2
(dois) dias a contar da sua ausência, justificando sua falta e explicando a
razão da impossibilidade da comunicação prévia que preza o §2º deste artigo. § 3º - Retornando o Membro Titular, o
suplente perde automaticamente o direito de compor o órgão para julgamento. Art.
288 Ato do poder Executivo regulará o funcionamento e a ordem dos trabalhos
do Conselho. SEÇÃO
II DO
JULGAMENTO PELO CONSELHO Art.
289. O Conselho de Contribuintes só poderá deliberar quando reunido com a
maioria absoluta dos seus membros. Parágrafo
único. As sessões de julgamento do Conselho serão públicas. Art.
290. Deverão se declarar impedidos de participar do julgamento os membros
que: I
- sejam sócios, acionistas, interessados, membros da diretoria ou do conselho
da sociedade ou empresa envolvida no processo; II
- sejam parentes do recorrente, até o terceiro grau. Art.
291 As decisões do Conselho serão proferidas no prazo máximo de 90 (noventa)
dias e constituem última instância administrativa para recursos voluntários
contra atos e decisões de caráter fiscal. Parágrafo
único. O Prefeito poderá avocar os processos para decisão, quando: I
- não tenha sido proferida decisão, no prazo fixado neste artigo; II
- proferida decisão, não unânime, esta seja contrária ao texto da legislação
ou ao interesse da Fazenda Pública Municipal. CAPÍTULO
VII DA
CONSULTA TRIBUTÁRIA Art.
292. Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de consulta sobre a
interpretação e aplicação da legislação tributária, desde que protocolada
antes da ação fiscal e em obediência às normas estabelecidas. Art.
293. A consulta será dirigida ao Secretário de Fazenda, com apresentação
clara e precisa do caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao
atendimento da situação de fato, indicando os dispositivos legais, e
instruída com documentos, se necessário. Art.
294. Nenhum procedimento tributário ou ação fiscal será iniciado contra o
sujeito passivo, em relação à espécie consultada, durante a tramitação da
consulta. Art.
295. A consulta não suspende o prazo para recolhimento do tributo e,
tampouco, as atualizações e penalidades decorrentes do atraso no seu
pagamento. Art.
296. Os efeitos previstos no artigo anterior não se produzirão em relação às
consultas: I
- meramente protelatórias, assim entendidas as que versem sobre dispositivos
claros da legislação tributária, ou sobre tese de direito já resolvida por
decisão administrativa ou judicial, definitiva ou passada em julgado; II
- que não descrevam completa e exatamente a situação de fato; III
- formuladas por consultores que, à data de sua apresentação, estejam sob
ação fiscal, notificados de lançamento, de auto de infração ou termo de
apreensão, ou citados para ação judicial de natureza tributária,
relativamente à matéria consultada. Art.
297. Na hipótese de mudança de orientação fiscal a nova regra atingirá a
todos os casos, ressalvando o direito daqueles que procederem de acordo com a
regra vigente, até a data da alteração ocorrida. Art.
298. A autoridade administrativa dará solução à consulta no prazo de 60
(sessenta) dias, contados da data da sua apresentação, encaminhando o
processo ao Secretário de Fazenda, que decidirá. Parágrafo
único. Do despacho prolatado em processo de consulta, caberá recurso e pedido
de reconsideração, desde que protocolada no prazo de até 10 (dez) dias
contados da data da notificação do contribuinte. Art.
299. A autoridade administrativa, ao homologar a solução dada à consulta,
fixará ao sujeito passivo prazo não inferior a 30 (trinta) nem superior a 60
(sessenta) dias para o cumprimento de eventual obrigação tributária,
principal ou acessória, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis. Parágrafo
único. O consultante poderá fazer cessar, no todo ou em parte, a oneração do
eventual débito, efetuando o respectivo depósito, cuja importância, se
indevida, será restituída dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da
notificação do consultante. Art.
300. A resposta à consulta será vinculante para a Administração, salvo se
obtida mediante elementos inexatos fornecidos pelo consultante. CAPÍTULO
VIII DAS
DEMAIS NORMAS CONCERNENTES À ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA Art.
301. Os prazos fixados neste Código serão contínuos, excluindo-se na sua contagem
o dia do início e incluindo-se o dia do vencimento. Art.
302. Os prazos somente se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no
órgão em que corra o processo ou o ato deva ser praticado, prorrogando-se até
o primeiro dia útil seguinte quando o vencimento se der em dias feriados ou
não úteis. Art.
303. Não atendida à solicitação ou exigência a cumprir, o processo poderá ser
arquivado decorrido o prazo de 60 (sessenta) dias. Art.
304. Para efeito de recolhimento da imunidade a que se refere o art. 121, do
Código Tributário Municipal, e o Poder Executivo baixará ato dispondo sobre
os prazos e procedimentos administrativos, o que se couber. Art.
305. São facultados à Fazenda Municipal o arbitramento e a estimativa de
bases de cálculo tributárias, quando o montante do tributo não for conhecido
exatamente. Parágrafo
único. O arbitramento ou a estimativa a que se refere este artigo não
prejudica a liquidez do crédito tributário. LIVRO
IX DAS
DISPOSIÇÕES FINAIS Art.
306 Os valores constantes desta Lei, expressos em unidades fiscais, poderão
ser convertidos em Reais pelo valor da UFIR vigente na data do lançamento do
tributo ou, se extinta à época deste, pelo seu último valor divulgado,
acrescido da atualização monetária do período. §1°.
Os valores constantes das respectivas notificações de lançamento serão
reconvertidos pelo valor da Taxa Selic, para efeito de atualização monetária,
retornando à expressão em Real, na data do efetivo pagamento. Art.
307. Os débitos para com a Fazenda Municipal, de qualquer natureza, inclusive
fiscais, vencidos e vincendos, incluídas as multas de qualquer espécie
proveniente de impontualidade, total ou parcial, nos respectivos pagamentos,
serão inscritos em Dívida Ativa e serão atualizados monetariamente. Parágrafo
único. A atualização monetária e os juros incidirão sobre o valor integral do
crédito, neste compreendida a multa. Art.
308. São revogadas todas as isenções de tributos, exceto as constantes desta
Lei, as de que trata a Lei no 3.700, de 22/04/98, e as concedidas mediante
condição e prazo determinado, que ficam mantidas até seu termo final. Art.
309 Não se tomará qualquer medida contra o contribuinte que tenha agido ou
pago tributo de acordo com decisão administrativa ou judicial transitada em
julgado, mesmo que posteriormente modificada. Parágrafo
único. No caso de decisão definitiva favorável ao sujeito passivo, cumpre à
autoridade exonerá-lo, de ofício, dos gravames decorrentes do litigio. Art.
310. Todos os atos relativos a matéria fiscal serão praticados dentro dos
prazos fixados na legislação tributária. Art.
311. Os cartórios serão obrigados a exigir, sob pena de responsabilidade,
para efeito de lavratura da escritura de transferência ou venda de imóvel,
certidão de aprovação do loteamento, certidão negativa de tributos incidentes
sobre o imóvel e ainda enviar à Administração relação mensal das operações
realizadas com imóveis. §1°.
Não poderão ser lavrados, transcritos, registrados ou averbados, pelos
Tabeliães, Escrivães e Oficiais de Registro de Imóveis, os atos e termos de
sua competência, sem prova do pagamento de Imposto devido, ou do
reconhecimento de sua exoneração; §2°.
Tratando-se de transmissão de domínio útil, exigir-se-á, também, a prova de
pagamento do laudêmio e da concessão de licença quando for o caso. Art.
312. Consideram-se integrantes à presente Consolidação lei as tabelas que a
acompanham. Art.
313. Sempre que o Governo Federal modificar o padrão fiscal-monetário
vigente, o Poder Executivo fica autorizado a promover as adequações ao novo
padrão instituído. Art.
314. O exercício financeiro, para os fins fiscais, corresponde ao ano civil. Art.
315. Fica autorizado o Poder Executivo Municipal a celebrar convênios com a
União, Estado ou outros Municípios, Conselhos Regionais de Profissionais Autônomos
e Entidades de Representação Classista, visando adquirir informações fiscais
e utilizá-las para aperfeiçoar os mecanismos de controle e arrecadação dos
tributos. Parágrafo
único - Em consonância com o art. 3o, parágrafos 3o, 4o
e 10 e o art. 6° da Lei Complementar n° 63, de janeiro de 1990, poderá o
Poder Executivo Municipal instituir mecanismos de controle e apuração do
valor agregado com as operações sujeitas ao ICMS, em que participem
produtoras, indústrias e comerciantes estabelecidos neste Município. Art.
316. Os créditos tributários, regularmente constituídos, poderão ser pagos
parceladamente, na forma, prazos e condições que o Poder Executivo
estabelecer em regulamento. §1°.
O poder Executivo baixará os atos que fizerem necessários à execução desta. §2°.
Revogam-se as disposições em contrário. Art.
317. Nos casos em que qualquer tributo municipal for pago parceladamente, seu
valor será corrigido pela aplicação de coeficiente instituído pelo Governo
Federal, para a espécie. Art.
318 Fica permitida a apresentação pelo contribuinte, em qualquer fase do
processo fiscal instaurado para constituição de credito tributário, da
declaração ou confissão de divida, objetivado terminar com o litígio e
extinguir o crédito tributário. Art.
319. Fica o Poder Executivo autorizado a proceder à atualização dos Foros e
Laudêmios cobrados pela Prefeitura de Arari, mediante aplicação da Planta
Genérica de Valores dos Terrenos. Art.
320. O Poder Executivo regulamentará a presente Lei. Parágrafo
único. A Secretaria Municipal de Fazenda orientará a aplicação da presente
Lei, expedindo as instruções necessárias a facilitar sua fiel execução. Art.
321. Esta Lei entra em vigor em, 1o de janeiro de 2016. Art.
322. Revogam-se as disposições em contrário. Mando,
portanto, a todos quantos o conhecimento e execução da presente Lei pertencem
que a cumpram e a façam cumprir, tão inteiramente como nela se contem. O
gabinete do prefeito a faça imprimir, publicar e correr. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE
ARARI/MA, AOS 29 DIAS DE SETEMBRO DE 2017. DJALMA
MELO MACHADO Prefeito ANEXOS/ TABELAS I - LISTA DE SERVIÇOS TRIBUTAVEIS |
ANEXOS/
TABELAS I
- LISTA DE SERVIÇOS TRIBUTAVEIS |
LISTA DE SERVIÇOS ANEXA A LEI MUNICIPAL Nº 041 DE 29 DE
SETEMBRO DE 2017 1 - Serviços de informática e congêneres. 1.01 - Análise e desenvolvimento de sistemas. 1.02 - Programação. 1.03 - Processamento, armazenamento ou hospedagem de
dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos e sistemas
de informação, entre outros formatos, e congêneres. 1.04 - Elaboração de programas de computadores,
inclusive de jogos eletrônicos, independentemente da arquitetura construtiva
da máquina em que o programa será executado, incluindo tablets,
smartphones e congêneres. 1.05 - Licenciamento ou cessão de direito de uso de
programas de computação. 1.06 - Assessoria e consultoria em informática. 1.07 - Suporte técnico em informática, inclusive
instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de
dados. 1.08 - Planejamento, confecção, manutenção e
atualização de páginas eletrônicas. 1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da
internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a
distribuição de conteúdos pelas prestadoras de
Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei nº 12.485, de 12 de
setembro de 20H, sujeita ao ICMS). 2 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer
natureza. 2.01 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de
qualquer natureza. 3 - Serviços prestados mediante locação, cessão de
direito de uso e congêneres. 3.01 - (VETADO) 3.02 - Cessão de direito de uso de marcas e de sinais
de propaganda. 3.03 - Exploração de salões de festas, centro de
convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios,
ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e
congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza. 3.04 - Locação, sublocação, arrendamento, direito de
passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia,
postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza. 3.05 - Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras
estruturas de uso temporário. 4 - Serviços de saúde, assistência médica e congêneres. 4.01 - Medicina e biomedicina. 4.02 - Análises clínicas, patologia, eletricidade
médica, radioterapia, quimioterapia, ultrasonografia,
ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres. 4.03 - Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios,
manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres. 4.04 - Instrumentação cirúrgica. 4.05 - Acupuntura. 4.06 - Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 4.07 - Serviços farmacêuticos. 4.08 - Terapia ocupacional, fisioterapia e
fonoaudiologia. 4.09 - Terapias de qualquer espécie destinadas ao
tratamento físico, orgânico e mental. 4.10 - Nutrição. 4.11 - Obstetrícia. 4.12 - Odontologia. 4.13 - Ortóptica. 4.14 - Próteses sob encomenda. 4.15 - Psicanálise. 4.16 - Psicologia. 4.17 - Casas de repouso e de recuperação, creches,
asilos e congêneres. 4.18 - Inseminação artificial, fertilização in vitroe congêneres. 4.19 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos,
sêmen e congêneres. 4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos
e materiais biológicos de qualquer espécie. 4.21 - Unidade de atendimento, assistência ou
tratamento móvel e congêneres. 4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e
convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e
congêneres. 4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram através de
serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos
pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário. 5 - Serviços de medicina e assistência veterinária e
congêneres. 5.01 - Medicina veterinária e zootecnia. 5.02 - Hospitais, clínicas, ambulatórios,
prontos-socorros e congêneres, na área veterinária. 5.03 - Laboratórios de análise na área veterinária. 5.04 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e
congêneres. 5.05 - Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. 5.06 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos
e materiais biológicos de qualquer espécie. 5.07 - Unidade de atendimento, assistência ou
tratamento móvel e congêneres. 5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento,
alojamento e congêneres. 5.09 - Planos de atendimento e assistência
médico-veterinária. 6 - Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades
físicas e congêneres. 6.01 - Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e
congêneres. 6.02 - Esteticistas, tratamento de pele, depilação e
congêneres. 6.03 - Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. 6.04 - Ginástica, dança, esportes, natação, artes
marciais e demais atividades físicas. 6.05 - Centros de emagrecimento, spae
congêneres. 6.06 - Aplicação de tatuagens, piercingse
congêneres. 7 - Serviços relativos a engenharia, arquitetura,
geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente,
saneamento e congêneres. 7.01 - Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura,
geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres. 7.02 - Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica
ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de
poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação,
concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos
(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas peio prestador de serviços
fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7.03 - Elaboração de planos diretores, estudos de
viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e
serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e
projetos executivos para trabalhos de engenharia. 7.04 - Demolição. 7.05 - Reparação, conservação e reforma de edifícios,
estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7.06 - Colocação e instalação de tapetes, carpetes,
assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de
gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço. 7.07 - Recuperação, raspagem, polimento e lustração de
pisos e congêneres. 7.08 - Calafetação. 7.09 - Varrição, coleta, remoção, incineração,
tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e
outros resíduos quaisquer. 7.10 - Limpeza, manutenção e conservação de vias e
logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e
congêneres. 7.11 - Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda
de árvores. 7.12 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer
natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos. 7.13 - Dedetização, desinfecção, desinsetização,
imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres. 7.14 - (VETADO) 7.15 - VETADO) 7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura,
adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte e
descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços
congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas,
para quaisquer fins e por quaisquer meios. 7.17 - Escoramento, contenção de encostas e serviços
congêneres. 7.18 - Limpeza e dragagem de rios, portos, canais,
baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres. 7.19 - Acompanhamento e fiscalização da execução de
obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. 7.20 - Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia,
mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos,
geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres. 7.21 - Pesquisa, perfuração, cimentaçâo,
mergulho, perfilagem. concretação, testemunhagem,
pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos
minerais. 7.22 - Nucleação c bombardeamento de nuvens e
congêneres. 8 - Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica
e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou
natureza. 8.01 - Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e
superior. 8.02 - Instrução, treinamento, orientação pedagógica e
educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza. 9 - Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e
congêneres. 9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em hotéis,
apart-service condominiais, flat, apart-hotéis,
hotéis residência, residence-service, suiteservice, hotelaria marítima, motéis, pensões e
congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da
alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao
Imposto Sobre Serviços). 9.02 - Agenciamento, organização, promoção,
intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens,
excursões, hospedagens e congêneres. 9.03 - Guias de turismo. 10 - Serviços de intermediação e congêneres. 10.01 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de
câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de
previdência privada. 10.02 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de
títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer. 10.03 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de
direitos de propriedade industrial, artística ou literária. 10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de
contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de
faturização (factoring). 10.05 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de
bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive
aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por
quaisquer meios. 10.06 - Agenciamento marítimo. 10.07 - Agenciamento de notícias. 10.08 - Agenciamento de publicidade e propaganda,
inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios. 10.09 - Representação de qualquer natureza, inclusive
comercial. 10.10- Distribuição de bens de terceiros. 11 - Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento,
vigilância e congêneres. 11.01 - Guarda e estacionamento de veículos terrestres
automotores, de aeronaves e de embarcações. 11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens,
pessoas e semoventes. 11.03 - Escolta, inclusive dc
veículos e cargas. 11.04 - Armazenamento, depósito, carga, descarga,
arrumação e guarda de bens de qualquer espécie. 12 - Serviços de diversões, lazer, entretenimento e
congêneres. 12.01 - Espetáculos teatrais. 12.02 - Exibições cinematográficas. 12.03 - Espetáculos circenses. 12.04 - Programas de auditório. 12.05 - Parques de diversões, centros de lazer e
congêneres. 12.06 - Boates, taxi-dancing e congêneres. 12.07 - Shows, ballet, danças, desfiles, bailes,
óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 12.08 - Feiras, exposições, congressos e congêneres. 12.09 - Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou
não, 12.10 - Corridas e competições de animais. 12.11 - Competições esportivas ou de destreza física ou
intelectual, com ou sem a participação do espectador. 12.12 - Execução de música. 12.13 - Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de
eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes,
teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 12.14 - Fornecimento de música para ambientes fechados
ou não, mediante transmissão por qualquer processo. 12.15 - Desfiles de blocos carnavalescos ou
folclóricos, trios elétricos e congêneres. 12.16 - Exibição de filmes, entrevistas, musicais,
espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de
destreza intelectual ou congêneres. 12.17 - Recreação e animação, inclusive em festas e
eventos de qualquer natureza. 13 - Serviços relativos a fonografia, fotografia,
cinematografia e reprografia. 13.01 - (VETADO) 13.02 - Fonografia ou gravação de sons, inclusive
trucagem, dublagem, mixagem e congêneres. 13.03 - Fotografia e cinematografia, inclusive
revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem c congêneres. 13.04 - Reprografia, microfilmagem e digitalização. 13.05 - Composição gráfica, inclusive confecção de
impressos gráficos, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e
fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação de comercialização
ou industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra
mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas,
rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos e de
instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS. 14 - Serviços relativos a bens de terceiros. 14.01 - Lubrificação, limpeza, lustração, revisão,
carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação
de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de
qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS). 14.02 - Assistência técnica. 14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peças e
partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peças e
partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.04 - Recauchutagem ou regeneração de pneus. 14.05 - Restauração, recondicionamento,
acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, fingimento,
galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação, costura, acabamento, polimento e
congêneres de objetos quaisquer. 14.06 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e
equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final,
exclusivamente com material por ele fornecido. 14.07 - Colocação de molduras e congêneres. 14.08 - Encadernação, gravação e douração de livros,
revistas e congêneres. 14.09 - Alfaiataria e costura, quando o material for
fornecido pelo usuário final, exceto aviamento. 14.10 - Tinturaria e lavanderia. 14.11 - Tapeçaria e reforma de eslofamentos
em geral. 14.12 - Funilaria e lanternagem. 14.13 - Carpintaria e serralheria. 14.14 - Guincho intramunicipal,
guindaste e içamento. 15 - Serviços relacionados ao setor bancário ou
financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras
autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito. 15.01 - Administração de fundos quaisquer, de
consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de
clientes, de cheques pré-datados e congêneres. 15.02 - Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e
caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das
referidas contas ativas e inativas. 15.03 - Locação e manutenção de cofres particulares, de
terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos
em geral. 15.04 - Fornecimento ou emissão de atestados em geral,
inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e
congêneres. 15.05 - Cadastro, elaboração de ficha cadastral,
renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de
Emitentes dc Cheques sem Fundos - CCF ou em
quaisquer outros bancos cadastrais. 15.06 - Emissão, reemissão e
fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas;
coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência
ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos;
transferência de veículos: agenciamento fiduciário ou depositário; devolução
de bens em custódia. 15.07 - Acesso, movimentação, atendimento e consulta a
contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone,
fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive
vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada;
fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em
geral, por qualquer meio ou processo. 15.08 - Emissão, reemissão,
alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de
crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito: emissão,
concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres;
serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins. 15.09 - Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer
bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia,
alteração, cancelamento e registro de contraio, e demais serviços
relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). 15.10 - Serviços relacionados a cobranças, recebimentos
ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio,
de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio
eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de
posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de
compensação, impressos e documentos em geral. 15.11 - Devolução de títulos, protesto de títulos,
sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, c
demais serviços a eles relacionados. 15.12 - Custódia em geral, inclusive de títulos e
valores mobiliários. 15.13 - Serviços relacionados a operações de câmbio em
geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de
câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito
no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem;
fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta
de crédito de importação, exportação e garantias recebidas: envio e
recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio. 15.14 - Fornecimento, emissão, reemissão,
renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de
débito, cartão salário e congêneres. 15.15 - Compensação de cheques e títulos quaisquer;
serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de
contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais
eletrônicos e de atendimento. 15.16 - Emissão, reemissão,
liquidação, alteração, cancelamento e baixa dc
ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou
processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos,
pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral. 15.17 - Emissão, fornecimento, devolução, sustação,
cancelamento c oposição dc cheques quaisquer,
avulso ou por talão. 15.18 - Serviços relacionados a crédito imobiliário,
avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de
contrato, emissão e reemissão do termo de quitação
e demais serviços relacionados a crédito imobiliário. 16 - Serviços de transporte de natureza municipal. 16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal
rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário
de passageiros. 16.02 - Outros serviços de transporte de natureza
municipal. 17 - Serviços de apoio técnico, administrativo,
jurídico, contábil, comercial e congêneres. 17.01 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza,
não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta,
compilação c fornecimento de dados c informações de qualquer natureza, inclusive
cadastro e similares. 17.02 - Datilografia, digitação, estenografia,
expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição,
interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura
administrativa e congêneres. 17.03 - Planejamento, coordenação, programação ou
organização técnica, financeira ou administrativa. 17.04 - Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação
de mão-de-obra. 17.05 - Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter
temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários,
contratados pelo prestador de serviço. 17.06 - Propaganda e publicidade, inclusive promoção de
vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de
desenhos, textos e demais materiais publicitários. 17.07 - (VETADO) 17.08 - Franquia (franchising). 17.09 - Perícias, laudos, exames técnicos e análises
técnicas. 17.10 - Planejamento, organização e administração de
feiras, exposições, congressos e congêneres. 17.11 - Organização de festas e recepções: bufe (exceto
o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 17.12 - Administração em geral, inclusive de bens e
negócios de terceiros. 17.13 - Leilão e congêneres. 17.14 - Advocacia. 17.15 - Arbitragem de qualquer espécie, inclusive
jurídica. 17.16 - Auditoria. 17.17 - Análise de Organização e Métodos. 17.18 - Atuária e cálculos técnicos de qualquer
natureza. 17.19 - Contabilidade, inclusive serviços técnicos e
auxiliares. 17.20 - Consultoria e assessoria econômica ou
financeira. 17.21 - Estatística. 17.22 - Cobrança cm geral. 17.23 - Assessoria, análise, avaliação, atendimento,
consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de
contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring). 17.24 - Apresentação de palestras, conferências,
seminários e congêneres. 17.25 - Inserção de textos, desenhos e outros materiais
de propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais,
periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de sons e
imagens de recepção livre e gratuita). 18 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a
contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de
contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. 18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a
contratos de seguros; inspeção c avaliação de riscos para cobertura de
contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. 19 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e
demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas,
sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres. 19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e
demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas,
sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres. 20 - Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e
metroviários. 20.01 - Serviços portuários, ferroportuários,
utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações,
rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem,
capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação
de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo,
serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres. 20.02 - Serviços aeroportuários, utilização de
aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza,
capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários,
serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres. 20.03 - Serviços de terminais rodoviários,
ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias,
inclusive suas operações, logística e congêneres. 21 - Serviços de registros públicos, cartorários e
notariais. 21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e
notariais. 22 - Serviços de exploração de rodovia. 22.01 - Serviços de exploração de rodovia mediante
cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de
conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e
segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros
serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em
normas oficiais. 23 - Serviços de programação e comunicação visual,
desenho industrial e congêneres. 23.01 - Serviços de programação e comunicação visual,
desenho industrial e congêneres. 24 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos,
placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos,
placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 25 - Serviços funerários. 25.01 - Funerais, inclusive fornecimento de caixão,
urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico;
fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão
de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento,
embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres. 25.02 - Translado intramunicipal
e cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 25.03 - Planos ou convênio funerários. 25.04 - Manutenção e conservação de jazigos e
cemitérios. 25.05 - Cessão de uso de espaços em cemitérios para
sepultamento. 26 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de
correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos
correios e suas agências franqueadas; courriere
congêneres. 26.01 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de
correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos
correios e suas agências franqueadas; courriere
congêneres. 27 - Serviços de assistência social. 27.01 - Serviços de assistência social. 28 - Serviços de avaliação de bens c serviços de
qualquer natureza. 28.01 - Serviços de avaliação de bens e serviços de
qualquer natureza. 29 - Serviços de biblioteconomia. 29.01 - Serviços de biblioteconomia. 30 - Serviços de biologia, biotecnologia e química. 30.01 - Serviços de biologia, biotecnologia e química. 31 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica,
eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. 31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica,
eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. 32 - Serviços de desenhos técnicos. 32.01 - Serviços de desenhos técnicos. 33 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários,
despachantes e congêneres. 33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários,
despachantes e congêneres. 34 - Serviços de investigações particulares, detetives
e congêneres. 34.01 - Serviços de investigações particulares,
detetives e congêneres. 35 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa,
jornalismo e relações públicas. 35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa,
jornalismo e relações públicas. 36 - Serviços de meteorologia. 36.01 - Serviços de meteorologia. 37 - Serviços de artistas, atletas, modelos e
manequins. 37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e
manequins. 38 - Serviços de museologia. 38.01 - Serviços de museologia. 39 - Serviços de ourivesaria e lapidação. 39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o
material for fornecido pelo tomador do serviço). 40 - Serviços relativos a obras de arte sob encomenda. 40.01 - Obras de arte sob encomenda. II - TABELA DE ALÍQUOTAS DO IMPOSTO PREDIAL E
TERRITORIAL URBANO - IPTU ITEM IMPOSTO ALÍQUOTA Especificação
(em R$) (%) 1 Imóveis
residenciais até 25.000,00 não isentos 0,5 2 10.000,00
a 25.000.00 0,5 3 25.000,01
a 75.000,00 0,6 4 Maior
que 75.000,01 0,7 5 Imóveis
não residenciais 1,2 6 Terrenos 2,6 III - TABELA PARA COBRANÇA DAS TAXAS DE SERVIÇOS
DIVERSOS ITEM DESCRIÇÃO
SERVIÇOS ÁREA TRANSPORTE R$ 1 Cadastro
de Autorização transporte individual de passageiros em moto táxi (por veículo) 180,00 2 Cadastro
de Permissão transporte individual de passageiros em táxi - pessoa física
(por veículo) 247,33 3 Cadastro
de Permissão transporte individual de passageiros em táxi - pessoa
jurídica/cooperativas (por veículo) 307,78 4 Cadastro
de Autorização Transporte Escolar (por veículo) 307,78 5 Cadastro
de Autorização Fretamento/Turismo (por veículo) 366,43 6 Renovação
anual de Autorização Moto táxi (por veículo) 45,81 7 Renovação
anual de Permissão de Táxi (por veículo) 60,44 8 Renovação
anual de Autorização Transporte Escolar (por veículo) 76,93 9 Renovação
anual de Autorização Fretamento/Turismo (por veículo) 91,59 10 Emissão
(inclusão, renovação) da Carteira de Autorizatário
- categoria moto táxi 25,00 11 Emissão (inclusão,
renovação) da Carteira de Permissionário ou Defensor - categoria táxi 25,00 12 Emissão
(inclusão, renovação) da Carteira Autorizatário
Pessoa Física (condutor autônomo, condutor auxiliar e/ou monitor) -
transporte escolar 25,00 13 Emissão
(inclusão, renovação) da Carteira condutor auxiliar e/ou monitor - pessoa
jurídica - categoria transporte escolar 25,00 14 Emissão
(inclusão, renovação) da Carteira motorista - categoria fretamento ou turismo 25,00 15 Transferência
de Permissão para transporte individual de passageiros em táxis 458,04 16 Fornecimento
de 2a via da Carteira de Autorizatário, Alvará ou
Selo Vistoria - categoria moto táxi 25,00 17 Fornecimento
de 2a via da Carteira de Permissionário/Defensor, Alvará ou Selo Vistoria -
categoria táxi 25,00 18 Fornecimento
de 2a via da Carteira de Autorizatário Pessoa
Física (condutor autônomo, condutor auxiliar e/ou monitor) - transporte
escolar, Alvará ou Selo Vistoria 25,00 19 Fornecimento
de 2a via da Carteira condutor auxiliar/selo - Pessoa Jurídica - Transporte
escolar, Alvará ou Selo Vistoria 25,00 20 Fornecimento
de 2a via da Carteira motorista, Alvará ou Selo Vistoria - categoria
fretamento ou turismo 25,00 21 Inclusão
cadastral de veículo - categoria moto táxi 60,44 22 Inclusão
cadastral de veículo - categoria táxi 76,93 23 Inclusão
cadastral de veículo - categoria transporte escolar 91,59 24 Inclusão
cadastral de veículo - categoria transporte coletivo (ônibus, fretamento ou turismo) 122,73 25 Baixa
cadastral de veículo - categoria moto táxi 40,32 26 Baixa
cadastral de veículo - categoria táxi 46,77 27 Baixa
cadastral de veículo - categoria transporte escolar 153,88 28 Baixa
cadastral de veículo - categoria transporte coletivo (ônibus, fretamento ou turismo) 183,20 29 Vistoria
anual - categoria moto táxi 21,95 30 Vistoria
anual - categoria táxi 25,46 31 Vistoria
anual - categoria transporte escolar 153,88 32 Vistoria
anual para qualquer tipo de veículo - categoria transporte coletivo
(fretamento ou turismo) 183,20 33 Vistoria
semestral para qualquer tipo de veículo - categoria transporte coletivo
(ônibus e micro-ônibus) 250,00 34 Remoção
para o pátio da Divisão de Trânsito e Mobilidade Urbana de qualquer tipo de
veículo (reboque, motocicleta, motoneta, ciclomotor ou quadriciclo)
por quilômetro 12,82 35 Remoção
para o pátio da Divisão de Trânsito e Mobilidade Urbana de qualquer tipo de
veículo até 3.500 quilos - por quilômetro 12,82 36 Remoção
para o pátio da Divisão de Trânsito e Mobilidade Urbana de qualquer tipo de
veículo acima de 3.500 quilos - por quilômetro 23,82 37 Permanência
no pátio da Divisão de Trânsito e Mobilidade Urbana de veículo removido -
categoria moto táxi, por dia. 18,32 38 Permanência
no pátio da Divisão de Trânsito e Mobilidade Urbana de veículo removido - categoria
táxi, por dia. 31,13 39 Permanência
no pátio da Divisão de Trânsito e Mobilidade Urbana de veículo removido -
categoria transporte escolar, por dia 50,76 40 Permanência
no pátio da Divisão de Trânsito e Mobilidade Urbana de veículo removido - categoria
transporte coletivo (ônibus, fretamento ou turismo), por dia 80,00 41 Permanência
no pátio da Divisão de Trânsito e Mobilidade Urbana de qualquer tipo de
veículo (reboque, motocicleta, motoneta, ciclomotor ou quadriciclo)
removido por infringência às normas do Código de Trânsito Brasileiro - Lei
9.503/1997 - por dia 18,32 42 Permanência
no pátio da Divisão de Trânsito e Mobilidade Urbana de demais veículos
removidos por infringência às normas do Código de Trânsito Brasileiro - Lei
9.503/1997 - por dia 31,13 43 Criação
de Posto de Moto táxi (PMT) - por vaga autorizada 15,00 44 Renovação
anual cadastro do Posto de Moto táxi (PMT) - por vaga autorizada 30,08 45 Inclusão
de Autorizatário no Posto de Moto táxi (PMT) - por
vaga autorizada 42,64 46 Transferência
ou baixa de Autorizatário no Posto de Moto táxi
(PMT) - por vaga autorizada 30,08 47 Alteração
de local do Posto de Moto táxi (PMT) - por vaga autorizada 42,64 48 Criação
de Posto de Táxi (PT) - por vaga autorizada 50,76 49 Renovação
anual cadastro do Posto de Táxi (PT) - por vaga autorizada 35,81 50 Inclusão
de Permissionário no Posto de Táxi (PT) - por vaga autorizada 50,76 51 Transferência
ou baixa de Permissionário no Posto de Taxi (PT) - por vaga autorizada 35,81 52 Alteração
do local do Posto de Taxi (PT) - por vaga autorizada 50,76 53 Taxa
Expediente 19,02 54 Autorização
anual para aplicação de película publicidade no para-brisa traseiro -
categoria táxi 288,00 55 Fornecimento
de cópia reprográfica de processo administrativo - por página 0,25 IV - TABELA PARA COBRANÇA DAS TAXAS DE SERVIÇOS
DIVERSOS ITEM DESCRIÇÃO
SERVIÇOS ÁREA TRÂNSITO R$ 1 Permissão
para interdição de vias e ruas (atividade lucrativa) por hora 200,00 2 Permissão
para interdição de vias e ruas (outras atividades) por hora 45,81 3 Emissão
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
residencial - até 30 vagas 613,77 4 Emissão
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
residencial - de 31 até 100 vagas 916,08 5 Emissão
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
residencial - acima de 101 vagas 1.367,29 6 Emissão
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
industrial - até 30 vagas 613,77 7 Emissão
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
industrial - de 31 até 100 vagas 916,08 8 Emissão
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
industrial - acima de 101 vagas 1.367,29 9 Emissão
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
comercial - até 30 vagas 750,00 10 Emissão
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
comercial - de 31 até 100 vagas 916,08 11 Emissão
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
comercial - de 101 até 500 vagas 1.367,29 12 Emissão
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
comercial - acima de 501 vagas 2.040,74 13 Renovação
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
residencial - até 30 vagas 750,00 14 Renovação
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
residencial - de 31 até 100 vagas 916,08 15 Renovação
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
residencial - acima de 101 vagas 1.367,29 16 Renovação
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
industrial - até 30 vagas 613,77 17 Renovação
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
industrial - de 31 até 100 vagas 916,08 18 Renovação
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
industrial - acima de 101 vagas 1.367,29 19 Renovação
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
comercial - até 30 vagas 613,77 20 Renovação
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
comercial - de 31 até 100 vagas 916,08 20 Renovação
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
comercial - de 31 até 100 vagas 916,08 21 Renovação
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
comercial - de 101 até 500 vagas 1.367,29 22 Renovação
da Certidão Inicial das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
comercial - acima de 501 vagas 2.040,74 23 Emissão
da Certidão de Cumprimento das Diretrizes de Obra empreendimento residencial
- até 30 vagas 1.500,00 24 Emissão
da Certidão de Cumprimento das Diretrizes de Obra empreendimento residencial
- de 31 até 100 vagas 1.832,16 25 Emissão
da Certidão de Cumprimento das Diretrizes de Obra empreendimento residencial
- acima de 101 vagas 2.734,58 26 Emissão
da Certidão de Cumprimento das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
industrial - até 30 vagas 1.227,54 27 Emissão
da Certidão de Cumprimento das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
industrial - de 31 até 100 vagas 1.832,16 28 Emissão
da Certidão de Cumprimento das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
industrial - acima 101 vagas 2.734,58 29 Emissão
da Certidão de Cumprimento das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
comercial - até 30 vagas 1.227,54 30 Emissão
da Certidão de Cumprimento das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
comercial - de 31 até 100 vagas 1.832,16 31 Emissão
da Certidão de Cumprimento das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
comercial - de 101 até 500 vagas 2.734,58 32 Emissão
da Certidão de Cumprimento das Diretrizes de Obra - categoria empreendimento
comercial - acima de 500 vagas 4.081,49 33 Permissão
mensal para desenvolver atividade comercial permanente em estacionamento da
via pública 204,59 34 Autorização
especial para serviços de apoio/monitoramento na realização de shows/eventos
(lucrativos) - por hora 1.200,00 35 Permissão
especial para desenvolver atividade comercial esporádica em estacionamento da
via pública - por hora 68,72 36 Taxa de
ocupação da via pública para instalação de container de rejeitos de
construção - por unidade/mês 200,00 37 Serviço
de acompanhamento no translado nas vias públicas de cargas de grande porte ou
de comboios por quilômetro 35,73 38 Emissão
de Boletim de Ocorrências de Acidente de Trânsito (BOAT) em caso de
colisão/acidente 40,00 39 Emissão
de 2a via do Boletim de ocorrência de Acidente de Trânsito (BOAT) em caso de
colisão/acidente 20,00 V - TABELA PARA
COBRANÇA DA TAXA DE EXPEDIENTE E SERVIÇOS DIVERSOS ITEM ESPECIFICAÇÃO R$ 1 Requerimento
de qualquer natureza 1.1 Alvará 20,00 1.2 Habite-se 20,00 1.3 Inscrição
no cadastro de fornecedores/prestadores de serviços (Certificado de Registro
Cadastral - CRC) 250,00 2 Autenticação
de fotocópia de quaisquer documentos de terceiros por servidor municipal –
conferência com o original (pôr chancela) 2,50 3 Fotocópias 3.1 Fornecimento
de fotocópias de plantas, por unidade 30,00 3.2 Fotocópia
de documentos em geral para terceiros (por páginas) no formato A4 e Ofício
(impressão preto e branco) a partir de 10 (dez) cópias. 0,25 3.3 Fotocópia
de documentos em geral para terceiros (por páginas), no formato A4 e Ofício
(impressão policromia) a partir de 10 (dez) cópias. 0,50 4 Depósito
de móveis e mercadorias apreendidos, por dia 15,00 5 Depósito
de semoventes 5.1 Animais
de produção, passeio, reprodução, por animal/dia 35,00 5.2 Animais
de tração, por animal/dia 35,00 6 Taxa de
apreensão de animal 6.1 Animais
de produção, passeio, reprodução, por animal/dia 40,00 6.2 Animais
de tração, por animal/dia 40,00 7 Outros
serviços não especificados 15,00 VI - TABELA PARA
PUBLICAÇÕES NO DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO ITEM NOMENCLATURA R$ I - PUBLICAÇÕES - POR COLUNA DE 1
cm x 9 cm 1 Terceiros 36,00 2 Executivo 36,00 3 Legislativo 36,00 II - ASSINATURA SEMESTRAL DO DIÁRIO
OFICIAL DO MUNICÍPIO 4 Balcão 195,00 5 Via
postal 275,00 6 Exemplar
do dia 4,00 7 Exemplar
atrasado - Por exercício decorrido 5,00 VII - TABELA PARA COBRANÇA DE SERVIÇOS DIVERSOS
RELACIONADOS COM CEMITÉRIOS PÚBLICOS ITEM ESPECIFICAÇÃO A CEMITÉRIO
DE SÃO PANTALEÃO: 1 Taxa de
Conservação, por ano: 1.1 Da 1ª à
16ª seção 95,00 2 Taxa de
Aquisição do terreno: 2.1 Da 1ª à
6ª seção 3.170,00 2.2 Da 7ª à
12ª seção 2.395,00 2.3 Da 13ª a
16ª seção 1.965,00 B DEMAIS
CEMITÉRIOS: 1 Taxa de
Conservação, por ano. 95,00 2 Taxa de
Aquisição do Terreno 1.965,00 C OUTRAS
TAXAS: 1 Taxa de
Sepultamento no Chão: 75,00 2 Taxa de
recondução (Chão) 80,00 3 Taxa de
Sepultamento em Carneira: 130,00 4 Taxa de
recondução (Carneira) 140,00 5 Taxa de
exumação 985,00 6 Taxa de
construção 75,00 7 Taxa de
remoção 140,00 8 Taxa de
transferência de titularidade 30% do
valor do terreno 9 Declaração,
óbitos e termo de perpetuidade a partir de 2012 90,00 10 2ª via de
termos e óbitos anteriores a 2012 120,00 11 Transferência
para herdeiros 165,00 12 Transferências
para terceiros 30% do valor da
Tabela de Compra. IX - TAXA DE SERVIÇOS DE PRODUÇÃO E ABASTECIMENTO ITEM DESCRIÇÃO PORTE DO MERCADO Valor por m2/mês em R$ 1 BoxFrango Grande 37,00 2 BoxFrango Médio 33,00 3 BoxFrango Pequeno 29,00 4 BoxBazar Grande 37,00 5 BoxBazar Médio 33,00 6 BoxBazar Pequeno 29,00 7 BoxSuíno Grande 37,00 8 BoxSuíno Médio 33,00 9 BoxSuíno Pequeno 29,00 10 BoxVíscera Grande 37,00 11 BoxVíscera Médio 33,00 12 BoxVíscera Pequeno 29,00 13 BoxMercearia Grande 40,00 14 BoxMercearia Médio 36,00 15 BoxMercearia Pequeno 32,00 16 Box
Lanchonete Grande 40,00 17 BoxLanchonete Médio 36,00 18 BoxLanchonete Pequeno 32,00 19 BoxBovino Grande 37,00 20 BoxBovino Médio 33,00 21 BoxBovino Pequeno 29,00 22 BoxPescado Grande 40,00 23 BoxPescado Médio 36,00 24 BoxPescado Pequeno 32,00 DESCRIÇÃO PORTE VALOR
MENSAL 25 Bancas Grande 120,00 26 Bancas Médio 90,00 27 Bancas Pequeno 80,00 DESCRIÇÃO VALOR POR EVENTO 28 Taxa
Administrativa Cadastro - por evento 380,00 29 Taxa
Administrativa Transferência - por evento 380,00 TABELA DE PORTES DE MERCADOS ITEM MERCADOS DE
GRANDE PORTE 1 Acima
de 200 Permissionários MERCADOS DE MÉDIO PORTE 2 100 a
200 Permissionários MERCADOS DE PEQUENO PORTE - 3 Menos
de 100 Permissionários X - TAXA DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL ITEM DISCRIMINAÇÃO R$ 1 Aves,
por lote de 50 unidades 40,00 2 Suínos,
caprinos e ovinos, por lote de 100 unidades 37,00 3 Bovinos
e bubalinos, por lote 100 unidades 110,00 4 Fabricação
de embutidos, por lote de 200 kg 53,00 5 Produção
de leite, por lote 200 L 25,00 6 Produtos
Lácteos, por lote de 200 kg 25,00 XII - TAXA DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL ITEM DISCRIMINAÇÃO R$/Ano 1 Registro
de estabelecimento 100,00 2 Alteração
de registro de estabelecimento 40,00 3 Vistoria
de Terreno 50,00 4 Análise
de projeto de construção 50,00 5 Vistoria
prévia de estabelecimento 50,00 6 Vistoria
final de estabelecimento 50,00 7 Vistoria
para renovação de registro 50,00 8 Vistoria
para ampliação, remodelagem ou reconstrução 50,00 9 Registro
de rótulos 30,00 XII - TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA E
VERIFICAÇÃO FISCAL PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ITEM ESPECIFICAÇÃO R$ 1 Bancos,
instituições financeiras, agentes ou representantes de entidades vinculadas
ao sistema financeiro. 7.850,00 2 Postos
bancários para pagamento e/ou recebimento. 935,00 3 Bancos
24 Horas - caixas eletrônicos 935,00 4 Concessionárias
ou permissionárias de serviços públicos em geral 7.735,00 5 Postos
de concessionárias de serviços públicos em geral 935,00 6 Planos
de saúde e/ou previdência 1.745,00 7 Concessionárias
de venda de veículos em geral 1.110,00 8 Comércio
de veículos automotores 800,00 9 Comércio
atacadista, distribuidora em geral, armazéns ou lojas de tecidos e
eletrodomésticos 1.110,00 10 Estabelecimento
de ensino regular (por sala de aula) 50,00 11 Hotéis: 11.1 Populares 325,00 11.2 Até 3
estrelas 1.075,00 11.3 04 e 05
estrelas 1.515,00 12 Motéis,
pousadas e boates 615,00 13 Estabelecimentos
hospitalares, clínicas com internações 1.745,00 14 Laboratórios
de análises clínicas em geral, clínicas sem internações. 760,00 15 Posto de
coleta de exame laboratorial 320,00 16 Vigilância
e transporte de valores 1.075,00 17 Assessorias,
consultorias e projetos técnicos em geral 615,00 18 Propaganda,
publicidade, produtoras e/ou gravadoras de áudio e vídeo. 615,00 19 Indústria
de construção civil, demais serviços de engenharia: 19.1 Pequeno
porte 325,00 19.2 Médio
porte 615,00 19.3 Grande
porte 930,00 20 Indústria
em geral e gráficas: 20.1 Pequeno
porte 325,00 20.2 Médio
porte 615,00 20.3 Grande
porte 930,00 21 Lojas de
shopping 600,00 22 Empresas
de transportes urbanos e interurbanos, terrestres, marítimos e aéreos,
ferroviários, de carga, e rebocadores em geral, não classificados como
concessionárias ou permissionárias de serviços públicos 2.010,00 23 Profissionais
autônomos: 23.1 Com curso superior 190,00 23.2 Com curso
médio 90,00 23.3 Outros 45,00 24 Demais
Atividades 24.1 Pequeno
porte 325,00 24.2 Médio
porte 615,00 24.3 Grande
porte 930,00 25 Cursos
preparatórios 615,00 26 Informática
em geral 580,00 27 Postos de
abastecimento de veículos 1.080,00 28 Seguradoras 760,00 29 Supermercados 1.165,00 30 Lojas de
departamentos 1.165,00 31 Corretores
de títulos e valores 1.110,00 32 Microempresa 20,00 33 Motoristas,
quitanda, bancas de legumes, verduras e demais produtos de feiras e mercados,
carvão e lenha, cadeira de engraxates, eventual e ambulantes, bancas de
artesãos e outros assemelhados. Isento XIII TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA
VEICULAÇÃO DE PUBLICIDADE EM GERAL ITEM ESPÉCIE DE
PUBLICIDADE R$ I PUBLICIDADE
INTERNA 1 Placas,
letreiros, outdoor, painel, balão (ou infláveis), porta faixas, toldos,
barcaças em geral, bancas de jornal, abrigos de coletivos, gradil de proteção
e orientação, veículos, muros, tapumes, telas e similares, m²/ano. 22,00 II PUBLICIDADE
EXTERNA 1 Placas,
letreiros, outdoor, painel, balão (ou infláveis), faixa rebocada por avião,
porta faixas, toldos, veículos, muros, tapumes, telas e similares, m²/ano. 22,00 III PUBLICIDADE
DE GRANDE PORTE ESPECIAL 1 Led,
relógios, termômetros, front light, backlight e
similares, m²/ano. 40,00 2 Publicidade
em eventos esportivos em estádios, ginásios, arenas e similares, até 300 m²,
por dia. 400,00 3 Publicidade
em eventos culturais, artísticos e similares até 300m², por dia. 200,00 XV - TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA RELATIVA À
OCUPAÇÃO DE TERRENOS, VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS. ITEM ESPECIFICAÇÕES R$ 1 Veículos 1.1 Carros de
passeio por mês 120,00 1.2 Caminhões
ou ônibus por mês 250,00 1.3 Utilitários
por mês 250,00 1.4 Reboques
por mês 350,00 2 Ocupações
diversas (carros de cachorro-quente, pipoca, picolé, sorvete, tabuleiro de
bombons e similares) por mês 50,00 3 Ocupações
diversas em eventos especiais com área de até 4 m² por dia (barracas e similares) 50,00 4 Trailer,
similares (ex.: barracas de fibra), ou veículos motorizados destinados ao
comércio ambulante, por ponto de venda/mês
4.1 Pequeno
porte 40,00 4.2 Médio
porte 80,00 4.3 Grande
porte 130,00 5 Equipamento
sonoro, por qualquer meio, por dia 75,00 6 Stands
de vendas (móveis e fixo) por dia 120,00 7 Barracas,
quiosques, churrasquinho, venda de coco, cachorro quente, por mês. 38,00 8 Barracas,
quiosques, churrasquinho, venda de coco, cachorro quente, por ano. 450,00 9 Ocupações
diversas, balões infláveis, trios e bandas. 75,00 10 Trailer,
(similares, veículos - com. informal, barraca, trailer - comidas), por mês. 50,00 11 Trailer,
similares, (veículos - com. informal, barraca, trailer - comidas), por ano. 450,00 12 Liberação
de praças, quadras e outros espaços públicos, com fins lucrativos, para
realização de eventos temporários, por m2/dia 2,50 12.1 Liberação
de praças, quadras e outros espaços públicos, com fins lucrativos, para
realização de eventos permanentes, por m2/dia. 1,00 12.2 Liberação
de praças, quadras e outros espaços públicos, com fins lucrativos, para
realização de eventos permanentes de atividades físicas, por m2/dia. 0,50 12.3 Liberação
de praças, quadras e outros espaços públicos, sem fins lucrativos e de
interesse público, para realização de eventos. ISENTO 13 Vistoria
de imóvel para constatação que está em condições de funcionamento. 250,00 14 Taxa de
licença de eventos 14.1 Área
pública, por m² 0,65 14.2 Palco,
arquibancadas e similares, dimensões 4x4m, por dia 450,00 14.3 Stands,
toldos e similares, barracas, dimensões 4x2m, por dia/unidade 100,00 14.4 Stands,
toldos e similares, barracas, dimensões 4x3m, por dia/unidade 120,00 15 Logística
de apoio a blitz, em eventos 15.1 Análise
técnica 120,00 15.2 Apoio para
eventos até 1.000 (mil) pessoas, com duração de 4 (quatro) horas 400,00 15.3 Apoio para
eventos acima de 1.000 (mil) ate 5.000 (cinco) mil
pessoas, com duração de 4 (quatro) horas 700,00 15.4 Apoio para
eventos acima de 5.000 (cinco) mil pessoas, com duração de 4 (quatro) horas 1.300,00 XV - TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA
ARRUAMENTO, EXECUÇÃO DE OBRAS E LOTEAMENTOS. ITEM ESPECIFICAÇÃO R$ 1. Expedição
de Alvará de Construção, mediante aprovação de projeto arquitetônico relativo
a edificações, por m² de área de piso:
1.1 Edificações
Residenciais Transportáveis de Caráter Permanente até 60,00m² 1,60 1.2 Edificações
Residenciais Transportáveis de Caráter Permanente maiores que 60,00m² e até
250,00m² 1,80 1.3 Edificações
Residenciais Transportáveis de Caráter Permanente maiores que 250,00m² e até
500,00m² 2,10 1.4 Edificações
Residenciais Transportáveis de Caráter Permanente maiores que 500,00m² e até
1.000,00m² 2,60 1.5 Edificações
Residenciais Transportáveis de Caráter Permanente maiores que 1000,00m² e até
2.500,00m² 2,90 1.6 Edificações
Residenciais Transportáveis de Caráter Permanente maiores que 2.500,00m² 3,20 1.7 Edificações
Residenciais até 60,00m² 1,60 1.8 Edificações
Residenciais maiores que 60,00m² e até 250,00m² 1,80 1.9 Edificações
Residenciais maiores que 250,00m² e até 500,00m² 2,10 1.10 Edificações
Residenciais maiores que 500,00m² e até 1.000,00² 2,60 1.11 Edificações
Residenciais maiores que 1.000,00m² e até 2.500,00m² 2,90 1.12 Edificações
Residenciais maiores que 2.500,00m² 3,20 1.13 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais
Transportáveis de Caráter Permanente até 250,00m² 2,60 1.14 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais
Transportáveis de Caráter Permanente maiores que 250,00m² e até 750,00m² 2,90 1.15 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais
Transportáveis de Caráter Permanente maiores que 750,00m² e até 1.500,00m² 3,20 1.16 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais
Transportáveis de Caráter Permanente maiores que 1.500,00m² e até 2.500,00m² 3,40 1.17 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais
Transportáveis de Caráter Permanente maiores que 2.500,00m² e até 5.000,00m² 3,60 1.18 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais
Transportáveis de Caráter Permanente maiores que 5.000,00m² 4,10 1.19 Edificações
Transportáveis de Caráter Transitório (Para fins de depósitos, almoxarifados,
stand etc.) 1,60 1.20 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais até
250,00m² 2,60 1.21 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais maiores que
250,00m² e até 750,00m² 2,90 1.22 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais maiores que
750,00m² e até 1.500,00m² 3,20 1.23 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais maiores que
1.500,00m² e até 2.500,00m² 3,40 1.24 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais maiores que
2.500,00m² e até 5.000,00m² 3,60 1.25 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais
Transportáveis de Caráter Permanente maiores que 5.000,00m² 4,10 1.26 Edificações
de Uso Misto até 250,00m² 2,60 1.27 Edificações
de Uso Misto maiores que 250,00m² e até 750,00m² 2,90 1.28 Edificações
de Uso Misto maiores que 750,00m² e até 1.500,00m² 3,20 1.29 Edificações
de Uso Misto maiores que 1.500,00m² e até 2.500,00m² 3,40 1.30 Edificações
de Uso Misto maiores que 2.500,00m² e até 5.000,00m² 3,60 1.31 Edificações
de Uso Misto maiores que 5.000,00m² 4,10 2 Reconstrução,
alteração, reforma com acréscimo de área, por m2 de área de piso. 2,60 3 Reconstrução,
alteração, reforma sem acréscimo de área, por m2 de área de piso. 0,60 4 Acréscimo
da obra, por m2. 2,10 5 Demolição
de prédios, por m2 de área de piso a ser demolido. 4,10 6 Colocação
de tapume, por m2 de tapume. 2,10 7 Terraplenagem
e movimentos de terra em geral, por m2:
7.1 até
10.000 m2 em loteamento 1,10 7.2 maior que
10.000 m2 em loteamento 1,60 7.3 até
10.000 m2 em vias 1,60 7.4 maior que
10.000 m2 em vias 2,10 7.5 em lotes
de até 10.000 m² sem parcelamento de solo 1,10 7.6 em lotes
maiores que 10.000 m² sem parcelamento de solo 1,60 8 Construção
de muro nas divisas dos lotes e calçadas
9 Substituição,
alteração e reforma de telhados. 10 Taxa de
expediente referente a autenticação e recarimbamento
de plantas aprovadas (2a via), por prancha. 22,00 11 Renovação
de Alvará de Construção, por m²: 11.1 Edificações
tombadas no Centro Histórico e Residenciais - até 100m² 11.2 Edificações
Residenciais com até 50% da área construída 1,60 11.3 Edificações
Residenciais com menos de 50% da área construída 2,60 11.4 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais com até
50%da área construída. 3,20 11.5 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais com menos
de 50% da área construída. 4,70 12. Alvará de
Loteamento: 12.1 Loteamento
sem edificação, por m2 de lotes edificáveis. 2,60 12.2 Loteamento
com edificação, por m2 de edificação. 1,10 13 Autorização
para desmembramento ou remembramento de Terrenos,
por m² 0,60 14 Concessão
de habite-se para edificações executadas com projetos aprovados pela
Prefeitura, por m2: 14.1 Edificações
Residenciais em Geral até 60,00m² 1,60 14.2 Edificações
residenciais em Geral maiores que 60,00m2 e até 250,00m² 1,80 14.3 Edificações
residenciais em Geral maiores que 250,00m2 e até 500,00m² 2,10 14.4 Edificações
residenciais em Geral maiores que 500,00m2 e até 1.000,00m² 2,60 14.5 Edificações
residenciais em Geral maiores que 1.000,00m2 e até 2.500,00m² 2,90 14.6 Edificações
residenciais em Geral maiores que 2.500,00m² 3,20 14.7 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais até
250,00m² 2,60 14.8 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais maiores que
250,00m² e até 750,00m² 2,90 14.9 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais maiores que
750,00m² e até 1.500,00m² 3,20 14.10 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais maiores que
1.500,00m² e até 2.500,00m² 3,40 14.11 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais maiores que
2.500,00m² e até 5.000,00m² 3,60 14.12 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não Residenciais
Transportáveis de Caráter Permanente maiores que 5.000,00m² 4,10 15 Expedição
de habite-se mediante aprovação de levantamento arquitetônico de construções
existentes, que não possuam projetos aprovados pela Prefeitura, por m² de
piso: 15.1 Área a
regulamentar por m² 10,50 15.2 Levantamento
de habite-se até 100m² 2,10 15.3 Levantamento
de habite-se acima de 100m² 10,50 15.4 Edificações
tombadas pelo Patrimônio Histórico Federal e Estadual 16 Construção
de drenos, sarjetas, canalização e quaisquer escavações nas vias públicas,
por m2: 16.1 Em
logradouros com pavimento flexível 2,10 16.2 Em
logradouros com pavimento rígido 1,60 16.3 Em
logradouros sem pavimentação 1,10 17 Colocação
ou substituição de bombas combustíveis e lubrificantes, inclusive tanque, por
unidade. 462,00 18 Vistoria
e Laudo técnico, por m²: 18.1 Edificações
residenciais até 100m² 3,60 18.2 Edificações
residenciais acima de 100m² 5,20 18.3 Edificações
comerciais e industriais 6,20 19 Análise
prévia de projetos, por evento: 19.1 Edificações
Residenciais até 1.000,00m² 308,00 19.2 Edificações
Residenciais acima de 1.000,00m² e até 5.000,00m² 925,00 19.3 Edificações
Residenciais acima de 5.000,00m² 1.540,00 19.4 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não
Residenciais/Residenciais até 10.000,00m² 1.232,00 19.5 Edificações
Comerciais, Industriais, Institucionais e Outras Não
Residenciais/Residenciais acima de 10.000,00m² 1.540,00 20 Revestimento
e/ou pintura, por m² 0,60 21 Demarcação
ou redemarcação de lotes, por m² 1,10 22 Levantamento
planialtimétrico da área, por m² 1,10 23 Avaliação
de imóvel: 23.1 Avaliação
de imóveis até 100,00m² 308,00 23.2 Avaliação
de imóveis acima de 100,00m² e até 500,00m² 625,00 23.3 Avaliação
de imóveis acima de 500,00m² 1.232,00 24 Numeração
de prédio, por unidade. 52,00 25 Alinhamento,
por metro linear. 10,50 26 Fiscalização/Multa
de edificações, para efeito da regularização de obra feita irregularmente,
por m² 7,70 27 Expedição
de Alvará de Construção de Ferrovias, por Km 1.293,00 28 Autorização
para exploração de recursos naturais, por mês 411,00 29 Renovação
de exploração de recursos naturais, por mês 411,00 30 Desarquivamento
de Processos Administrativos em geral 22,00 31 Emissão
de segunda via de alvará de construção ou habite-se 42,00 32 Retirada
ou substituição de responsabilidade técnica 22,00 33 Expedição
de atestado, de declaração em geral ou de segunda via de documentos expedidos
em papel comum, por folha. 22,00 34 Assentamento
de posteamento para qualquer uso - por unidade. 22,00 35 Instalação
de máquinas, aparelhos e equipamentos nas vias e logradouros públicos: 35.1 Instalação
de máquinas, aparelhos e equipamentos nas vias e logradouros públicos, por
unidade. 411,00 35.2 Instalação
de máquinas, aparelhos e equipamentos nas vias e logradouros públicos, para
uso e ocupação do solo, por m²/mês. 67,00 36 Redes de
tubulações para fornecimento ou distribuição de esgotos, água, gases,
líquidos químicos ou material tóxicos, por metro linear. 113,00 |
Publicada no
Diário Oficial do Município de Arari – DOM, em 02/10/2017 |
|
Como citar essa Lei: |
ARARI. Lei Municipal Nº
041, de 29 de setembro de 2018.
Dispõe
alterações do código tributário municipal do município de Arari/MA e dá
outras providências à Lei Nº 724 de 26/12/2005. Arari: DOM de
02/10/2017. |
|
Para dirimir dúvidas ou mais obter
informações sobre essa lei, o cidadão poderá entrar em contato com o Departamento
Jurídico da Prefeitura de Arari, pelo e-mail juridico@arari.ma.gov.br ou com a
Assessoria Municipal de Comunicação, pelo e-mail secom@arari.ma.gov.br |